PROJETO DE CRIAÇÃO
PARA COELHO DE CORTE.
A carne de coelho é a quarta em produção depois do porco, o gado bovino e as aves. Em 1.992 podía se ter uma idéia da produção em 150.000 toneladas, das quais uma parte importante vinha dos criadouros a nível familiar. Atualmente exíste mais de 300.000 criadouros com uma produção semi-industrial. O valor dietético da carne é muito boa, com um teor de gordura inferior à carne de frango ou de gado bovino, com aproximadamente 21 % de proteínas e baixíssimo teor de colesterol. A pele do coelho é excelente, inclusive a pele branca é a mais procurada. |
Na escala zoológica o
coelho classifica-se dentro da classe dos mamíferos, na família dos lepóridos
e no género dos Oryctogalus, esta espécie cuniculus da Europa, o mediterrâneo
ocidental e norte da África. O coelho doméstico descende diretamente do
coelho selvagem “ Leus cuniculus “. Fazem milhares de anos, o coelho habitava
na Espanha e no sul da França. Mais tarde, foram os monges deste lugar, quem
realmente domesticaram o coelho na idade média, para consumí-lo durante os
períodos de jejúm. Deste então, a França é considerada como o país
tradicionalmente produtor de coelhos. O coelho é um ótimo animal doméstico
para seleção. É limpo, dócil e inteligente. É um animal que desperta muita
admiração e com muita razão, pois é firme e pode sobreviver a todo tipo de
provações. Por causa da sua elevada taxa de natalidade, o coelho foi capaz de
preservar diferentes raças, num constante nivel, apesar da intervençaõ do
homem. O coelho habita em quase todas as regiões do mundo, desde as
desérticas até em zonas polares. As primeiras noticias sobre a domesticação
datam da época do Império romano, quem foram os primeiros que deram o devido
valor como produto ou mercadoría comestível. A origem do coelho doméstico se
explica pelas várias modificações, devido a domesticação e seleção, que o
coelho silvestre foi sofrendo sucessivamente no decorrer do tempo, produzíndo
assim fortes diferenças entre eles. Estas diferenças evidenciam-se mais que
tudo no que diz respeito a estrutura do crâneo, o tamanho corporal, a cor e a
textura da pelagem, e o aspecto das orelhas, mesmo assim diferem em certos
aspectos fisiológicos como o ciclo do cio, que nos domésticos se extende por
todo o ano, afetando assim positivamente na sua faculdade de gerar. Dadas as
características desta espécie em relação a sua precocidade sexual, sua
elevada fecundidade, breve ciclo reprodutivo, grande proliferação e proteína
para a alimentação humana, a cunicultura passou, em poucos anos, da
exploração familiar, que se dedicava a cría ao próprio consumo, a exploração
industrial. Um exemplo clássico desta adaptação e rápida reprodução aconteceu
na ilha de Porto Santo, do arquipélago das madeiras em 1.418. Os portugueses
soltaram coelhos na ilha e multiplicaram-se de tal maneira, que a ilha teve
que ser abandonada pelos seus habitantes. Outro caso se deu na Austrália,
onde os coelhos foram introduzidos pelos ingleses. Os coelhos se
transformaram numa verdadeira peste, até o ponto que introduziram
deliberadamente doenças para acabar com a proliferação de coelhos. Durante a
segunda guerra mundial pode-se concluir, que muitos países onde exístiam
dificultades para a alimentação, incentivou a populaçaõ a se dedicar a cunicultura
num nivel familiar.
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O coelho tem
aproximadamente o tamanho de um gato doméstico adulto, mede uns 40 e 45 cm.
de comprimento do focinho até o rabo. A cabeça é redonda mas a cara
ligeiramente cumprida, o focinho ou nariz bem pequeno eestá localizado numa
pequena zona da pele, nua e sem pelo, húmida, chamada “rhinarium”.
A boca, relativamente
larga, e os lábios formando uma orla, deixando visível os dentes incisivos. A
parte de cima do lábio é mais frontal, mais pra cima a face está coberto por
finos bigodes ou cerdas vibrantes, também perto dos olhos.
Os olhos são grandes e dispostos lateralmente. As pupilas muito proeminentes, têm um campo visual de 360º. É interessante notar que os olhos tem campos visuais que lapelam em 30º na parte da frente e 10º na parte de trás. O coelho possui pálpebras: superior e inferior e um terceiro que se fecha para proteger a córnea durante uma luta ou diante uma núvem de pó. Tanto as pálpebras superior como o inferior possui cílios. O par superior é inusualmente comprido. A característica predominante da cabeça do coelho sem dúvida são as orelhas. Em condições normais as orelhas permanecem rijas ou eretas. Quando o coelho corre ou luta, ou tem medo, as orelhas baixam e seu eixo principal alinha-se com as linhas do corpo, para não dar sorte ao azar. A cabeça está separada do corpo pelo curto pescoço, visível quando está distendido. Os membros dianteiros do coelho são de estrutura fina e delgada. Quando o coelho está agachado, mantêm-se ligeiramente dobrados pelo cotovelo e debaixo do peito. O peito ou tórax está separado pelo abdómem por uma membrana ou diafragma. Dentro da cavidade toráxica, bem protegidos por uma grade óssea de costelas, está o coração e os pulmões. O abdómem inferior tem uma parede de músculos, constantemente contraída para proteger os órgãos que contém no seu interior. A espinha dorsal flexível ou coluna vertebral consta de 7 vértebras cervicais (pescoço), 12 toráxicas (peito) e 7 lombares (tronco). e vértebras sacras e várias pequenas dão suporte ao rabo. A espinha dorsal está unida ao resto do esqueleto do coelho na cintura dos ombros, as costas e a pelvis. Os membros posteriores do coelho são compridos e muito fortes, e na vida cotidiana do coelho do campo ou bosque esta parte é muito importante, durante as fugas. Facilitam ao coelho um ímpetu de velocidade. Os membros exteriores empregam-se também para cavar a terra quando o coelho silvestre prepara sua guarida subterrânea. Na realidade não usa no processo de excavação propriamente dito, mas como pás para fazer desaparecer as sobras de terra que o coelho cavou amontoa atrás do seu corpo. Lança a terra para trás com as patas traseiras a fim de manter libre a entrada da guarida. A luta tem um papel importante na form de viver do coelho macho ou semental. Suas patas posteriores estáo dotadas de 4 dedos compridos e poderosos, armados cada um deles com garras fortes e agudas. Durante a luta, o coelho agarra o outro querendo arrancar as suas tripas, dando golpes como facas com suas patas traseiras. As patas dianteiras, cada uma delas tem 5 dedos, utilizando como armas secundárias, usando-as as vezes para arranhar a cara do adversário. O rabo é bem curtinho, como um tufo de algodão, possui pequenos e flexíveis ossinhos que formam parte da espinha dorsal. Coberta por uma pele suave e densa e as vezes é como um sinal para as coelhas. |
A finalidade de vários
cruzamentos, de seleções intencionadas e as mutações fixadas, o mais
interessante de tudo isto é criar e aperfeiçoar raças, com a intenção de
obter destas reproduções perfeitas. Assim as muitas raças puras que se
conseguem sejam classificadas de acordo com a aptidão, diferenciado-se em
raças produtoras de pele e outra de pelo, mas algumas raças são consideradas
de aptidão dupla, que é o caso das produtoras de pele e pelo, além de sua
carne.
Do mesmo modo,
classificam-se pelo tamanho, peso e volume do animal, diferenciando-se raças
gigantes ( os adultos apresentam um peso vivo mínimo de 5 kg ), raças normais
( onde o peso mínimo varía de 2,5 a 3,5 ) e raças pequenas ( aquelas que não
alcançam os 2,5 kg de peso vivo ).
Antes de comprar um
estoque, é aconselhável para o criador inexperiente que conheça as diferentes
raças. Muitos fatôres influem na decisão final. Para o criador novato, é
aconselhável que comece com uma raça só, pois ao comprar mais de uma raça vai
exigir do criador atenção dedobrada, e pela sua inexperiência ele pode
acarretar muitos problemas. Por isso melhor é ter só uma raça e dedicar-se única
e exclusiva aos coelhos, dando os devidos cuidados, atenção e tempo.
Gigante de Flandes. Peso 6 - 8 kg. Pelo curto, liso, capa cor
cinza-marron, mudando com as diferentes variedades existentes. Cabeça
arrendondada, orelhas compridas e largas, na forma de V com pontas redondas;
erguidas. Papada pequena no macho e maior na fêmea. Esta raça não se utiliza
para a produção industrial, pois sua carne é algo fibrosa, além disso seu
crescimento é lento e são animais pouco rústicos (não agrestes), utiliza-se
como raça para melhorar (cruzamento) o tamanho.
Gigante de Espanha. Peso 5 - 8 kg. Capa cor de leão, (leonado)
sedosa; exíste uma variedade branca. Cabeça grande, grossa. Orelhas compridas
e largas, retas, assimétricas na ponta. Olhos pardos, as fêmeas tem papada.
Belier. Peso 5 - 7 kg. Existem 4 variedades de capa:
cinza, branca, preta e a cinza-clara-manchada. A cabeça tem volume e larga.
Olhos pardos, orelhas mais compridas que o normal, suspenso de cada lado, as
fêmeas tem papadas.
Neozelandês. Peso 4 5 kg. Capa branca, pelo suave
brilhante, pele densa e suave. Cabeça redonda com pescoço curto. Orelhas
arredondadas no extremo e erguidas. Olhos com iris rosa. As fêmeas podem
apresentar uma papada mediana. Sua produção é basicamente de carne, mas a
pele também é vendida.
Azul de Viena. Peso 3 - 5 kg. Pelo cumprido, brilhante,
suave. Capa azul-escuro, uniforma. Nos machos cabeça larga, mais compridinha
e fina nas coelhas. Orelhas largas, bem erguidas, com extremos arredondados.
Olhos com pupila azul oscuro e iris celeste. Raça de
aptidão dupla, sua pele bastante apreciada.
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Azul de Beveren. Peso 3,5 - 5. Pelo espesso brilhante, capa
azul intenso, mais para o cinza. Orelhas estreitas e compridas, retas em
forma de V. Olhos azuis escuro. Raça de carne e pele excelentes.
Leonado de Borgonha. Peso 3,5 - 4,5 kg. Capa cor de leão (leonado),
cabeça larga com pescoço curto. Orelhas cumpridas e eretas. Olhos com iris
marron. Papada pouco desenvolvida nas coelhas.
Normando. Peso 3 - 4,5 kg. Capa cinza-lebre, uniforme,
menos no ventre, onde é um pouco mais escuro; pelo curto, espesso e fino. A
cabeça larga e curta. As orelhas medianas, retas e ligeiramente pontiagudas.
