ÍndiceMedidas dehigiene nas instalações suínas………………………………..………………………1
Pacos para a realização da limpeza após a saída dos animais ……...……………………………..1
Doenças mais frequentes nos suínos……………..………………………………………………..2
Doenças parasitários…….…………………………...………………………………......…….….2
Doenças bacterianas………………………………………………...……..………………………4
Medidas de prevenção…………………………………………………………..…………………6
Registosna exploração suína………..…………………………………………………………….7
Introdução
Neste corrente trabalho vamos falar das medidas de higiene nas instalações suínas que é como nos devemos fazer para manter os nossos animais saudáveis e protegidos das doenças.
Vamos falar também das doenças mais frequentes nos animais, doenças parasitarias, doenças virais, doenças parasitarias, medidas de higiene nas instalações suínas e vamos falar também dos registos na exploração suína.
Medidas de higiene
nas instalações suínas
A criação comercial de suínos é feita no sistema «todos dentro, todos fora» em algumas fases como a creche recria e acabamento.
Este
sistema permite a realização de limpeza e desinfecção correntes das instalações
e no fim de cada lote deve fazer-se o vazio sanitário.
Nas
fases de cobrição e gestação, utiliza-se o sistema normalmente carga microbiana
nas instalações deve-se limpar e desinfectar as celas ou boxes, sempre que um
lote for retirado.
A
limpeza a seco, com pá e vassoura na presença dos animais deve ser feita
diariamente, de 1 a 3 vezes ao dia, dependendo do tipo de instalações.
Passos para realização da
limpeza após a saída dos animais
·
Fazer
limpeza seca com pá e vassoura, logo após a saída dos animais.
·
Esvaziar
as fossas e/ou calhas.
·
Retirar
e limpar cuidadosamente os equipamentos.
·
Iniciar
a limpeza húmida (máximo 3 horas após a saída dos animais).
·
Humedecer
as paredes e o piso com água e detergentes para remover toda a matéria
orgânica.
·
Remover
a água e o detergente com água à pressão (1000 a 2000 libras).
·
No
dia seguinte ao da lavagem e com a instalação seca, aplicar desinfectante (400
ml da solução/
·
Desinfectar
todas as superfícies e os equipamentos.
·
Antes
da introdução de novos animais, pode ser feita uma segunda desinfecção (2 horas
antes) com pulverizador ou nebulizador.
·
Nas
maternidades, utilizar lança-chamas para a segunda desinfecção (ajuda a
controlar coccídeas).
·
Permite
vazio sanitário de 5 dias (manter a instalação fechada).
·
Montar
os equipamentos e introduzir os animais.
Doenças mais frequentes nos
suínos
As
causas das doenças nos suínos, tal como em outras espécies, são várias. As
principais causas de doenças nos suínos incluem viros, bactérias, parasitas,
alimentação, e outras.
Um dos
grandes problemas que um criador de suínos enfrenta são as doenças, porque
causam perdas elevadas por mortalidade, por perdas de peso devido a mobilidade,
ao crescimento retardado e a outras causas. A medida de controlo de doenças
mais efectiva é a prevenção do que a cura. Nas condições do nosso país, as
medidas baratas para o controlo de doenças que se podem adoptar facilmente
incluem:
·
Quarentena
das instalações em que a doença ocorreu.
·
Eliminação
dos animais afectados e expostos através do sacrifício e enterramento ou
incineração.
·
Limpeza
e desinfecção das instalações e dos equipamentos.
O criador deve estar atento ao comportamento dos seus
animais todo o tempo e, caso encontre um animal doente, deve actuar
imediatamente. Os principais sintomas de doenças são:
·
Falta
de apetite.
·
Ausência
ou redução de movimento (animal sempre deitado).
·
Diarreia
ou constipação.
·
Pêlos
secos, sem brilho e eriçados.
·
Tosse.
·
Febre.
·
Cauda
não encaracolada.
Doenças parasitários
Nos
suínos podem ser:
·
Endoparasitoses (verminoses) – intestinais, pulmonares, renais
e estomacais e outras.
·
Endoparasitoses – sarnas, piolhos, pulgas e
bicheiras (moscas causadores de míases).
Verminoses
São das
maiores ameaças da criação suína e responsáveis por imensas perdas anuais.
