O
presente trabalho vai falar do voleibol, definir o Voleibol como um jogo
desportivo colectivo praticado por duas equipas, sendo constituídas por seis
jogadores de campo e seis suplentes, com o objectivo de enviar a bola por cima
da rede, fazendo-a cair no campo adversário e evitando que ela caia no seu
próprio campo. Onde falaremos do seu historial, Historial do Voleibol, Terreno
do Voleibol, Regras do Voleibol, Fundamentos Técnico-táctico, Posição
base, Deslocamentos, Recepção em manchete, Passes, Passes de bola por cima ou
passe de frente, Passe de costas, Serviço, Serviço por baixo, Serviço por cima,
Serviço por cima, Remate, Remate em apoio, Remate em suspensão, Bloco Sinais
de arbitragem.
Historial do Voleibol
O Voleibol foi criado em 1885, em
Massachussets, por William G. Morgan, responsável pela Educação Física no
Colégio de Holyoke, no Estado de Massachussets, nos Estados Unidos da América.
Este professor de Educação Física, ao procurar criar uma nova actividade que fosse
suave e motivante, que se pudesse praticar no Inverno e que não colocasse
tantos problemas de material e de ocupação como o ténis, inventou uma nova
modalidade, a que chamou de “minnonette” e que deu origem ao voleibol dos
nossos dias. Só mais tarde, é que o nome do jogo foi alterado para Volley-ball.
William
Morgan tentou criar uma actividade de carácter mais recreativo, que se
adaptasse aos seus alunos e aos homens de negócios que frequentavam os seus
cursos e que simultaneamente exigisse um grande esforço e uma movimentação variada.
Ele inspirou-se no ténis, uma vez que permaneceu na sua ideia uma rede a
dividir o espaço de jogo, ao mesmo tempo que o jogo deveria ser jogado num
recinto rectangular, entre duas equipas separadas por uma rede, mantendo uma
bola em movimento, até que esta tocasse no solo, ou fosse batida para além dos
limites do campo.
O
número de jogador não era limitado só tinha de ser igual para ambas equipas. O
sistema de rotação era já usado, para que todos jogadores pudessem servir. Era
pois, um jogo que poderia ser jogado em recintos cobertos ou ao ar livre, por
um qualquer número de jogadores, que não precisavam de material para bater a
bola, pois poderiam fazê-lo com as próprias mãos.
Naquela
altura, o voleibol já contava
com milhões de praticantes espalhados pelos
cinco continentes. O Campeonato Europeu
de Roma, em 1948, foi a primeira
competição a nível internacional e contou com a presença de seis selecções.
Em 1949, na Checoslováquia, disputou-se o I Mundial
masculino, dando a largada para uma série de torneios em todo o mundo. Enfim,
firmou-se como desporto competitivo ao ser incluído entre modalidades
olímpicas em 1964. Hoje, a FIVB tem cerca de 163 países filiados, quase
100 milhões de jogadores inscritos e pode ser considerado, em muitos
aspectos, a maior federação desportiva do planeta.
O
voleibol é um jogo desportivo colectivo, praticado por duas equipas, cujo
objectivo é enviar a bola por cima da rede, fazendo-a cair no campo adversário
e evitando que ela caia no seu próprio campo. Cada equipa é constituída por
doze jogadores, sendo seis efectivos e seis suplentes.
O
campo é rectangular (18mx9m), delimitado por duas linhas laterais e duas
finais, e é dividido ao meio por uma linha central, sobre a qual se situa a
rede. Esta deve ser colocada a 2,24m de altura, para os jogos femininos e 2,43m
para os jogos masculinos.
Rotação
- Após cada serviço ganho, a equipa em causa executa a rotação na direcção dos
ponteiros do relógio, isto é, a rotação é efectuada segundo a seguinte
sequência de posições: 1, 6, 5, 4, 3, 2, e o jogador da posição 6 tem que estar
atrás do jogador da posição 3 e entre os jogadores das posições 1 e 5; o
jogador da posição 5 tem que estar atrás do jogador da posição 4 e à esquerda do
jogador da posição 6; o jogador 1 tem que estar à direita do jogador 6 e atrás
do jogador 2.
Pontuação
- As partidas de voleibol são disputadas à melhor de cinco sets, e vence quem
primeiro ganhar três deles. Um set consiste num conjunto de 25 pontos mas, para
que termine é necessário que uma das equipas tenha uma vantagem de pelo menos
dois pontos (exemplo: 25-23; 27-25). No entanto, se houver igualdade a dois
sets, o 5º set será disputado até aos 15 pontos acabando sempre com uma
diferença mínima de dois pontos.
Número
de toques - A cada equipa só é permitido realizar três toques e a cada jogador
não é permitido realizar dois toques consecutivos. Esta regra é alterada quando
há uma situação de bloco, isto é, quando um jogador efectua a acção técnica de bloco
pode realizar outro toque logo de seguida e consequentemente a equipa nesta
situação poderá optar por dar quatro toques. Se a bola for tocada, por um
jogador, em duas partes distintas do seu corpo é falta, excepto, por exemplo,
na recepção (em manchete) ao serviço da equipa adversária.
