quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Medidas dehigiene nas instalações suínas




 ÍndiceMedidas dehigiene nas instalações suínas………………………………..………………………1
Pacos para a realização da limpeza após a saída dos animais ……...……………………………..1
Doenças mais frequentes nos suínos……………..………………………………………………..2
Doenças parasitários…….…………………………...………………………………......…….….2
Doenças bacterianas………………………………………………...……..………………………4
Medidas de prevenção…………………………………………………………..…………………6
Registosna exploração suína………..…………………………………………………………….7
  





Introdução

Neste corrente trabalho vamos falar das medidas de higiene nas instalações suínas que é como nos devemos fazer para manter os nossos animais saudáveis e protegidos das doenças.
Vamos falar também das doenças mais frequentes nos animais, doenças parasitarias, doenças virais, doenças parasitarias, medidas de higiene nas instalações suínas e vamos falar também dos registos na exploração suína.













Medidas de higiene nas instalações suínas
A criação comercial de suínos é feita no sistema «todos dentro, todos fora» em algumas fases como a creche recria e acabamento.
Este sistema permite a realização de limpeza e desinfecção correntes das instalações e no fim de cada lote deve fazer-se o vazio sanitário.
Nas fases de cobrição e gestação, utiliza-se o sistema normalmente carga microbiana nas instalações deve-se limpar e desinfectar as celas ou boxes, sempre que um lote for retirado.
A limpeza a seco, com pá e vassoura na presença dos animais deve ser feita diariamente, de 1 a 3 vezes ao dia, dependendo do tipo de instalações.
Passos para realização da limpeza após a saída dos animais
·         Fazer limpeza seca com pá e vassoura, logo após a saída dos animais.
·         Esvaziar as fossas e/ou calhas.
·         Retirar e limpar cuidadosamente os equipamentos.
·         Iniciar a limpeza húmida (máximo 3 horas após a saída dos animais).
·         Humedecer as paredes e o piso com água e detergentes para remover toda a matéria orgânica.
·         Remover a água e o detergente com água à pressão (1000 a 2000 libras).
·         No dia seguinte ao da lavagem e com a instalação seca, aplicar desinfectante (400 ml da solução/
·         Desinfectar todas as superfícies e os equipamentos.
·         Antes da introdução de novos animais, pode ser feita uma segunda desinfecção (2 horas antes) com pulverizador ou nebulizador.
·         Nas maternidades, utilizar lança-chamas para a segunda desinfecção (ajuda a controlar coccídeas).
·         Permite vazio sanitário de 5 dias (manter a instalação fechada).
·         Montar os equipamentos e introduzir os animais.

Doenças mais frequentes nos suínos
As causas das doenças nos suínos, tal como em outras espécies, são várias. As principais causas de doenças nos suínos incluem viros, bactérias, parasitas, alimentação, e outras.
Um dos grandes problemas que um criador de suínos enfrenta são as doenças, porque causam perdas elevadas por mortalidade, por perdas de peso devido a mobilidade, ao crescimento retardado e a outras causas. A medida de controlo de doenças mais efectiva é a prevenção do que a cura. Nas condições do nosso país, as medidas baratas para o controlo de doenças que se podem adoptar facilmente incluem:
·         Quarentena das instalações em que a doença ocorreu.
·         Eliminação dos animais afectados e expostos através do sacrifício e enterramento ou incineração.
·         Limpeza e desinfecção das instalações e dos equipamentos.
O criador deve estar atento ao comportamento dos seus animais todo o tempo e, caso encontre um animal doente, deve actuar imediatamente. Os principais sintomas de doenças são:
·         Falta de apetite.
·         Ausência ou redução de movimento (animal sempre deitado).
·         Diarreia ou constipação.
·         Pêlos secos, sem brilho e eriçados.
·         Tosse.
·         Febre.
·         Cauda não encaracolada.
Doenças parasitários
Nos suínos podem ser:
·         Endoparasitoses (verminoses) – intestinais, pulmonares, renais e estomacais e outras.
·         Endoparasitoses – sarnas, piolhos, pulgas e bicheiras (moscas causadores de míases).
Verminoses
São das maiores ameaças da criação suína e responsáveis por imensas perdas anuais. Existem mais de 30 opôs de vermes que afectam os intestinos são os vermes redondos intestinais, os vermes pulmonares, os vermes dos rins, os vermes do estômago e as ténias. O suíno infecta-se quando ingere ovos do parasita na alimentação. Afectam animais jovens e adultos retardados muito – quando não levam a morte –o desenvolvimento dos animais e a venda.
Sintomas: os mais comuns incluem diarreias, anemias, desidratação, perda de apetite, podendo levar a morte. Animais atacados por parasitas pulmonares apresentam tosse quando movimentados, e crescimento lento.
Prevenção e controlo: para prevenir e controlar estas afecções é preciso adoptar medidas de higiene geral rigorosa. O tratamento é feito com anti-helmínticos.
Sarna
A sarna caracteriza-se pelo aparecimento de prurido intenso, pústulas (feridas), crostas, quedas de pêlo e espessamento da pele dos animais. Afecta a pele entre as pernas, a volta dos olhos, orelhas e pescoço. O tratamento inclui a aplicação de acaricidas para banhos de imersão, camas medicadas e aplicações manuais de sarnicidas. Também se pode esfregar o animal afectado com óleo de copra para controlar casos de infestações ligeiras.
Piolhos e pulgas
São sugadores de sangue e causam irritação. São percebidos pelos criador passando algum tempo após o seu estabelecimento, com perdas graduais e contínua, retardando o crescimento dos animais jovens, perda de peso e transmitindo algumas doenças. O controlo é feito a recursos a diversos insecticidas. É preciso fazer a aplicação corrente dos mesmos em todas as partes do corpo do animal e nos alojamentos equipamentos.