Olhos castanho escuro. O macho e fêmea não possuem papada em nenhum dos dois
sexos. Produção de carne e pele.
Brabanzon. Peso 3,5 - 4 kg. Capa preta com marcas
brancas, exístindo também variedades de outras cores. A marca branca passa
pela cabeça até o nariz e continua até o pescoço. O extremo das patas também
é branco. Cabeça grande. Orelhas enormes em forma de V, largas e caídas
quando repousadas. Raça de dupla aptidão.
Borboleta Francês. Peso 3,5 -kg. Capa branca com
fundo branco e manchas negras, as costas em forma de riscos; tem um circulo
ao redor dos olhos e uma mancha no nariz em forma de borboleta. As orelhas
são pretas. A coxa traseira está cheio de amnchas pretas e se extendem pelo
seu corpo. Olhos castanhos. Orelhas largas bem grossas e retas e meio
separadas. Papada saliente. Existem as variedades inglesa e suiça.
Prateado de
Champanhe. Peso 4,5 kg., cabeça
forte, ligeiramente comprida. Orelhas largas, retas e aredondadas na
extremidade. Olhos castanhos ou pardos. Papada pouco desenvolvida na fêmea. O
pelo é fino, e meio comprido. Capa prateada, existindo diferente tons de
acordo as variedades. Na cara, pelo em parte azul outras brancas ou pretas,
predominando o pelo comprido branco; a obscura tem o rabo e o fim das patas
pretas. A carne é de boa qualidade.
Castorrex. Peso 3,5 kg. A cabeça do macho é mais forte e
menos comprida que da coelha. Orelhas compridas, juntas e com pontas. Olhos
castanhos. A coelha possui papada pequena. Apresenta carencia de cpa ou pelo
comprido; o subpelo é denso e sedoso. Cor castanho, com a banda lateral do
dorso mais escura. A barriga é mais clara, quase branca. Obtiveram-se
variedades de cores pretas, brancas, leonado, etc., a base de hibridações;
estas mantém a cor da raça de cruzamento. A carne é de boa qualidade.
Chinchila. Peso 2 - 3 kg. Cabeça mediana e fina nas
coelhas. Orelhas eretas e inclinadas levemente para trás. Cor
preta-cinza-branca. O pelo é escuro na base; branco e preto no extremo.
Exístem variedades de cores e sua carne é saborosa. ( esta raça não tem nada
a ver com la chinchila dos Andes, mas pelo seu parecido recebe este nome.)
Habana. Peso 2,5 - 3 kg. Cabeça fina, redonda e larga.
Orelhas retas, curtas e pequenas. Olhos castanhos. Não possuem papada. O pelo
curto e brilhante. Cor Habana, não é fácil obter cores uniformes.
Russo. Peso 2 - 2,5 kg. Cabeça curta e larga, mais
comprida nas coelhas. Orelhas finas e curtas, perto uma da outra caídas para
frente. Olhos cor rosa. Não apresentam papada. Pelo curto, espesso e fino.
Sua cor é branca pura, com marcas no nariz, orelhas, patas e rabo preto. Sua
carne é excelente. Desta raça se conseguiu um coelho gigante russo,
características semelhantes mas com maiores medidas.
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Angorâ. Peso 2 kg. Cabeça grande e arredondada. As
orelhas são curtas e separadas em forma de V. Olhos de cor rosa. Corpo
totalmente coberto de pelo, que é comprido, espesso e sedoso; não se vê a
pele. De acordo com a variedade a cor é preta, branca, ( sendo este o mais
apreciado ), cinza, azul escuro, etc.
Já falamos
anteriormente da precocidade que em vários aspectos apresenta esta espécie. A
idade mais apropriada para a reprodução depende de diversos fatôres, como
são, a raça, o sexo, as condições ambientais e a herança genética. As raças
de tamanho pequena, alcançando a maturidade sexual aos 4,5 - 5 meses, as
fêmeas e aos 5 - 6 os machos. Nas raças gigantes para as fêmeas é de 8 meses
e para os machos com um ano. Não é bom que os animais acasalem antes de
alcançar todo seu desenvolvimento somático, como também os que estiverem doente,
devem ser separados.
Assim como nas outras espécies domésticas se
repete de maneira cíclica e regularmente a maturidade e liberação de óvulos -
excepto enquanto dura a gestação, na coelha se produzem óvulos de maneira
contínua ou em turnos, sempre que as condições sejam favoráveis. Desta
maneira, nas coelhas pode-se produzir a fecundação em qualquer momento, basta
não estarem grávidas. A produção de óvulos maduros, assim como a aceitação do
macho, pode-se modificar a causa das variações nas condições ambientais. Para
a liberação do óvulo é necessário a excitação que provoca o ato sexual (coito),
se bem podem também induzir o estímulo análogos provocados artificialmente.
O cio está relacionado com a presença de óvulos
maduros, o que impulsa a fêmea a aceitar o macho para que haja o acoplamento.
As manifestações de cio são discretas; é notório pois elas amontoam-se, se
coçam os queixos contra a jaula e mancam. A vulva varia de aspecto ficando
húmida, de cor ligeiramente roxa e inchada. É nesse momento que deve-se levar
a fêmea ao macho, produzindo-se assim o acoplamento, pois ela não aceita estranhos
na sua jaula e é provável que ataque e o rejeite.
Para que a monta se efetue não devem axistir
fatores externos que possam distrair aos animais. É norma comum presenciar a
monta pelo criador, e uma vez efetuada devem ser separados os reprodutores.
Exístem fêmeas que por motivos vários não se deixam montar pelo macho, como é
o caso das principiantes; o criador pode segurar a coelha na posição correta
para facilitar que o macho acople. Esta é a maneira artificial ou forçada.
Feito isto e procedida a ejaculação, o macho retira-se bruscamente e cai no
chão, perdendo o equilíbrio e gemendo. Na exploração industrial é suficiente
ter um macho por cada 10 fêmeas, este é capaz de efetuar de 2 a 3 cobrições
em meia hora.
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Com o coito se estimula
a ovulação que durará de 10 a 12 horas. Se durante este tempo se produz
alguma situação de stress pode não haver ovulaçaõ. A ovulação pode induzir-se
por meios artificias, graças à estímulo vaginal pela monta de um macho
castrado, mediante vibração vaginal elétricas ou com hormônios
gonadotrópicas. Este método também é usado na inseminação artificial. A
ovulação varía com a idade, com os fatôres genéticos e com o estado
fisiológico do animal, assim como com a estação. Neste sentido, as estações
favoráveis quanto ao número médio de óvulos são a primavera e o inverno,
reduzíndo-se no outono. Com respeito a idade, entre a primeira e terceira
cría cresce no poder de ovulação, da quarta a décima segunda se estabiliza e
descrece a partir desta. No estado fisiológico se refere ao número de óvulos
é maior de 15 dias depois do parto que imediatamente depois deste. Entre os
fatôres genéticos a herança influi no número de ovulações, na porcentagem de
óvulos fecundados e na porcentagem da mortalidade embrionária.
Nesta espécie da
inseminação artificial não está generalizada, pois este método requer pessoal
capacitado assim como instalações corretas, o que aumenta muito os custos. É
interessante, pelo fato de se obter descendentes de machos melhorados e
comprovados. Outra vantagem é que o esperma duma ejaculação pode se fecundar
40 coelhas e evitam-se também possíveis doenças transmissíveis pelo contato
sexual. O esperma se recolhe numa vagina artificial de um manequim de coelha.
Uma vez que se consiga isso, dilui-se e armazena-se nas condições corretas. O
sêmem introduz-se em doses determinadas na vagina da coelha, com uma seringa,
que previamente já foi colocado com os métodos anteriores já mencionados.
Tem lugar de 10 a 19
horas após o coito. O zigoto assim formado recorre o oviduto até o útero,
onde se fixa. Do número de óvulos fecundados
dependerá o das crías.
Dura de 29 a 31 dias em
condições normais. Se o parto se realiza antes dos 29 - 30 dias trata-se
geralmente de abortos. As crías nascem mortas. As causas do aborto podem ser
de diferentes maneiras: da natureza fisiológica devido à alimentação
deficiente ou de fatôres externos, como o stress. Para determinar si as
fêmeas realmente ficaram fecundadas apalpa-se, para perceber a existência de
embriões no colo da matriz. Pega-se a coelha numa superfície plana, com uma
mão debaixo do ventre e com movimentos semicirculares dos dedos polegar e
índice, na região do útero localizam-se pequenos nódulos em forma de rosário,
do tamanho de um grão de arroz, estes são os fetos. A apalpação realiza-se
entre 10 e 15 dias após o acoplamento. Pois se fizermos antes, além de ser
quase imperceptível pode provocar a reabsorção dos fetos; se realizarmos
depois é provaável um despredimento, o que daría lugar ao aborto. Quando a
fecundação não segue a ovulação, quer dizer, quando o resultado do
aparecimentocom um macho estéril ou é devido a monta entre fêmeas, produz-se
o fenômeno chamado prenhidão aparente ou falsa prenhidão. Se manifesta quando
depois de haver existido a fecundação, os óvulos por diversas razões não
evoluíram e voltaram a ser absorvidos. O comportamento da fêmea que sofrem
este fenômeno como as gestantes, também rejeitam o macho. Estes sintomas
desaparecem em 10 dias aproximadamente, depois voltam ao cio.
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Uns dias antes do parto
de 4 a 6, se fará a colocação de um ninho de palha provisório, com estes
elementos a coelha prepara o lugar, protegendo a cría do frio, pois os
filhotes são muitos sensíveis. O parto produz-se geralmente pela noite ou no
amanhecer. Os coelhinhos vão saído um a um, a mãe as libera das envolturas
fetais, que ingere, limpa-os e os envolve no ninho. O parto de toda a camada
dura 3 a 5 horas. Cada coelha pode dar a luz de 1 a 17 caçapo, variando este
número de acordo com a raça, a idade, a fisiología, etc. mas a média é de 7 -
9. Não interessa que o parto seja muito numeroso, pois a fêmea só possui 8
mamilos, sendo este o número ideal de caçapos, para que haja formação da
camada. Quando o parto é numeroso, se procede a repartir os coelhinhos em
excesso a outras mães que acabaram de parir. A introdução de novos animais se
efetua de modo que a nova receptora não a perceba, pois a rejeitaría. Algumas
fêmeas após o parto podem apresentar o fenômeno de canibalísmo, devorando as
crías. Ainda não se conhece com precisão a causa. Por isso é bom cuidar a
mãe, ministrando água e o devido alimento. Se este fenômeo se repete no
segundo parto, a fêmea deverá ser excluída da reprodução.
