segunda-feira, 15 de abril de 2019

Análise do processo da gestão da comunicação - TRABALLHO FEITO




 
Índice






CAPITULO I

1. Introdução

Análise do processo da gestão da comunicação, tem como objectivo de nos facultar uma comunicação compressível e saudável, pessoal assim como na sociedade. E importante a comunicação dentro ou fora de casa, organização, bem como na administração gestão da comunicação pública, tanto em casa, como no trabalho ou na vida social, é cada vez mais determinante comunicar. Hoje em dia, a arte de comunicar assume-se como uma vantagem competitiva, num mundo altamente concorrencial. Para muitos, a comunicação não passa de uma áspera gritaria inexpressiva. Tanto as pessoas, como os órgãos de comunicação social, despejam quilos e quilos de palavras, em vão, visto que muitas vezes as mensagens não chegam.
Que apresenta-se como um tema de extrema amplitude e pretensão em:
Um primeiro momento. Essas tendências em torno da inovação nos serviços ocupam um lugar no coração da competitividade das empresas, com uma constante adaptação em um ambiente turbulento, que requerem fluxo contínuo de novas ofertas.
Para que exista efectivamente comunicação, é fulcral que exista uma correspondência entre o que é emitido e o que é recebido. O emissor deve codificar as suas mensagens de tal modo, que estas, sendo perfeitamente transmitidas, serão descodificadas pelo destinatário, o receptor, de modo a atribuir-lhes o mesmo significado”. Caso isso, não aconteça, pode originar deficiências na codificação, deficiências ao nível do canal, entre outros obstáculos comunicacionais.
Estrutura do projecto é a introdução, justificativa, objectivos: geral e específico, o primeiro capítulo: revisão de literatura: comunicação, segundo capitula: metodologia, tipos de pesquisa, o desenvolvimento, e por fim o terceiro capítulo: referências bibliográficas.

1.2.Problema

Porquê que mesmo que exista uma vontade de comunicar, isso não é suficiente? Porque para que exista uma comunicação e, será necessário fazê-lo através dos canais e meios de comunicação mais adequados e de forma correcta na administração.


1.3. Justificativa

O motivo que mi levou-a escolher este tema, é de quer entender ate que ponto o processo da gestão da comunicação feita na administração, procurando perceber na verdade como e que é importante a comunicação, individual, na administração e na sociedade actual. E na sociedade com a comunicação obtemos o conhecimento de várias maneiras com a comunicação verbal, gestual, em busca de uma gestão plausível e compressível.

1.4.Objectivos

1.4.1.Objectivo Geral

Ø  Analisar a gestão do processo da comunicação na agência nacional do desenvolvimento.

1.4.2.Objectivos Específicos

Ø  Identificar os fluxos formais e informais compõem o contexto da comunicação.
Ø  Indicar as formas da gestão do processo da comunicação.
Ø  Explicar a importância da gestão da comunicação.

1.5. Hipóteses

Os Canais de Comunicação Internos e Externos utilizados influenciam o desempenho de Comunicação. As Barreiras à Comunicação influenciam o desempenho dos Gabinetes de Comunicação. A frequência na elaboração de material promocional influencia o desempenho dos Gabinetes de Comunicação. Os Meios de Comunicação influenciam o desempenho dos Gabinetes de Comunicação.Com a formulação das hipóteses apresentadas, pretende-se determinar a perspectiva funcionalista dos Comunicação dos Institutos, perceber a importância da Gestão da Comunicação, perceber como se organizam os processos de comunicação e compreender as características e os recursos que emergem aos Gabinetes de Comunicação.