Área
da linha dos 3 metros - Um jogador só pode realizar acções técnicas (remate e
bloco) acima do bordo superior da rede se a chamada for realizada à frente da
área da linha dos 3 metros e se estiver nas posições 2, 3 ou 4. Caso isto não
se verifique o ponto é da equipa adversária.
Bola
fora - A bola é considerada fora quando toca fora dos limites do terreno no
chão ou num objecto. Se cair na linha é considerada como bola válida.
Violação
da rede e da linha de meio campo - Tocar na rede ou passar com um ou dois pés
para além da linha divisória do meio-campo é falta (a linha divisória pode ser
pisada, mas nunca ultrapassada).
Substituições
- São permitidas seis substituições por equipa e por “set”. O acto de
substituição só pode ocorrer com o jogo parado e com a autorização prévia da
equipa de arbitragem. O jogador só pode entrar no terreno de jogo após a saída
do jogador a substituir. Só é permitida uma vez por “set” a reentrada para o
lugar do colega que o substituiu. Existem ainda as trocas do “libero”,
abordadas de seguida.
Faltas
No
voleibol existem alguns gestos que só podem ser executados com determinadas
partes do corpo e existem limitações quanto às acções em jogo.
Toques
da equipa
-
O primeiro toque da equipa é o único onde é permitido dar dois toques ou
transportar a bola, desde que aconteçam na mesma acção. Nos restantes toques, a
bola deve ressaltar claramente do corpo, principalmente nos gestos de ataque.
-
A bola pode ser tocada em qualquer parte do corpo em todos os gestos técnicos,
excepto no serviço.
Serviço
-
O serviço tem de ser executado atrás da linha final, no espaço compreendido
entre o prolongamento das linhas laterais. A bola tem de ser lançada
previamente e batida com qualquer parte de um membro superior.
-
A bola pode tocar no bordo superior da rede no serviço, desde que transponha o
espaço entre as varetas e passe para o campo do adversário sem tocar em nenhum
jogador da equipa que serve.
-
Quando um jogador está a executar o serviço, os restantes colegas e adversários
têm de estar dentro do campo na ordem correcta de rotação.
Rede
e linha central
-
Nenhum jogador pode tocar na rede durante a acção de interceptar a bola.
-
O blocador pode invadir o espaço contrário por cima da rede, depois do terceiro
toque da equipa adversária ou sempre que algum jogador execute um ataque.
-
A linha central divisória pode ser pisada, mas nunca ultrapassada.
-
Os jogadores defesas (posição 5, 6 e 1) só podem atacar a bola acima do bordo
superior da rede, desde que o último apoio seja feito antes da linha de ataque
Uma partida de voleibol não possui um tempo determinado. Ela é
constituída por sets (jogos até aos 25 pontos), como descrito nas regras acima
sobre a pontuação. O jogo começa com o serviço realizado por um jogador de uma
das equipas.
Fundamentos
Técnico-Tácticos
Objectivo:
Permitir que o jogador se desloque rapidamente em todas as direcções e possa
adoptar a técnica mais adequada em função da trajectória da bola, bem como o
seu posicionamento táctico.
Procedimentos:
·
Colocar os apoios (pés)
ligeiramente afastados, à largura dos ombros;
·
Flectir ligeiramente os braços à frente
do corpo
·
Inclinar o tronco à frente;
·
Flectir ligeiramente os joelhos;
·
Dirigir o olhar para cima e para a
frente (possível trajectória da bola).
Objectivo:
Permitir o rápido posicionamento em campo, mediante a trajectória da bola e da
função específica de cada jogador.
Os
deslocamentos são movimentos de locomoção dos jogadores determinantes na
realização correcta dos gestos técnicos.
Procedimentos:
·
Partir da posição base;
·
Olhar a trajectória da bola;
·
Utilizar o “passo caçado” (não cruzar os
apoios);
Recepção
em manchete
Manchete é um gesto técnico que se utiliza para
receber uma bola que vem da equipa adversária em trajectória baixa, por isso,
manchete é denominada, também, recepção baixa na qual o jogador contacta a bola
por meio do antebraço, permitindo efectuar uma recepção mais segura.
Procedimentos:
·
Um pé ligeiramente avançado em relação
ao outro e ambos afastados à largura dos ombros
·
Pernas flectidas;
·
Ligeira inclinação do tronco à frente;
·
Estender e unir os braços, com as “mãos
dadas”, uma por cima da outra;
·
Dirigir o olhar para a bola;
·
Contacto com a zona média dos
antebraços, acompanhado da extensão das pernas e por uma ligeira elevação dos
braços.
O passe de bola por cima permite passar a
bola aos companheiros de equipa. para efectuar o passe de bola por imã, deve
proceder da seguinte forma:
·
Fixar os olhos na bola;
·
Braços flectidos, ficando os cotovelos
mais altos do que os ombros;
·
Pernas flectidas, pés afastados e
colocados à largura dos ombros
·
As mãos devem estar acima e à frente da
testa
·
Contacto com a bola à frente da testa
com os dedos bem afastados e cotovelos orientados para afrente;
·
Impulsionara bola apenas com os dedos:
·
Extensão dos braços e das pernas no
momento do contacto.