Moscas
Porem ovos no corpo dos animais. Causam grandes prejuízos na criação de suíno porque são vectores de agentes causadores de doenças, de stress e contaminam as paredes, comedouros, bebedouros e outros com as suas fazes. O controlo das moscas inclui:
·         Evitar acumulação de estrume nas instalações.
·         Lavar as instalações com água, pelo menos 2 vezes por semana.
·         Eliminar correctamente os cadáveres, membranas fetais e outros resíduos.
·         Colocar redes nas portas e janelas.
·         Usar insecticidas.
Doenças bacterianas
Erisipela suína (mal rubro)
Comum na época chuvosa, em animais de 3 mesesde idade ou mais.
Causas: bactérias.
Sintomas: febre, falta de apetite, mancha elevadas de forma rombóide e vermelhas no corpo, em especial nas orelhas, no dorso e nos flancos, inflamações e aborto.
Controlo: eliminar ou reduzir o stress e vacinação.
Carbúnculo hermético (ant hrax)
É uma doença perigosa para homens e animais e é causada por uma bactéria.
Sintomas: dificuldades respiratórias, choking einflamação da garganta e morte repentina. Os animais afectados eliminam fluido sanguinolento palas aberturas naturais.
Controlo: não abrir animais suspeitos de morte por anthrax e manusear com cuidado o cadáver do animal morto por anthrax.


Diarreia (scouring)
É comum em animais jovens. Pode ser controlada por medicamentos, mas o criador deve optar pela prevenção.
Causa: bactéria
Prevenção: limpeza e desinfecção cuidadosas após a saída do lote , deixar a cela ou parque livre durante 2 ou mais semanas.
Doenças virais
Peste suína africana
Causa: viros
Sintomas: fraqueza, febre, respiração acelerada, sangue nas fazes e descargas mucosas oculares e nasais, manchas violências no abdómen, orelhas e focinho, hemorragias difusas ou punctiformes no corpo. Os animais tem tendência para se aglomerarem em local escuro e morte pode ocorre entre 1 e 2 dias após o iniciado doença sendo a mortalidade de 100%.
Prevenção e controlo: evitar o contacto de suínos domésticoscomo selvagens, não alimentar suínos com carne suína não cozida, impedir o movimento de suíno uma zona para outra, em especial os criados em liberdade, não movimentar suínos e seus produtos sem permissão da autoridade veterinária e vacinação (imunidade temporária e incompleta).
Influenza suína (gripe suína)
Causa: vírus.
Sintomas: febre, falta de apetite, tosse e prostração de um elevado numero de animais. Os olhos podem estar inchados e vermelhos e descargas nasais aquosas, por vezes com sangue.
Prevenção: isolar os animais afectados, higiene estrita, proporcionando alojamento secos e quentes e água fresca (ajudam os afectados a recuperar).