CAPITULO II

1.Revisão de literatura

Desenvolvimento de Novos Serviços (DNS) pode ser definido, na literatura, como “um conjunto de actividades, acções e tarefas que movem um projecto desde a fase da geração da ideia de um novo serviço até seu lançamento.
A partir desta constatação, recortar o tema para um conhecimento direccionada à forma como a gestão da comunicação ocorre nas agências reguladoras pareceu última rica fonte de estudo. Em acréscimo, a pesquisa empírica possibilitou verificar como comportam-se em ambiente de intensa produção de conhecimento, onde há conflitos de interesses constantes, norteados por políticas públicas e de governo e, ao mesmo tempo, é formado de uma sociedade civil cada vez mais crítica e participativa.

2.Comunicação

Segundo Oliveira (1984) A comunicação é um processo de transferência de informações, ideias, sentimentos ou conhecimentos entre duas ou mais pessoas. Em todos os lugares, influi directamente no desempenho das pessoas. Ao estudá-la, é possível verificar quais são os objectivos individuais, colectivos, com os envolvidos actuam e como estão estruturados os relacionamentos internos e externos.
O foco do trabalho está em uma comunicação que enfatiza todos os níveis da
Organização; os fluxos de sentidos são reconhecidos pelos gestores; onde todas as acções estão integradas e baseadas nas mesmas directrizes; que cria arenas de interlocuções entre os atores; que é facilitadora de todos os processos fazendo com que ocorram com eficiência; e que assume uma dimensão estratégica e de gestão de conhecimento.




CAPITULO III

Metodologia

A metodologia utilizada neste estudo, subdivide-se em duas partes: o enquadramento teórico da temática abordada, com base na literatura científica e o estudo empírico, a investigação exige uma fundamentação teórica, com base em obras literárias, artigos nas áreas da Gestão e da Comunicação, para que desta forma o estudo esteja devidamente fundamentado e referenciado. A gestão da rede colaborativa, no contexto do processo de DNS, é uma área de pesquisa nova e, por isso, pouco explorada. O presente estudo adoptou a pesquisa Qualitativa uma vez que é considerada a mais adequada para fornecer em profundidade o entendimento desse novo fenómeno. A primeira fase da pesquisa envolveu um estudo exploratório nos projectos a abordagem deste estudo enfatiza a comunicação como uma ferramenta estratégica de produção, distribuição e consumo de informação, como também de gestão do conhecimento voltada para o alcance dos objectivos organizacionais e ampliação de sua visibilidade na sociedade.

Tipo de pesquisa

Para alcançar o objectivo proposto foi utilizada a classificação apresentada por (Vergara.
1996), Que qualifica uma pesquisa em relação aos seus fins e meios. Quanto aos fins, a
Pesquisa foi descritiva, explicativa e aplicada. Já quanto aos meios, utilizou-se dos recursos
Documental, bibliográfico, estudo de caso. Foi realizada uma pesquisa descritiva com a exposição de conceitos sobre a gestão da comunicação, regulação de mercados e, especificamente, sobre a regulação em saúde suplementar que serviu de base para a explicação das características da gestão da comunicação na agência. Sua característica explicativa esclareceu quais factores influenciaram na gestão da comunicação voltada para regulação em saúde suplementar e destinada a uma sociedade construída na informação. Foi também considerada aplicada, já que o estudo se propôs à finalidade de resolver um problema concreto, com o compromisso de propor soluções baseadas em situações reais e actuais e que poderão ser desenvolvidas conforme o interesse da instituição em análise. Quanto à pesquisa documental, fez-se uma investigação nos documentos existentes em outros órgãos do governo como leis, resoluções normativas, anais, regulamentos, ofícios, memorandos, comunicações informais, filmes, entre outros que estornaram disponíveis no decorrer do trabalho. A pesquisa bibliográfica fundamentou-se, no aspecto teórico-metodológico, em uma investigação sistemática em livros, revistas, jornais e redes electrónicas, utilizando tanto materiais de fonte primária como secundária e materiais.