Existem mais de 30 opôs de vermes que afectam os intestinos são os vermes
redondos intestinais, os vermes pulmonares, os vermes dos rins, os vermes do
estômago e as ténias. O suíno infecta-se quando ingere ovos do parasita na
alimentação. Afectam animais jovens e adultos retardados muito – quando não
levam a morte –o desenvolvimento dos animais e a venda.
Sintomas: os mais comuns incluem
diarreias, anemias, desidratação, perda de apetite, podendo levar a morte.
Animais atacados por parasitas pulmonares apresentam tosse quando movimentados,
e crescimento lento.
Prevenção
e controlo: para prevenir e controlar estas afecções é preciso adoptar medidas
de higiene geral rigorosa. O tratamento é feito com anti-helmínticos.
Sarna
A sarna
caracteriza-se pelo aparecimento de prurido intenso, pústulas (feridas),
crostas, quedas de pêlo e espessamento da pele dos animais. Afecta a pele entre
as pernas, a volta dos olhos, orelhas e pescoço. O tratamento inclui a aplicação
de acaricidas para banhos de imersão, camas medicadas e aplicações manuais de
sarnicidas. Também se pode esfregar o animal afectado com óleo de copra para
controlar casos de infestações ligeiras.
Piolhos e pulgas
São
sugadores de sangue e causam irritação. São percebidos pelos criador passando
algum tempo após o seu estabelecimento, com perdas graduais e contínua,
retardando o crescimento dos animais jovens, perda de peso e transmitindo
algumas doenças. O controlo é feito a recursos a diversos insecticidas. É
preciso fazer a aplicação corrente dos mesmos em todas as partes do corpo do
animal e nos alojamentos equipamentos.
Moscas
Porem
ovos no corpo dos animais. Causam grandes prejuízos na criação de suíno porque
são vectores de agentes causadores de doenças, de stress e contaminam as
paredes, comedouros, bebedouros e outros com as suas fazes. O controlo das
moscas inclui:
·
Evitar
acumulação de estrume nas instalações.
·
Lavar
as instalações com água, pelo menos 2 vezes por semana.
·
Eliminar
correctamente os cadáveres, membranas fetais e outros resíduos.
·
Colocar
redes nas portas e janelas.
·
Usar
insecticidas.
Doenças bacterianas
Erisipela suína (mal rubro)
Comum
na época chuvosa, em animais de 3 mesesde idade ou mais.
Causas: bactérias.
Sintomas: febre, falta de apetite, mancha
elevadas de forma rombóide e vermelhas no corpo, em especial nas orelhas, no
dorso e nos flancos, inflamações e aborto.
Controlo: eliminar ou reduzir o stress e
vacinação.
Carbúnculo hermético (ant hrax)
É uma
doença perigosa para homens e animais e é causada por uma bactéria.
Sintomas: dificuldades respiratórias,
choking einflamação da garganta e morte repentina. Os animais afectados
eliminam fluido sanguinolento palas aberturas naturais.
Controlo: não abrir animais suspeitos de
morte por anthrax e manusear com cuidado o cadáver do animal morto por anthrax.
Diarreia (scouring)
É comum
em animais jovens. Pode ser controlada por medicamentos, mas o criador deve
optar pela prevenção.
Causa: bactéria
Prevenção: limpeza e desinfecção
cuidadosas após a saída do lote , deixar a cela ou parque livre durante 2 ou
mais semanas.
Doenças virais
Peste suína africana
Causa: viros
Sintomas: fraqueza, febre, respiração
acelerada, sangue nas fazes e descargas mucosas oculares e nasais, manchas
violências no abdómen, orelhas e focinho, hemorragias difusas ou punctiformes
no corpo. Os animais tem tendência para se aglomerarem em local escuro e morte
pode ocorre entre 1 e 2 dias após o iniciado doença sendo a mortalidade de
100%.
Prevenção
e controlo: evitar o contacto de suínos domésticoscomo selvagens, não alimentar
suínos com carne suína não cozida, impedir o movimento de suíno uma zona para
outra, em especial os criados em liberdade, não movimentar suínos e seus
produtos sem permissão da autoridade veterinária e vacinação (imunidade
temporária e incompleta).
Influenza suína (gripe suína)
Causa: vírus.
Sintomas: febre, falta de apetite, tosse
e prostração de um elevado numero de animais. Os olhos podem estar inchados e
vermelhos e descargas nasais aquosas, por vezes com sangue.
Prevenção:
isolar os animais afectados, higiene estrita, proporcionando alojamento secos e
quentes e água fresca (ajudam os afectados a recuperar).