A secreção de leite da
coelha experimenta variações nos 45 dias que dura. E de acordo com o tempo
vai aumentando até depois do parto até 10mo. dia, experimentando a máxima
produção até 21mo., momento que começa a diminuir. A velocidade com que
diminui vem determinada pelo rtimo de produção, quer dizer em caso de estar
gestante a produção termina aproximadamente no 30mo. dia, mas pode ir até
45to. O leite da coelha possui índices maiores em matéira seca, com proteínas
e gorduras, as crías se desenvolvem rapidamente, duplicando seu peso de
nascimento em 6 -7 dias, quadruplicando em 12 dias.
Consiste na separação
dos filhotes da mãe, de um modo natural entre os 15 e 20 dias depois do
nascimento dos caçapos, quando estes já saem dos ninhos e começam a morder os
alimentos da mãe. Nesse momento serão retirados. A época da desmama se fará
de acordo com o ritmo de produção aplicada, o qual se expõe a seguir. Mas
deve-se ressaltar que a desmama precoce se fará antes dos 20 dias, e no
máximo a mama está nos 45 dias.
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O criador experiente
será capaz de detectar qualquer enfermidade, inclusive até fora da jaula.
Como conhece perfeitamente todos seus animais poderá dizer se estão se
comportando bem. alguns sinais são evidentes. O primeiro sinal é o estado das
fezes, se são soltas, o coelho comeu algo que o provocou dor de estômago. Se
são fedidas, é possível que seja algo aínda mais sério. Este animal deverá
ser separado dos demais e minuciosamente examinado. O coelho saudável deverá
ter o nariz limpo e olhos brilhantes e vivos, a pele plana e suave. Se o
animal ter uma postura arqueada e ficar com os olhos fechados, não está bem.
Deverá ser diagnosticado a causa. Todas as medidas são vitais no processo de
prevenção de doenças, pois é melhor prevenir que curar. Pois para o criador
novato é difícil fazer um diagnóstico, por isso buscará conselhos de um que
seja mais experiente.
O pescoço torto aparece
bruscamente como consequência de uma ferida ou lesão no ouvido interno ou nos
seus órgãos sensíveis. O coelho pode estar com qualquer idade ou sexo. A
cabeça do coelho desviase para o lado, em casos críticos dificulta o
equilibrio do animal movimentando-se em circulos. A ferida foi originada
pelas correrias do coelho ao redor da jaula pelos impulsos do pânico ou outra
excitação. É evidente que o pescoço torto é uma consequência do nervosísmo.
Os casos leves são curados por sí mesmos e em poucos dias, sempre que o
animal se mantenha numa jaula quente e seca com uma alimentação saudável. Os
casos graves são realmente dificeis de se curar e o animal deve ser
sacrificado.
A aparição de qualquer
tipo de caroço ou saliência é motivo para preocupação, e o animal deve ser
separado até que a ferida exploda e cicatrize. Deve se separar a pele do pelo
da ferida. O caroço deve limpar-se com pano limpo com antiséptico, praticando
uma incisão na parte inferior do abcesso. Este corte permite que saia a pús
do interior e cicatrize com liberdade de forma total. A pessoa deve segurar o
animal e outro aperta suavemente o abcesso até que este fique completamente
livre de pús. Esta secreção de ve ser queimada bem longe do lugar onde está a
coelha, evitando assim que se propague ou que haja contato. A ferida deve
lavar-se muito bem e novamente limpado com pano limpo, antiséptico, iodo.
Tratar da ferida aplicando sempre um novo apósito. Quando a ferida cicatrizar
o pelo nasce libremente.
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A hena dos Estados
Unidos pode conter as vezes este tipo de erva que, por sinal só cresce nas
pradarías americanas. Tanto seca como fresca é venenosa para os coelhos. Após
ingerir a hena o coelho pode ficar paralisado. As costas ficam tortas e a
cabeça cai entre as pernas dianteiras. Esta doença também é conhecida como
“cabeça caída” e a gravidade da mesma depende da quantidade de erva venenosa
que o coelho comeu. Nos casos graves, o corpo fica todo paralisado. Nos casos
leves só a cabeça e os músculos do pescoço são afetados. O tratamento é muito
lento e penoso para o coelho. Deve se ministrar alimento com mais frequência
para que tenha energia para combater o veneno.
O resfriado comúm pode
chegar a ser preocupante se não se trata prematuramente. Como ocorre com o
homem, não existe cura milagrosa. Tudo que se pode fazer é tentar que o
animal fique bem confortável. Os coelhos que ficam doentes, espirram e
sacodem as cabeças com intuíto de despejar seus condutos nasais, ele coça o
nariz com as patas dianteiras para tratar de evacuar suas mucosidades. A
pele, na parte interior de suas patas dianteiras ficam empapadas, molhadas e
com o tempo a pele fica rústica. Os espirros podem também reconhecerse como
causa da irritação produzida pelo pó ou ervas. Uma vez superado o resfriado,
o animal deve deve ficar separado, longe da madrigueira principal. É
preferível alojar o paciente em uma jaula quente e seca, sem que exista
corrente de ar. Deve se reduzir a ração de comida em comprimidos e aumentar
em vegetal ou ervas verdes. O uso de gotas nasais é inútil, porque o coelho
expulsa antes que este faça efeito. O melhor é aplicar o remédio com um
pincel, uma mistura de azeite de eucaliptus e óleo canforado. Isto ajuda ele
respirar um pouco melhor e as mucosidades vão saíndo antes de secar criando
barreira. Esta mistura de azeite, óleos pode ser aplicado também nas
superfícies interiores da madrigueira assim como todas as partes que o animal
for entrar. Si o coelho doente é um dos animais distintos da granja, o
criador não deve deixá-lo sem cuidados até terminar a doença, e nunca deixar
um animal doente em contato com outros saudáveis e menos aínda acasalar.
O coelho doméstico é
muito suscetível a pegar esta doença. Esta infecção é mais na parte do
conduto lacrimal. Pode ser causado pelo pó ou corpos extranhos localizados na
zona daquele conduto e que bloqueiam completamente. A bolsa dos olhos se
enche completamente de água, que transborda e corre pela face do coelho.
Geralmente somente um dos olhos é afetado. A pele fica manchada e húmida na
região dos olhos, as vezes o pelo dessa parte, cai e a pele fica inflamada. O
tratamento consíste em banhos regulares com uma solução aquosa de ácido
bórico, e este ácido deve ser aplicado com pano, algodão ou lã bem limpos.
Exístem colírios também. Outras infecções dos olhos, podem ser causados por
correntes de ar, feridas em brigas e outros acidentes. As vezes os
recém-nascidos demoram para abrir os olhos depois da fase normal de 10 dias.
Neste caso é bom aplicar um pouco de ácido bórico e água quente, Durante o
banho, as pálpebras ficam moles e pode abrir-se com uma ligeira pressão dos
dedos.
Esta doença não é comum
nos coelhos, e as vezes acontece decorrente de outra doença. O coelho fica
tão fraco, tão debilitado que não lhe sobram forças para combater a
pneumonía. a mudança brusca de temperatura pode também reduzir a resistência
do coelho. Mas uma boa alimentação e cuidado pode atenuar a doença. O animal
afetado costuma ter a cabeça para trás na luta por respirar melhor. É
possivel que apareçam mucosidades ao redor da boca e nariz, cai o apetite e
mostra-se indiferente a tudo.
As vezes é muito melhor eliminar o animal ao se detectar o mal, mas se este é muito valioso deve se fazer de tudo para curá-lo com injeções e tratamento com o veterinário. O tratamento com remédios caseiros são pouco recomendáveis e o tempo é muito importante, pois eles morrem em poucos dias se não houver cuidado. |
Um jarrete inflamado
não chega a ser uma doença grave, mas se não tratado na primeira fase pode
ser perigoso. A inflamação começa com o esfregar constante das patas traseiras,
estas ficam expostas. A pele fica inflamada e quebra-se facilmente, as vezes
formando escamas que facilita a entrada de outros corpos extranhos. A raça
Rex, talvez seja o mais exposto a esta doença. Os coelhos devem ter um
alojamento corretamente planejado, para que não machuquem esta parte da perna
e a raça Rex tem esta parte um pouco mais finas do que outras raças.
Geralmente os coelhos maiores são mais afetados que os pequenos, pois tem
patas mais finas e muito mais peso para suportar. Os coelhos mais ativos
estão propensos a ter esta inflamação, especialmente os machos jovens e
adultos. Se a inflamação não se tratar rapidamente, pode se extender e ficar
mais séria. O coelho que sofre esta inflamação, fica mais irritado e sua
vitalidade cai. a zona afetada deve se manter limpa em todo momento e deve-se
aplicar pomadas antisépticas. Para evitar possíveis expansões desinfetar e
colocar muita palha no lugar.
É uma infecção
secundária causado por feridas, tumores, abcessos na boca do coelho. Esta
infecção é consequente de dentes ou jenjivas inflamados. O coelho baba,
deixando cair a saliva pelo maxilar inferior pelo peito, manchando a pele. O apetite diminui e o animal fica indisposto.
Procede de sujeiras com
o contato anal e arredores dos órgãos sexuais. A pele fica inflamada nesta
parte, aparecem costras que rapidamente explodem e expandem a pús por todo
lugar. Os coelhos doentes são irritadiços e não devem ser acoplados, pois
podem pasar a doença para outros. A doença não é hereditária, nem contagiosa.
O tratamento consiste em limpar a parte afetada com água boricada, secando
cuidadosamente. Aplica-se em seguida lanolina sobre a pele, esfregando
suavemente. A recuperação do animal é lenta, mas
efetiva.
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Trata-se de outra
infecção secundária, aparece as vezes quando o coelho toma os comprimidos
para as fezes e alimenta-se destes excrementos e enquanto estava infectada a
região anal. A pele da cara e do nariz fica infectadas de bactérias que
causam crostas. O tratamento consiste numa injeção de 150.000 unidades de
penicilina G, procaína no óleo. O coelho pode tornar a pegar a doença até
depois do tratamento, por isso deve se eliminar totalmente a infecção
decorrente da região anal.
Alguns dos vermes que
infectam os coelhos são os mesmos que padecem os cachorros e gatos. Os ovos
destes vermes os coelhos pegam dos leitos ou alimentos contaminados. Quando
um ovo penetra no corpo agarra-se aos órgãos internos, onde incuba. Os vermes
nascidos alimentam-se do que o coelho come, as vezes o verme adulto passa
pelo ânus. Deve-se manter outros animais longe da madrigueira e nunca
permitir contatos com alimentos e leitos. O coelho com este tipo de verme
deve ser separado até ficar bom e o lugar corretamente desinfetado.