2.1. A gestão da Comunicação na Sociedade da Informação

As mudanças que ocorreram na gestão da comunicação causadas pelos avanços tecnológicos, que ampliaram a capacidade de troca desinformação e alteraram a sociedade no sentido de passar a exigir das organizações um posicionamento comunicacional voltado às novas exigências sociais. O indivíduo tornou-lhes crítico, participativo e possuidor de uma quantidade muito grande de informação a seu dispor e sem tempo para processá-la. Os consumidores, por sua vez, estão mais conscientes de seus direitos e activos no processo de consumo. O fortalecimento da sociedade, oriundo dessas transformações de mercados, nos quais mecanismos de oferta e demanda não são suficientes para equilibrá-los.
A forma estratégica que a gestão da comunicação assumiu para atender à sociedade da informação; o surgimento do conceito de comunicação pública como reflexo da mudança de percepção da sociedade; a função da comunicação de governo; a importância da comunicação e de suas ferramentas na gestão do conhecimento; a construção da sociedade da informação e o seu fortalecimento; abordar a regulação dos mercados como consequência deste fortalecimento.

2.2.Comunicação como Ferramenta Estratégica

Segundo (BUENO, 2004) A gestão da comunicação nas empresas, que mudou nos últimos anos como consequência do aumento da competitividade dos mercados, passou a ser reconhecida como estratégica em uma sociedade produtora e receptora de uma imensa quantidade de informações, constantes e em tempo real. Há um consenso entre os especialistas de que o mundo contemporâneo, e em especial os das organizações, tem sido abalado pelo processo crescente de globalização dos mercados das ideias, pela revolução causada pelas novas tecnologias, pela desgasificação do processo de produção e pela valorização do espírito de cidadania. Para (BUENO, 2004) Ao mesmo tempo, o desenvolvimento tecnológico intensificou os fluxos desinformações e a valorização do conhecimento. A conjuntura contemporânea, marcada pela globalização, pelas novas tecnologias de comunicação e informação, bem como pela valorização estratégica da articulação de variáveis culturais, exige que os estudos de comunicação organizacional assumam uma maior complexidade, tendo em vista a necessidade de se trabalhar com os diferentes vectores de produção e consumo presentes no mundo actual: o aceiramento da concorrência, a segmentação de mercados, de públicos e da média, a introdução de novas tecnologias que permitem oferecimento em tempo real, a participação vital do consumidor na produção e a necessária articulação com o ambiente cultural – tanto aquele que se refere à dimensão local, quanto o que cultural – tanto aquele que se refere à dimensão local, quanto o que se refere às dimensões regionais, nacionais ou mesmo. (PEREIRA e HERSCHMANN, 2005) Mesmo diante deste cenário social que requer uma gestão da informação mais integrada com os objectivos institucionais, muitas organizações ainda praticam comunicação de forma fragmentada, em departamentos estanques, como assessorias de imprensas, área de promoções, marketing, cerimonial e informática.
A comunicação se torna um elemento importante de inteligência empresarial usufruindo das novas tecnologias, dos bancos de dados inteligentes, das novas médias e maximizando a relação entre os atores do sector. Neste contexto, a comunicação depende de uma política comum para toda a empresa e seu panejamento deve ser centralizado. É necessário que a comunicação “seja definido com base em uma política comum, com valores, princípios e directrizes que se mantenham íntegros e consensuais para as diversas formas de relacionamento com os seus públicos de interesse.”
Para (BUENO, 2003, p. 9) Um aumento acelerado da circulação de informações e a certeza de que a imagem da organização é construída pelas diferentes leituras feitas pelos públicos que se relacionam camela tornam o processo de comunicação cada vez mais complexo. Esta transformação que ocorre na forma de gerir a comunicação é retratada como a passagem das definições tácitas para as acções estratégicas.
A comunicação como inteligência empresarial não pode fazer concessão ao improviso. Apoia-se em metodologias, em pesquisas, em desenvolvimento de teorias e conceitos a serem aplicados a novas situações; apoia-se, sobretudo, na necessidade imperiosa de dotar a comunicação de um novo perfil: a passagem real do tácito para o estratégico. (BUENO, 2003, p. 15).
A comunicação integrada é um processo único onde todas as áreas que se relacionam com o público trabalham suas acções de forma coordenadas. É a administração da comunicação e da imagem por uma gerência internacional que desenvolve o panejamento estratégico da imagem, gerência a comunicação simbólica, a comunicação programada, as questões institucionais e os sistemas de objectivos. O bom funcionamento do sistema de comunicação integrada depende da participação de seus componentes nas decisões estratégicas e do envolvimento do alto escalão nos seus processos comunicacionais.
O sistema de comunicação integrada de Neves (2000) é representado pelos seguintes
Elementos:
Planeamento estratégico da imagem – centralização das informações e das pesquisas para identificar as questões que precisam ser administradas; Gerência de comunicação simbólica – harmonia dos elementos de identidade com o objectivo de proteger os atributos de imagem da empresa entre eles o discurso Institucional e os programas;
Gerência de comunicação programada – desenvolve os planos de acção e programas para os diversos públicos com o objectivo de coordenar a integração dos movimentos Tácticos, integrar a comunicação e o marketing e unificar o discurso;
Manejamentos (gerência de questões) – correspondem as intervenções do poder Público, polémicas, celeumas, campanhas, acções e reacções da opinião pública.
Dividem-se em questões relacionadas com a imagem e as relacionadas com as Questões públicas e;
Gerência do sistema de objectivos – define os objectivos que precisam ser perseguidos,
Analisa feedback e mede os avanços.