Golpe de calor
Se um
animal for afectado por esta afecção, banhe somente a sua cabeça com água fria.
Fornece um pouco de brandy ou whisky com uma colher de chá e coloca-o numa
sombra.
Medidas de prevenção
A
prevenção é melhor e a cura. Em qualquer criação, todos os esforços devem ser
direccionados para a manutenção de unidades livres de doenças; só animais
saudáveis é que podem resistir as doenças e dar o máximo do seu potencial
produtivo.As muitas perdas não tem sido pela mobilidade mais sim pelo excesso
de medicamentos. Muitos doenças e problemas relacionados com saúde dos animais
estão ligados com a redução ou perda de resistência natural derivada de ma
alimentação, falta de higiene e mudanças bruscas de temperatura, humidade e
outras. Por isso, há que tomar particular cuidado a estes factores na criação
de suínos e em especial com os leitões.
Para
evitar ou prevenir muitos problemas sanitários nos suínos, faz o seguinte:
·
Fornece
alimentação nutritiva aos suínos.
·
Protege
os suínos do sol e da chuva.
·
Evita
correntes de ar e poeiras nos alojamentos, assim como as mudanças bruscas de
temperatura.
·
Mantem
uma boa higiene nas instalações e nos equipamentos.
·
Compra
animais de proveniência conhecida e põe-os de quarentena antes de juntar com os
seus.
·
Vacinar
os animais contra as doenças de maior risco, se for o caso.
Para
evitar que as doenças se transmitam de uma exploração para outra, adopta as
seguintes medidas:
·
Isola
os animais doentes dos sãos.
·
Impede
a entrada de pessoas estranhas na pocilga.
·
Se
tocar num animal doente, evita tocar noutros sem lavar e desinfectar as mãos e
a roupa.
·
Desinfectar
a instalação com soda cáustica.
·
Cremar
ou enterrar cadáveres de animais mortos por doenças.
Registos na exploração suína
Na
criação de suínos, a importância dos registos reside no facto de ajudar no
acompanhamento dos acontecimentos, fazer comparações e permitir tomar decisões
sobre o maneio da vara. Os registos a manter numa pocilga são:
Registos de reprodução: fixas individuais para cada
porca com o seguinte: nome e numero da porca, os seus progenitores data de
nascimento data do primeiro cio e subsequentes, data do serviço, macho
utilizado data provável do parto, numero de tamanho das ninhadas (nascidos,
vivos e mortos) peso médio da ninhada as três semanas de idade e a altura do
desmame. Esta fixa permite comparar o desempenho entre as porcas e eliminar as
que produzem pouco.
Registos de alimentação: incluem raçãoadquirida e gasta
por dia e por animal.
Registos de compras e vendas: incluem as compras e vendas de
animais vivos (registar o numero e preço), peso vivo e peso da carcaça.
Permitem obter custo de criar um porco e saber se esta a obter lucro o
prejuízo.
Chegamos a conclusão de que é necessário manter os currais sempre limpos para
evitar doenças nos animais. E que nas fazes de cobrição e gestação, utiliza-se
o sistema normalmente, sem a realização de vazio sanitário.
A limpeza seco, com pá e vassoura na presença dos animais
deve ser feita diariamente, de 1 a 3 vezes ao dia, dependendo do tipo de
instalações.
Quanto as doenças mais frequentes nos suínos temos as
seguintes: vírus, bactérias, parasitas, alimentação e outras.
Um dos grandes problemas que um produtor enfrenta são as
doenças, porque causam perdas elevadas por mortalidade.
Nas doenças parasitárias vamos encontrar:
Verminoses- são das maiores ameaças da criação suína por ser
responsáveis por imensas perdas anuais.
Sarna- a sarna afecta a pele entre pernas, a volta dos
olhos, orelhas e pescoço, etc.
Falamos também das doenças bacterianas essa doença é comum na época chuvosa,
em animais de 3 meses de idade ou mais.
Temos como exemplo das doenças bacterianas carbúnculohermético
(anthrax), diarreias (scouring), etc.
Abordamos também sobre as medidas de prevenção, que são:
·
Fornecer alimento nutritivo aos suínos;
·
Proteger os animais do sol e da chuva;
·
Evitar correntes de ar e poeiras nos
alojamentos, assim como as mudanças bruscas de temperatura;
·
Manter boa higiene nas instalações e nos
equipamentos;
·
Vacinar os animais contra as doenças de maior
risco, se for o caso.
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