A
ficha que irei reproduzir resulta de uma leitura dos textos que fui recomendado
pelo docente; onde a autora dos textos exalta sobre monumentos e de património
histórico na sua relação com a história e o tempo. A autora diz que a expressão
património histórico designa um fundo destinado ao usufruto de uma comunidade
alargada e constituído pela acumulação continua de uma diversidade de objectos
que congregam a sua pertença comum ao passado, património, no passado dizia se
monumentos históricos ma as duas expressões deixaram de ser sinónimos desde os
anos sessenta do seculo xx. Os monumentos históricos constituem apenas parte de
uma herança que não para de aumentar, ainda preservação dos monumentos enquanto
testemunhos do passado. A primeira conferência internacional para a conservação
de monumentos históricos teve lugar em Atenas em 1931 reuniu simplesmente
europeus, a segundo foi em Veneza em 1964 e participam 3 países não europeus. O
monumento tem como finalidade reviver no presente um passado engolido pelo
tempo; as diferenças existentes entre os monumentos e monumentos históricos
mantem, respectivamente, com o tempo, a memória e o saber; os monumentos estão permanentemente
expostos as injúrias do tempo vivido, sendo monumentos históricos que exige uma
conservação incondicional. Por outra, a diferença ou a oposição entre as noções
de monumentos sem qualificação ou sem identificação e de monumentos histórico
foram definidas pela primeira vez, em 1903, pelo grande historiador de arte
Alois Rieglna introdução do projecto de legislação dos monumentos históricos. A
autora dizia ainda que para definir o termo monumento devemos recorrer em
primeiro ao termo etimológico da palavra, que deriva do substantivo latino
monumentum, que deriva do verbo monere “advertir, lembrar a memória” chamar
então monumentos a todos artefactos, tumulo. O monumento caracteriza se assim
pela sua função identificadora, pela sua materialidade, aumento a função simbólica
da linguagem, dito ainda de outra maneira, tem por vocação a ancoragem das
sociedades humanas no espaço natural e cultural na dupla temporalidade dos
humanos e da natureza.
Monumento
histórico teve como lugar de excencia em Roma por volta do ano 1420, desta
feita segundo autora pode ser referida a uma construção intelectual, que ainda
tenha um valor abstracto de saber por outra vertente na sua relação com a arte solícita
a sensibilidade estética na sequencia de uma experiencia concreta; a colecção
de obras de arte antiga, que antecipa o museu parece ter aparecido nos finais
do séc. iii a.C. os atalidas procuram com fervor as esculturas e os objectos de
arte decorativa que a Grécia clássica produziu sem nunca os coleccionarem. Atalo
i possuía emissários em toda a Grécia e em 210 a.C. financia em Egina as
primeiras escavações conhecidas da história, a gripa exige que as obras entesouradas
no segredo dos templos sejam expostas a vista de todos, a luz do dia e nos
grandes espaços públicos.
Fase
antiquisante do quatrocento
Designopor
“antiquisante” primeira fase deste desenvolvimento dado que o interesse pelos
vestígios do passado enquanto tais se concentra então apenas nos edifícios e
obras de arte da antiguidade com exclusão de qualquer outra época. Os
historiadores e os historiadores de arte, que se dedicaram aos movimentos artísticos
e intelectuais que se desenvolveram na Itália do quatrocento identificaram e distinguiram
no séc. xiv duas atitudes originais, características, respectivamente, dos
humanistas e dos artistas. Essas duas atitudes contribuíram para uma primeira
conceptualização da história enquanto disciplina e da arte enquanto actividade autónoma.
No
fim deste todo processo artistas e humanistas traçaram, em conjunto, o
território da arte e articularam no com o da história para ai implantar o
monumento histórico. Mas, o novo olhar dos humanistas sobre a arquitectura e a
escultura da antiguidade clássica não implica por isso um julgamento estético.
O saber histórico continua a ser o primeiro e único necessário a instituição
das antiguidades.
As
duas etapas da génese do monumento histórico, que seria a revolução cultural e
a segunda revolução cultural, o conceito de revolução cultural é um instrumento
heurístico. É um artificio metodológico do mesmo tipo que a noção de corte
epistemológico. Itália foi o pioneiro da primeira revolução cultural europeia
explica se não somente pela pregnância da sua herança romana em particular
sobre a forma de uma densa rede de cidades mas também pelos factores económicos
e políticos ligados a vitalidade das suas cidades estados. A maior parte das
outras nações da europa ocidental levou a cabo a sua própria renascença um bom séc.mais tarde é o caso da Franca este atraso explica se ao
mesmo tempo pela guerra dos cem anos e, talvez sobretudo, pela sua dupla
condição de rural e feudal. A segunda revolução cultural, nascida, desta vez,
em Inglaterra durante o último quartel do seculo xviii, esta segunda revolução
cultural sensibiliza imediatamente, também ela como a primeira e com os mesmos
desfasamentos.
0 comentários:
Enviar um comentário