2.3. Comunicação Organizacional

Segundo (BUENO, 2003; GAUDÊNCIO, 2002). A comunicação organizacional o conceito abrangente, data dos anos oitenta em diante. Até este momento, as actividades eram percebidas e desenvolvidas deforma isolada, por departamentos e profissionais sem qualquer tipo de vinculação. É possível identificar cinco marcos na evolução do conceito. Até a década de setenta, as actividades eram fragmentadas e residuais. A partir desse momento, iniciou-se a implantação de uma cultura de comunicação, fruto do surgimento dos primeiros profissionais da área oriundos dos cursos de comunicação. No final da década desatenta, há a ênfase nos valores do associativismo e da solidariedade. Os anos oitenta representam a época em que a comunicação ganha status nas organizações e passa a ser uma área de trabalho profissionalizada, principalmente com a vigência do regime democrático, que exigiu uma postura das organizações mais estratégica e posicionada. Na década de 90 conceito se refinou e passou a ser visto como estratégico para as organizações, constituindo-se-me processo integrado que orienta o relacionamento com os públicos. A partir deste marco, a comunicação organizacional passa a ser um intérprete dos efeitos da globalização e da sociedade mais organizada. (BUENO, 2003; GAUDÊNCIO, 2002). Entre suas funções, a comunicação organizacional contribui para a definição e concretização de metas e objectivos e possibilita a integração e o equilíbrio interno (PIMENTA, 2002). Gera consentimento, produz aceitação por meio da comunicação Expressiva-emocional, ajusta a comunicação informativa e geradora de conhecimento e é fruto das atitudes, valores e normas. (GAUDÊNCIO, 1986) Pimenta (2002) apresenta a comunicação como um sistema que permite à organização
Interagir com o ambiente sociopolítico, o econômico-industrial e o interno. Seu carácter multidisciplinar se deve à necessidade de acompanhar as transformações tecnológicas e culturais, associadas ao aumento da complexidade dos produtos. Já Gaudêncio (1986) propõe a sonorização como condição fundamental.
Definição dos limites dos comportamentos e actos comunicativos, a fim de se garantir a eficácia na implantação do sistema de comunicação. A classificação dos actos comunicativos tem a finalidade de dar cobertura a todos os aspectos que integram a fenomenologia da
Comunicação e rescaldar as situações geradas pela teoria do consentimento, aplicada às organizações.” (GAUDÊNCIO, 1986, p. 85). Em sua proposta, a comunicação organizacional.
É composta pelas áreas de comunicação cultural, colectiva e pelo sistema de informação:
Comunicação cultural – relaciona-se com a cultura organizacional e os comportamentos comunicativos e, mais directamente, com os ruídos, canais, níveis, fluxos e redes comunicativas. Sua área de actuação abrange os estudos das comunicações formais e informais; os fluxos, os níveis e os laços de comunicação; Análise de pesquisas sobre o clima organizacional para o seccionamento de estratégias; análise dos ruídos da comunicação formal; estudo das habilidades comunicativas das fontes, receptores e canais; e análise e pesquisa do universo vocabular do meio interno.
 Comunicação colectiva – relaciona-se com os públicos internos e externos, e mais directamente, com a identidade visual, jornalismo, relações públicas empresariais e governamentais, marketing cultural, publicidade comercial/industrial e institucional e editorarão. Sua área de actuação abrange projectar um conceito adequado às organizações, gerir as formas de comunicação, desenvolver o trabalho em equipe, desenvolver os valores básicos, projectar a ideologia da organização, racionalizar formas de comunicação, traduzir as mensagens e acompanhar e influenciar o meio ambiente.
Sistema de informação – relaciona-se com a selecção, tratamento, armazenamento, disseminação e prospecção em todo o sistema organizacional. Nesta perspectiva, o sistema de informação para a comunicação organizacional está restrito às necessidades de informação que subsidiam o corpo gerências.