Nesse tipo de passe, o passador pasa a
bola por cima e para trás para que um dos seus colegas efectue o remate. Para
efectuar esse tipo de passe, de proceder da seguinte forma:
·
Extensão do corpo;
·
A bola é tocada através do plano da
cabeça;
·
Após o passe, o jogador deve virar-se
rapidamente para ver a sequência do jogo.
O serviço é um gesto técnico que se
utiliza para colocar a bola em jogo. O jogador que serve coloca-se em qualquer
ponto da zona de serviço sem pisar na linha do fundo, em seguida bate a com a
mão fazendo-a passar para o campo adversário, por cima da rede.Os tipos de
serviço são: o serviço por baixo e o serviço por cima.
Procedimento:
·
Perna do lado que serve ligeiramente
recuada, estando o peso do corpo mais sobre a perna que está mais adiantada;
·
Agarrar a bola à altura da cintura, com
a mão do braço contrário aquele que vai realizar o batimento;
·
Ligeira inclinação do tronco à frente;
·
Manter o braço de batimento estendido
durante o movimento de trás para a frente;
·
Zona de contacto com a bola é a palma da
mão (mão rígida e dedos unidos);
·
Bater a bola abaixo da linha de cintura
com um gesto balanceado e definido.
Procedimentos:
·
A perna contrária ao braço de batimento
avançada;
·
O tronco dirigido para o campo
adversário;
·
Segurar a bola à frente com a mão
contrária à do batimento e à altura do ombro;
·
Armar braço de batimento - puxar o braço
à retaguarda com a mão aberta (o braço e antebraço formam um ângulo inferior de
90º);
·
Lançamento da bola na vertical;
·
O batimento na bola deve ser feito com a
mão bem aberta e dedos unidos, realizando uma pancada seca;
·
Passagem do peso do corpo para a perna
da frente.
Os remates servem para finalizar a jogada
e introduzir a bola no campo adversário. Os tipos de remate são: remate em
apoio e remate em suspensão.
Procedimento:
·
Olhar dirigido para a bola;
·
Preparação do braço que vai efectuar o
remate;
·
Braços em extensão no momento do
contacto com a bola;
·
Contacto com a bola com a palma da mão
tensa;
·
Batimento imprimindo uma trajectória
descendente;
·
Transferência do peso do corpo para o
apoio mais adiantado.
Procedimento:
·
Iniciar a corrida de aproximação quando
a bola atinge o ponto mais alto da sua trajectória;
·
Executar 1 a 3 passos de balanço,
oblíquos à rede, seguidos da chamada (deve ser feita a 2 pés com início do
apoio pelo calcanhar);
·
Fazer o último apoio com o pé contrário
ao do braço rematador;
·
Flectir as pernas, inclinar o tronco à
frente e estender os braços à retaguarda;
·
Executar impulsão vertical com extensão
dos da perna simultaneamente à elevação dos braços;
·
Flectir o braço que bate a bola, com a
mão ao nível da cabeça, dedos estendidos e unidos.
Procedimento:
·
Braços em posição alta;
·
Palmas das mãos viradas para a rede;
·
Dedos afastados;
·
Olhar dirigido para a bola;
·
Em função do ponto de remate, efectuar
deslocamento paralelo à rede sem cruzamento dos apoios, mantendo os MI em
flexão;
·
Saltar com os braços em completa
extensão, ligeiramente oblíquos em relação à rede, colocando-os na área de jogo
do adversário;
·
Com as mãos afastadas em flexão, tentar
cobrir a maior superfície de rede possível;
·
Contactar o solo com flexão das pernas,
sem deixar de ver a trajectória da bola.
Após
a realização do trabalho, conclui-se que o voleibol é um jogo desportivo
colectivo praticado por um grupo de pessoas nomeadamente por duas equipas
constituídas por seis jogadores de campo e seis suplentes, com o objectivo de
enviar a bola por cima da rede, fazendo-a cair no campo adversário e evitando
que ela caia no seu próprio campo. O jogo começa com um serviço realizado por
um jogador de uma das equipas, e é constituído por sets e são disputados em 3
ou 5 sets, isto é, vence quem ganhar os três dos cinco sets ou dois dos três
sets.
Este
desporto tem um papel fundamental na vida das pessoas pois contribui muito de
forma significativa no bem-estar dos praticantes, fazendo exercícios físicos, e
melhorando a saúde. Foi muito importante investigar e trazer este trabalho
científico, aumento o nosso conhecimento acerca deste maravilhoso desporto.
Bibliografia
VIEIRA, Silvia, Vôlei, História do
Esporte, Educação Física, Editora: Casa da Palavra , 2007,
Voleibol, história, regras e
curiosidades, Ed. Infantil , Ensino fundamental, Médio e prodigalizaste, 2015
FIVB: The Volleyball Story»
(http://www.fivb.org/TheGame/Volleyball_Story.htm). Fivb.or
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