Índice
Introdução
Ao
se tratar da Teoria contingencial, abordam-se as A Teoria da contingência ou
Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou
na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem
contigencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do
ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos
objetivos da organização. Onde encontramos Origens da teoria da contingência em
administração e Os principais
representantes e suas contribuições.
Teoria da contingência em administração
De
maneira geral, continência significa algo incento ou eventual, que pode ou não
acontecer, é a possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não. Facto incrível
ou fortuito que escapa ao controle , eventualidade
refere-se a uma proposição cuja verdade o falsidade somente pode ser conhecida
pela experiencia e pela evidencia não pela razão.
Chavenato
(chavenato 1983) afrima que a abordagem contigicional salienta que não se atige
a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional,
ou seja , não existe uma forma única que seja a melhor para organizar no
sentido de se alcançar objectivos altamente variados das organizações dento de
um ambiente de trabalho também variado.
Através
da figura acima é possível compreender que a teria da continência aproveita o
conhecimento de diversas teorias e suas contribuições, no entanto a abordagem continêncional
mesmo tendo analisado outras escolas como teoria clássica ou teoria de
sistemas, aceitou suas premissas básicas , mas adaptou-se a outros ternos, pois
nela nada é circunstanciais, ambientais, tecnológicas, económicas, enfim diferem
em diferentes graus de avaliação.
Ilustração elaborada baseada em Chiavenato (2000)
Para
entender melhor esta situação, lembre-se, por exemplo, de como eram as organizações
antes e depois da internet. Um bom exemplo é a educação, como actuam as escolas
antes e depois da internet. Um bom exemplo é a educação a distância é bastante significativo,
as escolas que conseguiram se adaptar as exigências do mercado (ambiente
externo) tiveram que se actualizar e oferecer novas modalidades de ensino entre
elas a educação a distancia, para atender as novas exigências dos
consumidores.
Origens da teoria da contingência em administração
Na
área administrativa, ainda não existia um ideal que se adequasse perfeitamente
às organizações
A
modernização que estava acontecendo nas organizações e no ambiente externo, a
complexidade crescente do ambiente organizacional e as novas tecnologias adoptadas,
necessitava-se de um novo paradigma administrativo em substituição aos
existentes, que já não supriam essa lacuna, as organizações passaram a cobrar
soluções emergenciais.
Várias
pesquisas foram feitas para verificação de modelos organizacionais que fossem
mais eficazes, em diversos tipos de organizações, com o objectivo de questionar
os modelos teóricos conhecidos que são: teórico Clássica, Neoclássica,
Estruturalista, etc.) e seus pressupostos estavam sendo seguidos.
Segundo
(CHIAVENATO, 2003). Não há um único e melhor meio de se organizar, e conduziram
a uma nova concepção de organização: a estrutura organizacional e o seu
funcionamento são dependentes da interface (fronteira compartilha por dois
sistemas) com o 64 ambiente externo (CHIAVENATO, 2003).
Abordagem
ou ênfase e conceito das organizações abordagem contingencial
O
conceito de organização é de sistema aberto, com interacção entre si e com o
ambiente. As características ambientais são variáveis independentes, e as
características organizacionais são variáveis dependentes. A concepção
humanista é de homem complexo, que desempenha vários papéis, caracterizando
estrema dinamicidade do sistema.
Abordagem
ou ênfase e conceito contingencial
A
ênfase recai no ambiente e na tecnologia, sem desprezar as tarefas, as pessoas
e a estrutura, sendo que esta última passa a ser um dos pilares dessa
abordagem, que também é explicativa e descritiva.
A
abordagem contingencial procura analisar as relações dentro entre a organização e seu ambiente, definindo
as relações e os arranjos mais convenientes a partir de suas variáveis.
Os principais representantes e suas contribuições
Na
década de 1960, os sociólogos Tom Burn e G. M. Stalker, realizaram, pesquisas nas
indústrias inglesas para verificar como eram as relações entre práticas
administrativas e ambiente externo. Onde Classificaram as organizações em
mecanísticas e orgânicas.
Paul
R. Lawrence e Jay W. Lorsch, pesquisaram sobre as organizações e o ambiente
organizacional, confrontando ambos, e esse estudo deu origem à Teoria da
Contingência. Concluíram que os problemas encontrados são a diferenciação e a
integração nas organizações. Publicaram em 1967, “As Empresas e o Ambiente:
Diferenciação e Integração Administrativa”.
Joan
Woodward, socióloga industrial pesquisou a avaliação da prática dos princípios
administrativos propostos pelas teorias. Usou como amostragem cem empresas
inglesas de ramos diferentes e classificou a tecnologia de produção em unitária
ou oficina, em massa ou mecanizada e em processo ou automatizada, provando que
a tecnologia vai muito além da produção, influenciando a organização por
completo (CHIAVENATO, 2003).
Conclusão
Diferentes
ambientes levam as empresas a adotar diferentes estratégias, que exigem
diferentes estruturas organizacionais.
Referências biográficas
CARVALHO,
Lúcia Maria, introdução à teoria geral da administração, Maringá 2008.
CHIAVENATO,
Adalberto. Teoria geral da administração Sao Paulo: McGraw-Hill, 1987.
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