Esta doença se designa
também como hinchaço. O coelho afetado passa mal durante horas após a
infecção. Seus pelos se tornam ásperos e embaraçado. Os olhos desviam-se
ficando opacos e sem vida, entumecidos. Com a doença também pode vir a
diarréia. O coelho perde peso, e os mais jovens ficam encurvados. Em casos
extremos semtam-se junto a água, as patas dianteiras pendem dentro dela,
nesta posição vão bebendo pequenos e frequentes goles de água. O estômago se
distende e fica inchado, daí o nome. O fim destes coelhos, infelizmente é a
morte. Os coelhos que chegam a se curar, não ficam imunes a doença. Existem
alguns comprimidos que podem reduzir as consequências desta enfermidade.
As deficiências
dentárias é o resultado de uma má alinhação das inserções dos extremos e
bases dos dentes frontais. Normalmente estes dentes deveriam ser iguais nos
extremos e por isso é bom que desenvolvam normalmente. Se os extremos dos
dentes não coicidem, estes dentes caninos crescem mais do que o devido,
inclusive saem da boca do animal e podem alcançar proporções tremendas se não
se fizer um controle. Um constante ajuste, lixamento pode minimizar o
problema. Nos casos graves o coelho deve ser separado e mais tarde eliminado,
pois sería um sofrimento para o animal o que o impediría até de comer. Esta
deficiência é hereditária. Todos os coelhos que tiverem esta má-formação
dentária devem ser eliminados da cría. A raça Holandês anão é a raça mais
propensa a esta doença, devido a configuração plana da sua cara.
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Afeta principalmente as
fêmeas que se encontram amamentado. Esta doença é causada po uma bactéria
chamada: estafilocócica. As úberes da coelha que cría ficam muito inflamadas
e numa fase avançada da doença pode ficar com os mamilos azuis, inchadas,
duras e granuloso. O tratamento normal é a base de uma injeção dada pelo
veterinário, e a infecção é mais fácil de curar, se detectada no início com
os primeiros sintomas, se deixar avançar a cura é quase impossível e a coelha
deve ser eliminada. Os leitos, ninhos, jaulas e acessórios devem ser muito
bem esterilizados e o animal queimado.
Nenhum coelho doméstico
deve ter pulgas ou carrapatos. O bom andamento da granja deve garantir que os
coelhos sejam limpos e saudáveis, pode que um coelho visitante possa trazer
estes parasítas e deixar a outros coelhos saudáveis. Mas é muito difícil que
um coelho bem cuidado pegue esta peste, mas sempre é bom dar o devido cuidado
e ficar atento. Se o coelho se coçar excessivamente é um indício, e o criador
deve tomar as medidas cabíveis. Exístem lojas e comércios que possuem a droga
certa para a eliminação destes. Não se deve usar nunca pós antisépticos
destinados para outros animais, pois podem ser fortes e causar irritação na
pele do coelho. Os pós anti-pulgas devem ser usados tres dias consecutivos
para garantir que todos os insetos, bem como larvas, ovos, sejam totalmente
destruídos.
É a doença mais
conhecida que ataca os coelhos, também a mais mortífera. O ataque é horrível.
É uma doença virótica e existem muitas controvérsias em torno dela. Alguns
estudiosos dizem que é devido a pulga comum que ataca os coelhos, outros
afirmam que é transmitida pelos mosquitos ou outros insetos voadores.
Algum acidente pode ser
a causa destas feridas. A simples mudança de um lugar para outro ou a queda
em sí do animal, pode ser também a causa. Geralmente o coelho só sofre um
choque, mas se vier a ter um tombo feio, pode até quebrar a pata, quando isto
acontecer rapidamente o animal deve ser colocado num lugar seco e quente.
Deve se observar detalhadamente a extensão da fratura e sua localização
exata. De preferência, estas fraturas não devem ser tratadas na própria
granja, deve-se recorrer a um veterinário qualificado. Além de recompor
corretamente o membro afetado, o veterinário pode também detectar outra
ferida interna e tratá-la, o que não pode ser vista pelo encarregado da
granja. Os cortes e desgarros podem tratarse na granja. Limpar muito bem a
ferida com panos limpos e húmidos em antiséptico, cortando o pelo da região
afetada com uma boa tesoura. Se a ferida for profunda e sangrar muito, e
apesar dos esforços não parar, deve-se imediatamente chamar um veterinário,
para que suture a ferida. É inútil cobrir a ferida com vendas, pois a
tendência é que o coelho roa. Se a ferida se manter limpa e libre de pó e
sujeira, ajudará para que a cicatrização seja rápida.
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Algumas vezes a coelha
come suas crias, no momento de parir. Aínda não se sabe a causa disto, muito
já se estudou mas nada se provou. E algumas comem até depois de 10 dias de
parir. Isto é extremamente decepcionante para um criador novato, mas os
experientes já não dão muita importância. Geralmente se a fêmea está bem
alimentada não se dá este fato. Mas também não é uma regra. Se a coelha
persistir em come-los toda vez que os tiver, é melhor eliminá-la, pois isto
pode ser tornar um vício e dizem é hereditário. Pode também ser retirados os
coelhinhos e dá-los a outra fêmea mãe, se a outra for muito valiosa. Muitas
coelhas jovens que críam comem seus filhotes pelo simples fato de manter o
lugar limpo. Mas elas náo repetem este fato uma segunda vez. Outra causa
também pode ser que, a excessiva manipulação deixe a coelha nervosa e os mate
sem comê-los. Isto é uma falta grave para o encarregado pela sua falta de
cuidado.
Em resumo, tivemos a
oportunidade de conhecer diferentes e várias doenças, e muitas vezes por
causa do encarregado, administrador, por falta de atenção e cuidados
corretos, falta de higiêne ou outros fatores. Portanto concluímos que manter
uma limpeza correta e dedicação nas inspeções destes animais, e particularmente
aos reprodutores. Um criadouro limpo é um lugar
saudável!
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Para se alcançar o
máximo rendiemnto da exploração é necessário fazer um programa que vise as
possibilidades de produção dos animais, e mais por motivos econômicos como
fisiológicos. O ritmo de exploração deve ser sempre o mesmo, assim se farão
acasalamentos regularmente, sempre com os mesmos intervalos. Do mesmo modo se
efetuará a desmama de acordo com o plano estabelecido, bem como a eliminação
dos animais de engorda.
É o sistema mais usado
nas explorações rurais. É neste sistema que se efetua a monta aos 28 dias
após o parto. É o período que compreende entre um parto e o seguinte que é de
58 dias ( 30 dias de gestação mais 28 dias de repouso ), que em um ano daría
para se ter 6 partos teóricos ( 365 / 58 ), que na prática reduzem-se a 4 -
5. A desmama se efetua aos 40 dias. Este ciclo tem o inconveniente de ser
pouco produtivo. Além disso, uma lactação muito longa pode trazer problemas
nas tetas das coelhas. Mas em compensação, é o ciclo que menos cansa as mães,
pelo seu longo intervalo (28 dias).
Dura 45 dias. A
cobrição realiza-se 14 dias após o parto. Teoricamente se consegue 8 partos /
ano, que na prática são 6 ou 7. A desmama se dá aos 30 dias. Com este ritmo
de produção, se consegue um bom número de caçapos/ ano e a fetilidade é bem
aproveitada, mas as coelhas podem ficar stressadas.
O intervalo entre o
parto e a cobrição são de 3 dias, e a duração do ciclo são de 33 dias. A
desmama aos 28 dias, que é precoz e traz a incoveniência de aumentar a
mortalidade dos caçapos. Deste modo, é como se obtém maior produção, mas
falha pelo sistema de reposição contínua das fêmeas, o qual exige mais mão de
obra que nos precedentes. O ritmo de trabalho na exploração aumenta
visivelmente. Seja qual for o ritmo de produção escolhido, devem se agrupar
os partos e as desmamas, efetuando grupos de mães para tentar unificar os
mesmos e num mesmo dia.
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Ao terminar o período
de lactação dos caçapos, serão separados da mãe e levados às jaulas de
engorda. Normalmente distribuem-se em grupos de camadas. No primeiro estágio
do crescimento ( até 6 semanas ) o aumento de peso se efetua rapidamente. A
partir desse momento, se faz mais lenta coincidindo com o aumento de consumo
de penso ( que é a porção de alimento seco ) que se dá ao animal. O índice de
conversão fica pior. Entende-se por índice de conversão a relação entre o
alimento consumido e o aumento de peso. A acumulação de gordura começa a se
produzir a partir dos 2,5 kg. de peso vivo. Por tudo isto, e para um melhor
aproveitamento das jaulas, deve se sacrificar os animais o mais rápido
possível. Determinou-se que o momento certo econômicamente para o sacrifício,
é quando os animais alcançam um peso compreendido entre os 2 e 2,8 kg, pesos
que se conseguem entre 8 e 10 semanas. O rendimento da canal para estes pesos
é de 54 a 61%. ( Entende-se por canal o animal morto, sem pele e sem
visceras, e por rendimento da canal a relação entre o peso vivo do animal e
sua canal ). Com tudo isso, as demandas do consumidor ficam satisfeitos, pois
solicitam carne macia e sem gordura, e não gosta, portanto de animais
superiores aos 2 kg canal. A carne do coelho é riquíssima em proteínas,
digestiva e com pouco teor de gordura. além disso, na cría do coelho não se
utilizam hormônios. As doenças que eles possuem não são transmissíveis ao
homem, por isso é uma carne desejável.
Para se obter peles de
boa qualidade importa que os animais não estejam no processo de mudança de
pelo. Isto se dá na idade de 11 semanas e é de modo lento que isto acontece,
dura 3 meses coincidindo com o verão. Por isso é bom sacrificar o animal
nessa época, mas somente quando os coelhos alcancem o máximo desenvolvimento.
Para a boa qualidade das peles é importante diversos aspectos no manuseio dos
animais; deve se manter os animais saudáveis, bem alimentados e boa higiêne,
o animal deve ser escovado, isto elimina também a sujeira e os pelos mortos.
O lugar não deve ter muita luminosidade, pois as peles brancas podem ficar
amareladas e podem mudar de cor. Uma boa ventilação contribui a deixar a pele
espessa, isto acontece mais no inverno quando a pele cresce mais rapidamente,
pois assim se defende do frio. É aconselhável castrar os machos que não sejam
reprodutores, pois assim aumenta o brilho, a maciez do pelo. Antes do
sacrificio se efetua uma inspecção no animal. A pele no deve apresentar
manchas anormais; se por acaso houverem manchas escuras indicam que o pelo
ainda está em crescimento. No sacrifício e degolamento deve-se tomar o
cuidado para não coalhar a pele. O processo é o seguinte: sacrificio,
esfolar, limpeza de restos de carne e gordura, secagem, tratamento inseticida
e armazenamento na espera das demais manipulações do curtido. A pele
relacionada com o peso do animal representa um 13 %. Uma pele seca pode pesar
de 125 a 150 gramos. As peles mais solicitadas são as brancas. O valor
depende do comprimento, da densidade, do brilho, a textura, a resistência e a
cor do pelo, o tamanho e peso. Este último item estabelece as categorias,
mais peso, mais categoria. É muito importante o
estado de conservação.