2.4.Comunicação Pública

A comunicação pública origina-se do processo de democratização da sociedade e na forma actuante da sociedade civil nos espaços públicos. Sua análise não se limita à comunicação de governo, mas à valorização de um espaço comunicacional, em que a cada distorce-se mais importante representar todos os sectores da sociedade.
Brandão (MATOS, 2005) distingue comunicação governamental, política e pública com a seguinte abordagem:
A comunicação governamental é a praticada por um determinado governo, visando à prestação de contas, o estímulo para o engajamento da população nas políticas adoptadas e o reconhecimento das acções promovidas nos campos político, económico e social.
A comunicação pública, ao contrário, se faz no espaço público, sobre tema de Interesse público.
É a informação cívica e que inclui para (MATOS, 2005, p. 11)
O conceito de comunicação pública ainda é pouco difundido, mas pode ser entendido como a comunicação praticada nos espaços públicos democratizados, junto aos diferente Sectores da sociedade, tanto por governos quanto pelo terceiro sector e a sociedade em geral, e Que visa o interesse púbico. O fluxo nas relações entre estado e a sociedade envolve o cidadão das formas mais variadas, onde Estado, governo e Sociedades desenvolvem o processo de comunicação debatendo, negociando e tomando decisões relativas à vida pública. O papel da comunicação pública é servir de interlocutora entre estes diferentes entes sociais.
O interesse público é o seu principal foco e, para isso, torna-se imprescindível “Identificar as competências de cada sector, valorizando-se o que cada um tem de melhor, de forma a somar esforços. A comunicação pública tem o desafio de promover a educação com fim social, aproximar os diferentes sectores, e desenvolver instrumentos de prestação de contas, informação e conscientização junto à sociedade”. (OLIVEIRA, 2004, p. 19)


