Património cultural edificado e sustentabilidade na cidade de Maputo: um
olhar sobre a Fortaleza de Maputo
Contextualização
As acções da gestão do património cultural têm-se
centrado maioritariamente à preservação e protecção do património cultural edificado,
sem olhar para a componente da sua sustentabilidade.
A escolha do tema prende-se com o facto de, através de
uma simples observação para a zona baixa da cidade de Maputo, onde abunda maior
parte do património cultural edificado,ser notório a degradaçãoe o estado de
abandono do mesmo e, em contrapartida existe alguns imoveis que apresentam-se
num bom estado de conservação e com capacidade de se adaptar para os novos usos
para sociedade como forma de garantir a sua sustentabilidade social, cultural e
económica. No nosso entender, a Fortaleza de Maputo parece integrar o conjunto
da lista do património edificado da cidade de Maputo, que embora a sua
construção remonta para o seculo XVIII conforme atesta o Inventário Nacional de
Monumentos e Sitos do Património Cultural (2003), ainda apresenta-se num bom
estado de conservação, com um ambiente acolhedor para os visitantes e, tem sido
local para realização de várias actividades sociais e culturais que nalgum
momento concorrem para a garantia da sua sustentabilidade social e
económica.
A presente pesquisa pretende lançar um olhar para a
literatura existente e colher o quadro teórico e conceptual sobre património
cultural edificado e sua sustentabilidade, para através desses prossupostos
fazer um olhar detalhado da Fortaleza de Maputo com o intuito de colher e
partilhar experiências e práticas de gestão do património cultural edificado
que concorrem para a sustentabilidade do mesmo e, quiçá ser modelo a ser
replicado para o resto do património edificado existente na cidade de Maputo em
particular, e Moçambique em geral.
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