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É verdade que coelho
come qualquer coisa e se alimentam de qualquer residuo das sobras da cozinha.
Também é verdade que come qualquer erva ou verde que encontra pela frente,
mas isto não significa que o coelho esteja bem alimentado e tenha boas
condições fisicas, ou que isto seja sua dieta, não. Se o criador quer ter
sucesso e contar com um criadouro saudável e forte , deve dar uma alimentação
correta, o criador deve basear seu sucesso no empreendimento a respeito da
alimentação. No passado o coelho se contentava com a comida que encontrava ao
seu alcance, comia grãos, raízes,feno, e todo podía obter. As vezes se fazem
misturas de residuos vegetais, ervas e farelo. Mas este método era bom até
certo ponto e levava muito tempo. A grande revolução no mundo do coelho
deu-se com o aparecimento de grãos para sua alimentação. Esta foi a resposta
aos diferentes pedidos dos criadores uma dieta completa e balanceada com
grãos. A primitiva ração balanceada para coelhos era, basicamente ervas com
vitaminas e elementos minerais. Depois de muitos anos de investigação, a
moderna ração contém tudo isto e mais alguma erva, proteina animal, gorduras
de leite e outro alimento. As necessidades de nutrição do coelho não está
reduzida a uma fórmula, porque precisa de diferentes fases de sua vida. Por
exemplo, as fêmeas que não estão criando precisam menos proteinas daquelas
que dão de mamar, e a coelha que alimentar a sua cria e manter seu próprio
corpo em boas condições. Os alimentos ricos em proteinas contém a cevada,
aveia, trigo, soja, linaça, leite e amendoin entre outros. Estes alimentos
contém gorduras também, mas pouca. Os alimentos fibrosos ou ervas
encontram-se entre vários tipos de hena e raízes como a cenoura, nabo e
beterraba.
A palavra proteina é
vago, pois refere-se ao conhecido grupo de aminoácidos que totalizam 23
substâncias nutritivas. Nenhuma proteína é exatamente igual a outra, cada uma
dela representa diferente papel na alimentação e a boa manutenção do corpo.
Basicamente, as proteínas são a principal necessidade para um bom
crescimento. São essenciais se a taxa de crescimento se mantém dentro de um
nivel constante. É muito importante a qualidade das proteínas que cada
alimento contém. Por exemplo, se um alimento de 20% de proteínas é deficiente
em aminoácidos, a taxa de crescimento dos animais nutridos com este alimento
que contém só o 15% de proteina, mas contém uma porcentagem maior de
aminoácidos. É evidente que as coelhas lactantes e as crías em pleno
crescimento, mantem-se basicamente com as proteínas que contém os alimentos
que recebem. Se nestes alimentos não tiver suficiente quantidade, as
proteinas necesárias do tipo certo, o coelho não terá a taxa de crescimento
do seu corpo. A coelha que cría não poderá ter suficiente leite. A principal
fonte de energia dos organísmos vivos é um grupo de compostos orgânicos
chamados hidratos de carbono. Estes compostos contém só carbono, hidrogênio e
oxigênio. As moléculas básicas dos hidratos de carbono são simples açúcar que
originam substâncias mais complexas como as féculas ou amidos e a celulose.
As matérias vegetais contém celulose e amidos e as sementes são especialmente
em amidos e féculas. Os animais tem capacidade para descompor os hidratos de
carbono, com ajuda das enzimas, durante a digestão, e os produtos resultantes
armazenam-se no corpo ou queimam-se durante o metabolísmo, dando lugar a
energía e produtos residuais ( água anídrido de carbono ).
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As substâncias
gordurosas, como os hidratos de carbono, fornecem energia ao corpo, mas podem
conter também outros elementos (fósforo, nitrogênio) além de carbono,
oxigênio e hidrogênio e não são solúveis na água. Os hidratos de carbono em
excesso ficam armazenados no corpo como gordura e, quando é necessário,
decompõe-se durante o processo de movimento e as demais acões relacionadas
com a vida cotidiana. O excesso de gordura armazenada transforma-se em peso
ideal. Exemplo disso pode observarse nos primeiros processos de hibernação de
alguns animais. Durante as estações quentes do ano, quando há maior
quantidade de comida, o animal come até ficar gordo.
Quando chega a estação
fria ele dorme. A respiração diminui neste sono, mas como o animal precisa de
energia para viver, vai perdendo as reservas de gordura armazenadas. Ao
chegar a primavera ele novamente está magro. E começará a comer novamente
para o próximo inverno.
Os coelhos não
hibernam, mas o excesso de gordura vai se acumulando de maneira uniforme. As
coelhas de cría muito gordas, e sem condições para criar, não acasalam, mas
se acontecer as possibilidades são remotas. A gordura
dificulta o nascimento dos filhotes.
E nos talos, folhas de
muitas plantas que está a fibra. A fibra é um material geralmente indigesto,
mas representa um papel vital no metabolísmo do corpo. A fibra dá volume ao
alimento e divide-se em indigesto e digesto. No coelho, a fibra indigesta
transformase em bolas fecais. As fibras digestas se transformam a partir das
digeríveis e, durante a coprofagía voltam a fazer párte do corpo. Os
alimentos volumosos tem maior valor alimentício, mas precisam-se de
quantidades maiores destes tipos de alimentos para dar ao corpo as
propriedades vitais precisas para mantê-lo em boas condições. O feno ou erva
seca é muito rico em fibras, mas alguns tipos contém quantidades maiores que
outros. O feno velho tem menos fibra digeríveis que o recém cortado. A erva e
o feno com folhas tem maior valor nutritivo daquele que tem talo e restolho.
O feno ou erva leguminosa é feno recolhido quando o grão já foi ceifado. É
muito mais rico em substâncias nutrientes que o feno preparado a base só de
ervas. O coelho come ervas quando não segue uma dieta de alimento preparado e
a base de grãos. O feno tem seu valor nos períodos de calor excessívo, quando
o coelho come menos. Como norma, deve ser ministrado erva ou feno pelo menos
uma vez por semana.
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As vitaminas são
essenciais para manter o corpo em bom estado. Em geral, as vitaminas
dividem-se em seis principais grupos.
O coelho pode fabricar
sua própria vitamina A a partir dos vegetais frescos. A vitamina a necessária
para o crescimento do corpo do coelho, é encontrado também nos óleos de
fígado dos pescados. A fadiga nervosa nos coelhos é por falta desta vitamina.
A doença pescoço torto e alguns outros trantornos acompanhados por ataques
nervosos se dá por falta desta vitamina.
Presente nos frutos
azedos e cítricos, esta vitamina é sintetizada pelo próprio coelho, portanto
não deve faltar na sua dieta.
Deve formar parte da
dieta complementária, para suprir certa carência. É encontrada no feno ou
erva, mas não na quantidade suficiente para se excluir a adição desta
vitamina no alimento do coelho. Alguma pequena quantidade colocada na comida
resulta a retenção de cálcio no sangue, que é super necessário para o normal
crescimento dos ossos. Os coelhos que não possuem esta vitamina D podem ter
raquitísmo.Vitamina E Os grãos dos cereais, os vegetais frescos e os gérmens
dos cereais são todos eles ricos em vitamina E. Se for colocado muito óleo de
figado de bacalhau na dieta do coelho, pode estragar o conteúdo de vitamina E
da comida. Se faltar esta vitamina ao coelho, aparece a distrofía muscular e
nos casos graves a fêmea pode até ficar estéril.
Os alimentos em forma
de comprimidos contém grande quantidade de vitamina K. É importante para a
regeneração da pele e crescimento do pelo. A sarna e outros transtornos da
pele são resultados da falta desta vitamina.
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Para manter o coelho
saudável, o criador precisa compreender toda a informação relativa às
necessidades de alimentação dos seus animais. Deve também saber qual
alimentos deve ser fácil, para maiores resultados.
Os grãos balanceados
hoje em dia são os alimentos mais comuns. Os balanceados preparam-se a base
de ingredientes de boa qualidade, isto se faz para facilitar ao coelho uma
dieta equilibrada em forma de gênero de fácil preparação. Estes alimentos
podem variar de fabricação e o que se pode fazer e tentar manter o equilibrio
na alimentação dos coelhos. Quando a dieta é só de grãos balanceados, é
aconselhável fazer uma mistura de procedentes de uma parte adquirida com os
procedentes de uma nova compra. As possíveis mudanças entre uma e outra
fabricação reduzem e com eles se previne transtornos estomacais. A cor as
vezes varia também com as especificações do fabricante. Mas existem várias
tonalidades do verde, alguns são muito escuros, outros claros. Um bom
comprimido é duro e não se deve triturar. O pó é inevitável mas deve se
reduzir. Os grãos são fáceis de armazenar e devem estar sempre secos. Quando
os grãos formam a maior parte da dieta, deve se misturar feno ou erva, de
maneira que se mantenha um nivel constante de forragem.
A aveia tem se usado
durante muitos anos como comida para o coelho. É rica em proteinas e tem alto
teor alimentício. Os que são de boa qualidade tem uma cor dourada, e cada
lote deve conter um mínimo de residuos ou palha despedaçadas. Enquanto a
aveia triturada se prefere em grãos ou em flocos, a triturada contém maior
quantidade de residuos e o coelho pode ficar confuso pra decidir que partes é
o que vai comer. A mistura de aveia e granulados é uma combinação muito
popular como dieta para o coelho, na Inglaterra, e se alimenta com ela a
maior parte dos coelhos dedicados as exposiões.
O trigo forma parte,
junto com a aveia, de muitas dietas para coelhos. O trigo é muito rico em
vitamina E e também em proteinas naturais. Muito trigo pode originar no corpo
um calor excessivo. Se nestas circustâncias continua se dando trigo como
alimento, o coelho encontrará exquisito o sabor. Como na aveia, o grão deve
ser inteiro e ter uma boa cor dourada com pouco residuo. O grão deve ser bem redondo e saudável.
A cevada é outro
alimento para os coelhos de exposição. É também muito útil para formar uma carne
boa e dura , necessária para os coelhos polacos e a lebre belga e prateada.
Apesar de ter pouco valor nutritivo que a aveia ou o trigo, continúa sendo um
bom alimento e pode se misturar pequenas doses na dieta.
Mistura-se o milho na
comida do coelho, exceto em misturas baratas ou alimentações especiais. O
milho pode encontrar-se frequentemente na alimentação para galinhas ou aves. Para o coelho é muito útil.