Golpe de calor
Se um animal for afectado por esta afecção, banhe somente a sua cabeça com água fria. Fornece um pouco de brandy ou whisky com uma colher de chá e coloca-o numa sombra.
Medidas de prevenção
A prevenção é melhor e a cura. Em qualquer criação, todos os esforços devem ser direccionados para a manutenção de unidades livres de doenças; só animais saudáveis é que podem resistir as doenças e dar o máximo do seu potencial produtivo.As muitas perdas não tem sido pela mobilidade mais sim pelo excesso de medicamentos. Muitos doenças e problemas relacionados com saúde dos animais estão ligados com a redução ou perda de resistência natural derivada de ma alimentação, falta de higiene e mudanças bruscas de temperatura, humidade e outras. Por isso, há que tomar particular cuidado a estes factores na criação de suínos e em especial com os leitões.
Para evitar ou prevenir muitos problemas sanitários nos suínos, faz o seguinte:
·         Fornece alimentação nutritiva aos suínos.
·         Protege os suínos do sol e da chuva.
·         Evita correntes de ar e poeiras nos alojamentos, assim como as mudanças bruscas de temperatura.
·         Mantem uma boa higiene nas instalações e nos equipamentos.
·         Compra animais de proveniência conhecida e põe-os de quarentena antes de juntar com os seus.
·         Vacinar os animais contra as doenças de maior risco, se for o caso.
Para evitar que as doenças se transmitam de uma exploração para outra, adopta as seguintes medidas:
·         Isola os animais doentes dos sãos.
·         Impede a entrada de pessoas estranhas na pocilga.
·         Se tocar num animal doente, evita tocar noutros sem lavar e desinfectar as mãos e a roupa.
·         Desinfectar a instalação com soda cáustica.
·         Cremar ou enterrar cadáveres de animais mortos por doenças.
Registos na exploração suína
Na criação de suínos, a importância dos registos reside no facto de ajudar no acompanhamento dos acontecimentos, fazer comparações e permitir tomar decisões sobre o maneio da vara. Os registos a manter numa pocilga são:
Registos de reprodução: fixas individuais para cada porca com o seguinte: nome e numero da porca, os seus progenitores data de nascimento data do primeiro cio e subsequentes, data do serviço, macho utilizado data provável do parto, numero de tamanho das ninhadas (nascidos, vivos e mortos) peso médio da ninhada as três semanas de idade e a altura do desmame. Esta fixa permite comparar o desempenho entre as porcas e eliminar as que produzem pouco.
Registos de alimentação: incluem raçãoadquirida e gasta por dia e por animal.
Registos de compras e vendas: incluem as compras e vendas de animais vivos (registar o numero e preço), peso vivo e peso da carcaça. Permitem obter custo de criar um porco e saber se esta a obter lucro o prejuízo.



 Conclusão
Chegamos a conclusão de que é necessário manter os currais sempre limpos para evitar doenças nos animais. E que nas fazes de cobrição e gestação, utiliza-se o sistema normalmente, sem a realização de vazio sanitário.
A limpeza seco, com pá e vassoura na presença dos animais deve ser feita diariamente, de 1 a 3 vezes ao dia, dependendo do tipo de instalações.
Quanto as doenças mais frequentes nos suínos temos as seguintes: vírus, bactérias, parasitas, alimentação e outras.
Um dos grandes problemas que um produtor enfrenta são as doenças, porque causam perdas elevadas por mortalidade.
Nas doenças parasitárias vamos encontrar:
Verminoses- são das maiores ameaças da criação suína por ser responsáveis por imensas perdas anuais.
Sarna- a sarna afecta a pele entre pernas, a volta dos olhos, orelhas e pescoço, etc.
Falamos também das doenças bacterianas essa doença é comum na época chuvosa, em animais de 3 meses de idade ou mais.
Temos como exemplo das doenças bacterianas carbúnculohermético (anthrax), diarreias (scouring), etc.
Abordamos também sobre as medidas de prevenção, que são:
·         Fornecer alimento nutritivo aos suínos;
·         Proteger os animais do sol e da chuva;
·         Evitar correntes de ar e poeiras nos alojamentos, assim como as mudanças bruscas de temperatura;
·         Manter boa higiene nas instalações e nos equipamentos;
·         Vacinar os animais contra as doenças de maior risco, se for o caso.




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