A comunicação pública é um reflexo do crescimento da força da sociedade civil, que ressurgiu durante o processo de democratização com a emergência de movimentos sindicais, dos movimentos de base ligados à igreja católica e do associativismo profissional.
A principal função da sociedade civil refere-se ao exercício do seu papel de influenciadora nos processos de mudanças sociais “para atender às demandas das necessidades emergentes locais, nacionais, regionais e globais. É a luta pela conquista dos direitos à cidadania, da justiça e dos valores sociais.” (KUNSCH, 2004). A efectivação da influência nos processos de mudanças sociais ocorre com a sua participação nas definições das políticas Públicas.
Para Oliveira (2005a), a implementação das políticas públicas ocorre em espaços sociais que são identificados, segundo Scherer-Warren (OLIVEIRA, 2005) como:
Canais institucionais - espaços constituídos nas parcerias entre a esfera estatal e a civil, com atribuições de panejamento e fiscalização; campanhas emergências - realizadas atravessadas parcerias entre sociedade civil, Estado e mercado; acções sociais voluntárias locais – destinadas a combater carências, discriminações ou realizar programas educativos entre as
Populações específicas e; fóruns – que contribuem com reflexões e propostas para a formulação de políticas sociais e públicas. Pereira e Grau nos lembram que espaço público deve ser entendido como o que é de todos e para todos por sua vez, dentro do público, pode-se distinguir entre estatal e público não-estatal. Tal esclarecimento se faz necessário, para que a sociedade entenda que a actuação no espaço público não é de exclusividade do Governo. O espaço público é responsabilidade de todos e requer o engajamento e a participação ampla da sociedade, a fim de que tal espaço se transforme, de fato, num espaço de cidadania. (OLIVEIRA, 2004, p. 188).
 A prática da cidadania está vinculada ao desenvolvimento das relações entre os diversos sectores “pautado na confiança, na credibilidade, na transparência, na ética, na responsabilidade social e no diálogo constante e pode ser construída através da comunicação pública.
Em acréscimo, a comunicação pública também está presente nas acções comunicativas do governo já que consta em seus objectivos elucidar o público sobre seu papel, afirmar sua identidade e imagem, prestar contas de suas actividades e permitir o acompanhamento da política dos órgãos governamentais. A comunicação pública representa o discurso do cenário político e estatal e em seu conteúdo baseia-se a elaboração dos planos e as tomadas de decisões do governo. (ZEMOR MATOS, 2004).

2.5.Comunicação de Governo

Segundo (CAMARGO, 2004, p. 150). A comunicação de governo passa obrigatoriamente pela forma como as instituições públicas se organizam, uma vez que ela obedece ou se ajusta aos parâmetros da administração às dificuldades que o Estado tem de planejar e executar consistentemente suas políticas.
Para Gaudêncio, uma forma das instituições planejarem sua comunicação na
Administração pública é privilegiando os fatos e não as pessoas. Ou seja, “espelhar seus Programas em um leque de funções” comunicação objectiva: ser uma forma de integração e ajustamento interno; ser uma forma de expressão da identidade para incrementar a imagem e a credibilidade; ser a base do lançamento de valores para expressar suas culturas; auxiliar o exercício da cidadania subsidiando o direito à informação; orientar o discurso dos dirigentes; mapear os interesses sociais através de pesquisas de prospecção ambiental; orientar os cidadãos com função educativa, de transmissão de valores, ideias e cargas informativas que sedimentarão o conhecimento do público; democratizar o poder no aspecto político de compartilhando mensagens; auxiliar a integração social através do elo informativo que iguala as condições de participação dos interlocutores no processo comunicacional e; estar a serviço da verdade no desenvolvimento de sua função ética e de ideário dos valores básicos dos cidadãos.
 História estará sempre pronto para condenar o comunicador que coloca como objectivo único à formação da imagem da instituição que trabalha, em detrimento da informação como direito constitucional. O comunicador encontra grandeza de seu papel quando consegue identificar o ponto de equilíbrio entre o direito da sociedade à informação e a formação da imagem da instituição. Que ele não seja Ingénuo, mas também que não perca os escrúpulos. Se não puder consertar o mundo, que pelo menos não perca o senso e não se transforme em mais um censor
Empenhado em decidir o que a sociedade deve e não deve saber por mera conveniência política. (CAMARGO, 2004, p. 150).
Todas as políticas de comunicação dos órgãos da administração federal estão submetidas a aprovações da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica do Governo portarias e instruções normativas.