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Nâo é muito usado, mas
ajuda a esquentar o corpo do coelho e pode usar-se durante a mudança de pelo
ou quando a coelha relutante vai parir. O excesso de girasol pode subir a
temperatura do sange, por isso é bom usar-se com moderação.
A linaça pode ser usada
em doses análogas a das sementes de girasol. É muito oleosa e tem efeitos
caloríferos. Durante muitos anos recomendou-se como um coadjuvante para a
muda. Tem também um efeito laxante, proporciona
brilho a capa.
O pão seco dá-se muito
ao coelho. Quando for muito duro pode ser útil como variação da dieta usual
de comprimidos e aveia. É bom para exercitar os dentes do coelho. Nunca se
deve dar pão mole ou macio, ele vai rejeitar deixando na coelheira e este
mesmo pão vai endurecendo, mas não é bom que consoma. Deve-se assar o pão no
forno. O pão preto ou integral tem maior teor alimentício, pois possui mais
germen de trigo que o pão comum.
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Fórmula para 1 Kg. de
penso
Fórmula para 1 Kg. de
peso
Fórmula para 1 Kg. de
penso
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O coelho pode comer uma
ampla seleção de alimentos verdes. Mas sempre é bom fazer a seleção dos
mesmos. O uso indiscriminados destes alimentos pode inclusive provocar
envenenamento ou intoxicações. As fontes de alimentos verdes são 1:- Os
cultivados na horta. 2:- Os que crescem como plantas silvestres. É muito
importante lavar cuidadosamente todas as ervas ou plantas antes de dar aos
coelhos. Muitos frutos e plantas são tratadas com pesticidas. O uso destes já
mataram muitas espécies de animais e pássaros. O adubo que se usa nas hortas
podem ter efeito prejudiciais se são usados em muitas quantidades. Por isso,
o criador deve ser cuidadoso na escolha e qualidade dos alimentos verdes.
Depois de lavar muito bem as folhas, deve se observar se não apresentam
sinais de doenças ou infecção por larvas, vermes ou parasítas. Os coelhos
jovens podem ser afetados facilmente se comem excessivamente ervas ou
alimento verde. O criador deve estar alerta. A qualidade dos alimentos vegetais
dependem em boa parte da época do ano que se recolhem. As plantas que já
deram semente são mais nutritivas que as sementes novas e macias. Quanto mais
velha é uma planta os talos e folhas são mais ásperas, mas contém mais
fibras. As plantas fibrosas são mais difíceis para digestão e por isso muita
parte da planta desperdicia-se. Algumas plantas silvestres são úteis como
coadjuvantes medicinais e, com este ojetivo pode se cultivar na própria
horta. O número de raíz ou tubérculo é mais limitado, constituem um bom
alimento para os coelhos de todas as idades. Entre elas está a beterraba, o
nabo e cenoura. As raízes devem também ser bem lavadas e com cuidado,
inspecionando os efeitos de doenças ou outra irregularidade. As raízes tem
propensão a ficarem podres e nada que tiver defeito deve se dar aos coelhos.
O criador que tenha uma
pequena porção de terra favorável pode cultivar algum tipo de planta
comestível para dar-se como alimento aos coelhos. Muitas delas ocupam pouco
espaço e podem inclusive, cultivarse nos jardins decorativo.
É um dos alimentos
verdes que os coelhos mais consomem. Possui uma boa fonte de vitaminas. Não
ocupa muito lugar e pode cultivarse em qualquer lugar, no jardim, canteiro ou
em balcões que tiverem boa terra, especial para plantas. As folhas amarelas
ou infectadas por insetos devem retirar-se, escolhendo as folhas sãs e
verdes. Não é aconselhável dar aos coelhos jovens até completar 2 meses, e se
ministrado fazer com precaução.
Outro vegetal comum, de
horta, útil para o criador de coelhos, mas pode fazer mal ao coelho se
ministrado excessivamente. Náo é preciso cultivar repolhos só para a
alimentação dos coelhos, pois a planta demora para estar madura. Mas se
houver repolhos na casa, tirar as folhas lavando-as muito bem e ministrar aos
coelhos. O pimpolho ou botão do repolho é ótimo como guloseima para os
coelhos. O restante deve darse em pequenas quantidades cortadas e serve para
que eles mordiquem. O excesso de repolho fará que a urina tenha cheiro
peculiar e forte. Se for ministrado sem mistura aos coelhos novos pode causar
forte diarréia, é sempre bom misturar com feno ou outras ervas, que fazem de
certo modo o papel de laxantes.
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Talvez seja o melhor
vegetal cultivado que pode ser utilizado pelo criador de coelhos. É uma
planta bienal (que dura dois anos), com sementes que dá bom resultado. A
chicória não precisa de nenhum cultivo especial, e inclusive cresce nos
terrenos mais pobres. Há anos se conhece o valor como condicionador, e os
coelhos que consomem chicória, normalmente têm a pele brilhante e lisa.
É um alimento saudável
para dar ao coelho e também nutritivo. Mas como o repolho ele ocupa muito
lugar na horta.
É uma planta leguminosa
e não é muito popular mas é bastante nutritiva, e quando seca é ótima como
feno. Esta planta é sensível ao ataque do “meldew” e por isso não deve ficar
armazenado em lugar húmido.
Pode ser cultivados
pelo criador num pequenos espaço da sua horta. É uma planta muito útil e pode
recolherse em qualquer época do ano. Uma vez que a planta chega a maturidade,
as folhas exteriores podem recolherse periódicamente, o qual estimulará o
crescimento de novos brotos. A couve no seu renôvo é muito comum. Os talos
devem ser deixados na terra após o recolhimento de todas as folhas, dando
lugar a outros brotos. Estes talos e brotos podem se transplantados para se
obter novas plantas. O que sobrar dos talos velhos pode se cortar e darse aos
coelhos.
Usa-se muito na cozinha
doméstica. Na horta ocupa pouco espaço é e um dos melhores alimentos vegetais
para o coelho. É uma erva perene, macia e resistente. As folhas exteriores da
salsinha devem ser recolhidas antes que fiquem maduras, do contrário fica
inutilizada para consumir. Não deve-se dar em excesso, pois possuem
propriedades estimulantes e pode chegar a matar certas raças, atacando o
sistema fisiológico do animal. É bom para os machos e coelhas de cria a fim
de mantê-los em forma.
É um saudável alimento
vegetal que deve ser ministrado aos coelhos.
Como outros tipos de
couve deve se dar com discrição, pois a urina do coelho fica com odor forte.
Mas são nutritivas. Os troncos são duros e isto é bom para que o coelho
exercite sua dentição.
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É na raiz que está o
alimento. São doces e facilmente digeridas em todas as idades. Não ocupa
muito lugar na horta e crescem com facilidade, não requer muito cuidado. A
cenoura é muito barata no mercado, e seu cultivo só é rentável se plantada em
boa quantidade. A cenoura nova e macia é muito saborosa, mas suja (com terra)
se torna mole e seca. Os restos de cenouras que ficam na cozinha devem ser
ministradas aos coelhos.
São raízes que podem
ser dados como comida aos coelhos e em qualquer tempo do ano. Para se
cultivar precisa de espaço, mas após a ceifa duram muito, se conservadas numa
cobertura especial com muito ar e seco. Ao se dar pela primeira vez ao
coelho, é bom sempre misturar com outra ração feno ou ervas, sozinho pode
causar alterações estomacais. As sobras cortadas na cozinha pode se dar sem
problemas, em qualquer idade.
Ela possui poderosas
propriedades astringentes. Bem ministrada, pode até savar a vida de um coelho
jovem, com diarréia. Os coelhos adoram as folhas e os macios talos da
framboesa e nem as espinhas da planta incomodam.
O criador que realmente
se preocupar com seus coelhos, deve estar informado sobre estas plantas, pois
crescem em qualquer lugar. Muitas destas possuem propriedades curativas. E
nem todos os criadores sabem disso, o que dá um ponto a mais para aquele que
conhece, pois saberá como curar seus coelhos. E é super importante saber
antes as propriedades de cada ervinha para não errar na dose. Por isso é bom dar com cuidado.
É da familia da
framboesa, só que é silvestre. Ao se colher deve se verificar bem as
frutinhas e talos, pois uma doença chamada de mosaico costuma atacá-las.
Esta é a melhor planta
silvestre e a mais valiosa que o criador pode dar aos seus coelhos. Suas
propriedades como condicionantes são bem conhecidas. É também medicinal e
controla a diarréia nas suas primeiras manifestações. A planta quando madura
alcança de 45 a 60 cm e possui compridos talos de onde saem folhas em forma
de coração e são brancas e crescem em cachos. É encontrada em terrenos de
lixos principalmente em lugares de demolições de obras ou entulhos.
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É uma erva perene e
exístem dois tipos delas, de folhas largas e ovais e outras riçadas, estas de
folhas delicadas. É uma planta astringente e é bom misturar com outras ervas.
As plantas que já tiveram sementes devem ser evitadas, pois neste processo as
folhas perdem muito seu poder nutritivo.
Alsine mais conhecida
como “orelha-de-rato”, é encontrada em quase todos os jardins. Cresce mais ou
menos 30 cm e o jardineiro quase não as percebe e assim são eliminadas, as
pequenas folhas tem formato de ovo e crescem por pares alternados num
comprido e fino talo. As flores são pequenas e brancas e não possuem um valor
nutritivo destacável, mas o coelho de qualquer idade as recebe saborosamente
e especialmente pela coelha que acaba de parir.
As flores desta planta
aparece antes das folhas em forma de sombrinhas, são peludinhas e de cor
prateada.O talo tem forma de degraús, possuem flores amarelas. Esta erva não
possui propriedades especiais de nutrição, mas os coelhos gostam. Fica saboroso quando misturados com outros alimentos verdes.
Pode ser cultivado em
qualquer canto o aspecto é comum e todo mundo conhece. Suas folhas tem forma
de espada e textura carnuda, os talos, ocos, floridos amarelo-brilhante. A
planta é tônica e útil como purificante do sangue, mas em excesso pode
prejudicar os rins.
É uma erva pequena com
efeito laxante e estimula o coelho para o cio. O que ajuda quando há
dificuldade para criar. Deve ser ministrada no tempo da muda. A planta é de
um verde escuro, com cachos de pequenas flores amarelas num só talo e cresce
escasso centimetros. O jardineiro consciente sempre elimina, pois é uma erva
de fácil propagação.
É uma planta alta, que
uma vez identificada, não é possivel confundir. O talo grosso é suave e com
bolinhas vermelhas e verde. As folhas têm dentes brancos no seu extremo.
Todas as partes desta planta são perigosas. Se plantada com feno os efeitos
tóxicos diminuem ao secar.
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É conhecida pelos seus
efeitos no corpo do homem e animais. A seiva desta planta produz efeitos
alucinógenos.
É uma árvore comum e
cresce em muitos jardins suburbanos. As flores ficam penduradas dos cachos e
sua cor é amarelo-brilhante inconfundível. É uma planta perigosa,
principalmente as sementes. Existem casos de crianças que ficaram doentes ao
comerem estas plantas.
É uma flor com espinhos
e são azuis, cresce em jardins e são comuns.
Exístem dois tipos. A
lobélia azul, comuns nos jardins e a lobélia pendurada que também têm flores
azuis. Algumas variedades tem flores brancas e estas também são perigosas.
É o mais comuns dos
arbustos para sebe. As folhas são verdes e tem um sabor amargo, azedo.
É outro arbusto para
sebe de propriedades venenosas e são bem conhecidas. Após ingerirem suas
folhas, os cavalos e gados bovino morreram em consequência desta planta.
A respeito do seu uso
exístem opiniões diferentes. Suas folhas contém ácido oxálico o qual, se
ingerida em grandes quantidades, pode causar dano ao coelho. Mas outros
experts, dizem que não causa nenhum mal aos animais. Por
tudo isso é aconselhável evitar o seu uso.
As folhas e talos são
considerados por alguns como venenosos. O tubérculo cozido ou fervido, é perfeitamente
seguro e pode darse como alimento em misturas com farelos.
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Quando comprarmos
alimentos para os coelhos, devemos nos fixar nos preços e qualidade. Como em
todos os produtos, existem marcas mais baratas, as de baixa qualidade que
fazem competência com outros que tem alta qualidade. Qual deles comprar? É um
assunto que tem que decidir o criador por ele mesmo. Normalmente, o grão
classifica-se de acordo com a qualidade no momento da ceifa. Os comprimidos,
por outra parte, podem ser controlados pelo seu fabricante, pela qualidade.
Os melhores comprimidos são feitos de substâncias nutritivas de boa
qualidade; já os de má qualidade são feitos de residuos ou desperdícios dos
moínhos ou com substâncias de baixa qualidade. Não é todo mundo que pode
alimentar seus animais com o melhor, mas deve se tentar fazer o melhor que o
bolso puder. O alimento de teor mais baixo projetar-se-a na saúde dos
animais, assim como na qualidade reprodutora. Portanto, sempre é melhor alimentá-los
com alimentos de boa qualçidade. A comida do coelho pode se comprar
diretamente numa loja de produtos para coelhos selecionados, mais bem nos
moinhos. A melhor saída é sempre a loja do coelho de luxo. As compras nos
moínhos pode ser vantajosa se o alimento for comprado em grandes quantidades.
Mas as lojas relacionadas com os coelhos e seus materiais de suprimentos são
de confiança; oferecem produtos de boa qualidade e pode se ter confiança e
fazem-se responsáveis dos mesmos. Devemos falar também diretamente com o dono
da loja, perguntando se pode vender seus produtos em grandes quantidades a
preço mais em conta, ou seja “pechinchar “. Também oferecer os coelhos mais
jovens para que ele possa vender na loja, como algo decorativo e original,
coelhos selecionados. Isto pode ser uma saída positiva, um método eficiente
para manter o preço do alimento dos seus coelhos num bom nível de economia.
ARMAZENAMENTO DOS ALIMENTOS. Qualquer alimento fornecido ao coelho e por
melhor que seja a qualidade, e não se armazenar correta e cuidadosamente, não
adiantará nada. O pior dos inimigos é a humidade, sempre devemos guardar em
lugares secos e recipientes com tampa (aqueles enormes lixeiros com tampa),
são ótimos. Estes recipientes devem ser metálicos ou plásticos. O plástico é
melhor que o metal ou ferro, pois estes podem se oxidar. Os ratos sentem-se
atraídos pela presença de grãos e podem representar para o criador grande
problema.O melhor é manter o depósito dos alimentos bem longe das coelheiras.
Ratos podem trazer doenças o que acarreta infecções nos produtos. Um pequeno
cubo ou recipiente análogo capaz para 3 ou 5 kg. de comida é suficiente para
se usar no interior da cobertura das coelheiras, para o criador experiente.
Por mais que se encha este pequeno recipiente todos os dias e talvez mais de
uma vez, é preferível isto a ter a comida armazenada perto das coelheiras com
o risco certo de atrair bichos nas suas imediações. Os ratos podem até comer
os coelhinhos recém-nascidos. Portanto é preferível tomar todas as precauções.
Para os criadores que
tem uma certa quantidade de coelhos, o recipiente de cerâmica é provavelmente
o melhor para colocar a ração diária do coelho. Se ministrados aos animais
quantidade conveniente de comida, o prato deve ficar vazio no espaço de meia
hora, assim não corre o rísco de sujeira no alimento. A canoura de moínho
automática é um dispositivo de certo volume que se mantém constantemente
cheio, assim o coelho terá comida durante todo o dia.
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O coelho doméstico deve
ter sempre ao seu alcance água limpa e fresca em todo momento. Enquanto a
água se conserve assim, o tipo de recipiente usado depende das preferências
pessoais do criador. Um coelho adulto da maior raça, beber no mínimo uns 60
cm³ de água, ou seja 1/15 de litro e as vezes até mais. As raças pequenas
bebem uns 40 cm³ diariamente. Mas os coelhos diferem muito quanto a
quantidade de água que bebem ao dia. A água deve ser dada sempre fresca e os
recipientes devem sempre estar cheios, e se não foi consumido a água deve ser
trocada. Água estancada é um caldo de cultivo para muitos organísmos
prejudiciais. Deve-se ministrar água suficiente aos coelhos jovens e fêmeas
lactantes, pois assim produzem mais leite. Os coelhinhos devem também beber
sempre água. O criador tem a sua disposição muitos tipos de recipientes para
ministrar água, o mais comum é a garrafa alimentada por gravidade. Trata-se
de uma garrafa de cristal ou plástico com tampa de rolha. A garrafa possui na
parte superior uma rosca com um tubo de metal ou de vidro. O extremo do tubo
é redondo para inibir o fluxo de água. Alguns modelos tem um mecanísmo com
uma bola que restringe o fluxo de água até que o animal beba um pouco do
conteúdo. Quando se troca de garrafa, origina-se um vazio e a água não sai
porque impede o dispositivo do extremo do tubo, sem sujar o interior da
coelheira. As garrafas podem ser adquiridas em lojas especializadas. Esta é a
forma mais conveniente para o criador que possui um número limitado de
coelhos. As garrafas as vezes são inconvenientes. As vezes o tubo metálico
são moles e o coelhos podem furar, também se a garrafa cair pode quebrar com
facilidade. Se o plástico pode explodir pela junta de moldar. Se o tubo furar
ou é mordido, destroi-se o fundo e derrama-se o conteúdo. Alguns modelos são
de aço inoxidável que impede aos coelhos mordam. Se acumulados pós ou sujeira
no extremo do tubo produz-se uma ação capilar e a água molha o leito do
coelho, deixando com mais sede ainda e a cama molhada. Este tipo de acidente
pode evitar-se colocando a garrafa em posição elevada na porta da coelheira.
A garrafa fica amarrada com uma fita elástica que tem dois ganchos, ficando
fora da jaula. O tubo passa através dos ocos do arame para que o coelho possa
chegar até ele. A antiquada conca de água aínda é usado por muitos criadores,
não é fácil convencer ao coelho que a água é para beber e não para derramar
no chão. Podem ser usados concas, tigelas mais pesados, mas estes também
sujam.
Para a preservação do
animal de possiveis doenças, é necessário que o que diz respeito a exploração
seja considerado desde o ponto de vista higiênico e sanitário. Assim os
locais, instalações e materiais deverão ser inspecionados periódicamente a
limpeza e desinfecção, isto pode ser feito a base de fogo utilizando
abanadores que emitem chamas, ou com produtos químicos. Ambos sistemas tem
como finalidade a destruíção de germens nocivos. Podem usarse como
desinfetantes a lixívia, é mais eficiente e barato - o formol, o fenol e
derivados, ou o amoniâco quartenário. Também deve se fazer a prevenção de
possíveis portadores e outros transmissores, como os insetos - mediante telas
metálicas e inseticidas - cachorros e ratos - efetuando periódicamente a
desinfecção. O pessoal que manipula os animais podem ser portadores de
gêrmem, portanto deve tomar todas as precauções antes de trabalhar com eles.
Não se esqueça, o coelho é um animal limpo e gosta de lugares limpos, então
dê a ele a possibilidade de viver como ele gostaria.
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Hoje em dia, as jaulas
que utilizam são de malha eletrosoldada e galvanizada, com uma espessura de
1,5 mm. As redes são retangulares de 25 x 13 mm. As dimensões da jaula devem
ser 80 cm. de longitude, 50 cm. de profundidade e 30 cm. de altura. De acordo
com sua disposição existem diversos tipos de jaulas.
Se colocam em filas
compridas. Este sistema requer 1 m de corredor. O piso da jaula é de malha, o
que permite que os excrementos caiam ao canal de evacuação, abrem-se a parte
superior e a parte dianteira - o que da ao corredor, onde são instalados o
bebedouro e a canoura. O ninho é colocado na parte posterior. Este tipo é
usado tanto para animais individuais como para a engorda agrupados por
camadas.
Instalam-se
verticalmente uma encima da outra. Entre cada piso existe uma bandeija com
inclinação vertical direcionado para um canal, o que permite que os defetos
do piso superior caiam sobre esta e rodem pelo canal. Para este tipo de
distribuíção é necessário um metro de corredor, mais 0,5 m na parte posterior
para recolher os excrementos. Estas jaulas abrem-se frontalmente, e na porta
aplicam-se a canoura e os bebedouros. É usado para
animais de engorda.
O ninho é
inprescindível para as jaulas de malha eletrosoldada. Neles nascem os coelhos
e tem como função protegê-los do frio. O material utilizado pode ser de
madeira, plástico, metal ou fibrocimento. Suas dimensões são 25 cm de altura,
40 cm de longitude e 30 cm. de largura.. Na entrada do mesmo teve existir um
rebordo para evitar que os caçapos saiam os primeiros dias de vida. O ninho
pode ser interior ou exterior. No segundo caso pindura-se das paredes da
jaula e é fechado com uma abertura circular de 15 cm de diâmetro. Na parte
superior leva uma tampa, para assim poder efetuar os controles.
Seja qual for o
alimento que coma tem de beber água. Exístem diversos tipos de bebedouros
automáticos no mercado, procure aquele que for mais prático para o animal.
Normalmente os bebedouros colocam-se na parte anterior das jaulas.