2.6.Comunicação e suas Ferramentas na Gestão do Conhecimento

Como demonstrado até aqui, o papel da comunicação nas organizações alterou-se nos últimos anos, principalmente com a valorização da difusão de informações, da gestão do conhecimento e com o reconhecimento de que ambas estão em consonância com as demandas da sociedade da informação. Pouca é a literatura que junta as áreas de gestão da comunicação e do conhecimento, embora a maioria dos autores reconheça que sua produção e difusão não são possíveis sem a utilização dos elementos da comunicação, directamente ligada à formação da imagem institucional.
Uma pesquisa sobre o formato da gestão do conhecimento, desenvolvida por reconhece que até hoje não existe uma unanimidade entre os teóricos e muito menos entre as empresas. (FLORIANO, 2005) compreende a gestão do conhecimento constituída por processos organizacionais que possuem quatro pontos centrais: geração, compartilhando, preservação e utilização do conhecimento.
Geração de conhecimento - consequência da interacção da organização com o seu ambiente, da absorção de informações e da sua transformação em conhecimento combinado com as experiências, valores e regras internas. (DAVENPORT e PRUSAK FLORIANO, 2005) Compartilhando do conhecimento - é inerente às pessoas que têm o desejo natural de aprender e de dividir o que sabem, porém, na maioria das vezes, as dificuldades impostas pela estrutura, logística e cultura organizacional os impedem. Essas barreiras podem ser vencidas pelo desenvolvimento da motivação, facilitação e confiança. Ao compartilhar conhecimento, a organização está transmitindo conhecimentos tácitos e explícitos5 através dos fluxos formais e informais de comunicação. (GROTTO FLORIANO, 2005).
Preservação do conhecimento - está intimamente ligada à criação de uma memória organizacional que represente um sistema de conhecimentos e habilidades, preserve e armazene percepções e experiências, além do momento em que ocorrem, para que possam ser recuperadas e utilizadas para gerar novos conhecimentos (PROBST, RAUB e ROMHARDT FLORIANO, 2005). O conhecimento tácito é mais difícil de ser codificado e, portanto, de ser armazenado.



Referencias Bibliográficas

FLORIANO, Paulo Roberto. Gestão do conhecimento em comunidades de prática: a
Experiência da comunidade da construção. In: Portal Terra Fórum. Disponível em:
Www.terra.forum.com.br. Acesso em 14 Fev. 2005.
MONTONE, Januário. Evolução e desafios da regulação do sector de saúde suplementar. In:
Regulação e Saúde: Documentos Técnicos de Apoio ao Fórum de Saúde Suplementar de
2003, Rio de Janeiro, 2004. Vol. 3, tomo 1, p. 9-47.
NEVES, Roberto de Castro. Comunicação Empresarial Integrada: Como Gerências Imagem, Questões Públicas, Comunicação Simbólica, Crises Empresariais. Rio de
Janeiro: Mauad, 2000.
OLIVEIRA, Maria José da Costa. Comunicação pública e os sectores não-estatais. In:
Comunicação Pública. Campinas: Alínea, 2004. PEREIRA, Carlos Alberto Messeder e HERSCHMANN, Micael. Comunicação e novas estratégias organizacionais na era da informação e do conhecimento. In: Comunicação & Sociedade. São Bernardo do Campo: Umesp, 2002. N.º. 38, p. 27-42, 2ª sem.
PEREIRA FILHO, Carlos Eduardo Ferreira. O marco regulatório no sector de saúde
Suplementar: contextualização e perspectivas. In: Regulação e Saúde: Documentos Técnicos de Apoio ao Fórum de Saúde Suplementar de 2003, Rio de Janeiro, 2004. Vol. 3, tomo 1, p. 93-119.
PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação Empresarial: Conceitos e Técnicas para Administradores. Campinas: Alínea, 2002.


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