São do tipo de uma
canoura, de chapa galvanizada ou de plástico. Servem para muitos propósitos,
de acordo com a necessidade dos animais, com capacidade até 3 kg que consomem
o alimento ab libitum. O rebordo do comedouro da canoura deve ser estreito
para evitar que tirem os alimentos com as patas. Ficando de costas uma das
outras com o setor do comedouro na parte inferior.
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É recomendável com um
grupo relativamente pequeno, dessa maneira o criador poderá se acostumar com
o manuseio dos animais. Recomendamos começar com 25 fêmeas e 3 machos. Após 1
ano, você estará com 200 fêmeas no criadouro. As raças indicadas, para a
produção de carne são:
- Neozelandês
- Californiano.
- Número de fêmeas /
machos 25/ 3
- Idade de cobrição
fêmeas 4 - 5 meses
- Idade de cobrição
machos 7- 8 meses
- Reposição anual mães
100%
- Número de camadas por
ano 6 a 8
- Relação faina /
caçapos por mãe / mês 2.8 -3
- Idade faina 90 dias
- Peso de faina 2,500 -
2,800 kg.
- Conversão 3.7- 4: 1 Rendimento
- Retirar semanalmente
o esterco
- Evitar o crescimento
de mata brava, moitas, ervas nocivas
- Desinfetar e pintar
com cal as jaulas
- Limpar e lavar os
bebedouros e comedouros, tendo a precaução de desinfetar toda parafernália,
cada vez que se proceda as tarefas das jaulas.
- Queimar e enterrar os
animais mortos
- Evitar a permanência
de outros animais ena coelheira.
- Combater a presença
de insetos e roedores.
A eleição é o primeiro
item para a formação deum criadouro. E desta compra depende o futuro e
andamento do seu empreendimento, pois se estes reprodutores não forem
relamente bons, os resultados também não serão bons. Alguns cuidados devem
ser seguidos para eleição destes animais. O grupo de coelhos deve ter uma boa
produção para ser rentável, por isso estes devem ser de boa procedência. Se o
provedor mostra animais com muitas diferenças, por exemplo alguns bem
desenvolvidos e outros menos, devem saber que as matrizes são de boa
qualidade. Os animais oferecidos devem ser todos do mesmo tamanho e desenvolvimento,
também identificados com anéis ou tatuagem na orlha esquerda, de acordo as
recomendações do registro genealógico, os animais puros tatuagem na orelha
esquerda. Os reprodutores devem ser comprados com 3 a 4 meses de idade para
as fêmeas, e os machos de 4 a 5 meses de idade. Devemos ser bastante
cuidadosos na eleição dos machos, observando os sgtes. detalhes:
- Deve se de raça pura
- Vigoroso e em bom
estado de nutrição
- Pelagem brilhante
- Boa e completa
formação sexual
- Idade de 4 a 5 meses
no máximo
A eleição do macho deve
ser mais minucioso que a fêmea, pois o macho faz o papel da cobrição a várias
coelhas, transmitindo suas características a um bom número de descendentes.
Para a eleição das
fêmeas os pontos são:
Deve ter
características essenciais de raça boa, formação de linhas finas, compridas e
robustas. As coelhas devem ser tranquilas, dóceis e calmas. Boa fecundidade
leitera. Para a aquisição dos seus reprodutores de uma maneira correta, o
melhor é ir diretamente aos criadouros confirmados, ou exposições de
agricultura. Mas a regra geral é evitar comprar em qualquer lugar para não
ter dor de cabeça.
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O alojamento do coelho
de carne é fundamental para o criador principiante, pois o coelho por ser um
animal muito emotivo, sensível aos ruídos exteriores precisa de confort. O
coelho não tem medo do homem, mas é prudente considerando que na natureza
existem muitos depredadores. Recomendamos que no inicio, se compre jaulas de
arame galvanizado. Este tipo fabrica-se no mundo inteiro, o custo é
ligeiramente superior às jaulas caseiras feitas de madeira, mas são mais
limpas, confortáveis e fácil de desinfetar. As jaulas de cemento são também
muito utilizadas, pois são mais baratas mas também mais pesadas e quebram-se
mais rápidamente. As jaulas de madeira são indiscutivelmente as mais baratas,
mas são problemáticas para a limpezae são fáceis para armazenar sujeira,
toxinas o que é desagradavel. Para começar este projeto deve-se comprar 3
jaulas para reprodutores machos e 25 para os machos, aconselhamos que sejam
de um só andar. Para os caçapos, as jaulas devem ser tabém de arame
galvanizado colocadas sobre 3 andares, o que permite ganhar espaço. Estimamos que 15 jaulas para engorda é um bom começo.
O mais racional são os
comedouros de chapas galvanizadas que são fácil de limpar, a capacidade
destes comedouros dependerá a quantidade de coelhos que se encontram na
jaula, devemos pensar que estes lugares servem só para ministrar alimento
granulado, os outros alimentos como as verduras, etc., são colocados fora do
comedouro. Devemos acostumar os coelhos a comerem tudo. Mas como é um animal
teimoso e relativamente difícil, no começo teremos alguma dificuldade. Não
deixar que haja desperdício, multiplicando assim as distribuíções de
alimentos 3 a 4 por dia. O coelho não sabe escolher para fazendo o preparado
do alimento, para se obter o equilibrio no conteúdo energético, então o
criador deve oferecer da maneira correta e balanceada. O coelho come
lentamente, ocupando todo o seu tempo, por isso ir dando pouco a pouco
alimentando fresco.
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Estes são
indispensáveis em todo momento e em todas as condições, com mais motivo, se
você alimenta seus coelhos com grãos. O bebedouro do tipo sino é simples, de
fácil manuseio e prático, mas requer um pouco mas de trabalho, por isso
recomendamos usar os bebedouros automáticos que permitem ao coelho tomas
sempre água limpa, fresca, a vontade e quanto possa.
São úteis no período de
lactação, sempre devem estar limpos e corretamente desinfetados entre cada
parto. O melhor que se pode fazer são os ninhos de plástico. É conveniente
colocar nestes ninhos uma palha suave e pequena, fora as que a coelha mãe
sempre coloca dois ou tres dias antes do parto.
Os coelho são animais
particularmente sensíveis aos fatores ambientais, a temperatura, a
ventilação, a luz, a humidade e o barulho. Por isso é conveniente evitar as
temperaturas muito baixas, as mudanças de clima e as correntes de ar, pois
isto pode causar problemas respiratórios. Também a humidade e o calor elevado
aumenta os riscos de infecção. A temperatura correta inclui entre 17º e 24º e
a humidade de 55º a 80º. Os coelhos espelem gás carbónico quando respiram e o
processo de fermentação dos defetos produz amoníaco, hidrogênio sulfurado e
outros gases pouco agradáveis, em consequência, a corrente de ar (não muito
fresco) é fundamental para renovar a atmosfera. A luz tem um papel
fundamental sobre a reprodução. Estudos demonstram que 16 horas de luz por
dia é favorável a uma boa atividade de reprodução no decorrer do ano. Dentro
do local a luz é correta, se você consegue ler um jornal ao ladõ da jaula.
Para a engorda, a luz fosca é muito eficaz como a luz permanente, é
suficiente iluminar durante os momentos de distribuíções dos alimentos, mas
neste caso a luz não tem que ser súbita, evitando as mudanças bruscas. O
barulho é nocivo. O coelho é particularmente sensível e medroso, pode reagir
de forma violenta com o barulho extranho, com graves consequências na sua
saúde. Por isso é importante cuidar da tranquilidade destes pequenos animais
sempre. É recomendável um fundo musical, provocando a tranquilidade. Não é
recomendável muitos visitantes ou pessoas extranhas, o coelho percebe algo
diferente e conhece as pessoas que os cuidam, qualquer alteração deixa o
bicho excitado. É conveniente prever um local, o qual suas dimensões
correspondem a 0,25 m² por animal adulto e 0,35 m² por uma mãe com seus
filhos.
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1- Paredes de arame galvanizado
2- Tubolação dos bebedouros
3- Porta para inspeção do ninho
4- Ninho
5- Comedouro
6- Porta de acesso
7- Solo de malha fina
1- Corpo de alimentação
2- Ramal do pico
3- Válvula
1- Porta forragem de arame galvanizado
2- Abertura para introduzir a forragem
3- Tope del comedero con separadores
4- Comedero de 2 canais
5-
Comedouro montado
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- Planejar o trabalho
diário e os controles a seguir.
- Ter controle na
produção baseado em datas e índices.
- Alimentar
corretamente o coelho, de acordo aos requisitos mínimos para cada etapa da
sua vida.
- Evitar mudanças
bruscas na dieta diária, efetuando gradativamente.
- Respeitar os horários
certos na ministração dos alimentos.
- Dar constantemente
água em abundância, especialmente no verão, fêmeas após o parto e durante a
lactância.
- Selecionar os coelhos
mais eficientes e programar sua reposição.
- Contabilizar os
gastos, os lucros e resultados da exploração.
É inacreditável ...
mas é verdade!!!
A música joga um papel
importante na rotina destes animais. Ela acalma, tranquiliza, apascenta... Se
para os seres humanos funciona, também para os coelhos. Ele parece um
melômano!!! Experiências práticas demonstram isso e os resultados são impressionantes!
Obtém-se maior rendimento na produção, tanto para os reprodutores, como
também para os coelhos de engorda. Sendo assim...
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RECEITA A BASE DE
CARNE DE COELHO
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COELHO À CAÇADOR
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INGREDIENTES:
1 Coelho de 3 kilos
500 gramas de cenoura
1 lata de 250 gramas de ervilhas
1 linda cebola picada
¼ de litro de vinho
branco seco
3 dentes de alho picado
Oleo, margarina, louro,
salsinha
2 colheres das de sopa de
tomate.
MODO DE PREPARAR:
Numa panela grande,
preparar ¼ de vinho branco seco, 2 colheres de massa de tomate, sal, pimenta,
alho picadinho, salsinha e cebola picada, 3 ou 4 folhas de louro, misturar aos
poucos, esquentar por 3 minutos. Depois colocar o coelho cortado e deixar por
10 horas neste molho. Numa frigideira colocar a margarina, óleo e esquentar em
fogo alto até estar bem quente. Colocar os pedaços de coelho na frigideira bem
quente e deixar até estarem bem douradinhos, posteriormente coloque a metade do
molho o qual o coelho descansou por 10 horas, anexar 1 colher de massa de tomate
e deixar cozinhar 45 minutos. Se for necessário acrescente um pouco de vinho
branco, mais ou menos 15 a 20 minutos antes de terminar de cozinhar, anexar
ervilhas e cenouras. Prove o molho para verificar o gosto e salgue a gosto. Servir quente com arroz branco ou com batatinhas.
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