terça-feira, 21 de maio de 2019

monumentos e de património histórico na sua relação com a história e o tempo


A ficha que irei reproduzir resulta de uma leitura dos textos que fui recomendado pelo docente; onde a autora dos textos exalta sobre monumentos e de património histórico na sua relação com a história e o tempo. A autora diz que a expressão património histórico designa um fundo destinado ao usufruto de uma comunidade alargada e constituído pela acumulação continua de uma diversidade de objectos que congregam a sua pertença comum ao passado, património, no passado dizia se monumentos históricos ma as duas expressões deixaram de ser sinónimos desde os anos sessenta do seculo xx. Os monumentos históricos constituem apenas parte de uma herança que não para de aumentar, ainda preservação dos monumentos enquanto testemunhos do passado. A primeira conferência internacional para a conservação de monumentos históricos teve lugar em Atenas em 1931 reuniu simplesmente europeus, a segundo foi em Veneza em 1964 e participam 3 países não europeus. O monumento tem como finalidade reviver no presente um passado engolido pelo tempo; as diferenças existentes entre os monumentos e monumentos históricos mantem, respectivamente, com o tempo, a memória e o saber; os monumentos estão permanentemente expostos as injúrias do tempo vivido, sendo monumentos históricos que exige uma conservação incondicional. Por outra, a diferença ou a oposição entre as noções de monumentos sem qualificação ou sem identificação e de monumentos histórico foram definidas pela primeira vez, em 1903, pelo grande historiador de arte Alois Rieglna introdução do projecto de legislação dos monumentos históricos. A autora dizia ainda que para definir o termo monumento devemos recorrer em primeiro ao termo etimológico da palavra, que deriva do substantivo latino monumentum, que deriva do verbo monere “advertir, lembrar a memória” chamar então monumentos a todos artefactos, tumulo. O monumento caracteriza se assim pela sua função identificadora, pela sua materialidade, aumento a função simbólica da linguagem, dito ainda de outra maneira, tem por vocação a ancoragem das sociedades humanas no espaço natural e cultural na dupla temporalidade dos humanos e da natureza.
Monumento histórico teve como lugar de excencia em Roma por volta do ano 1420, desta feita segundo autora pode ser referida a uma construção intelectual, que ainda tenha um valor abstracto de saber por outra vertente na sua relação com a arte solícita a sensibilidade estética na sequencia de uma experiencia concreta; a colecção de obras de arte antiga, que antecipa o museu parece ter aparecido nos finais do séc. iii a.C. os atalidas procuram com fervor as esculturas e os objectos de arte decorativa que a Grécia clássica produziu sem nunca os coleccionarem. Atalo i possuía emissários em toda a Grécia e em 210 a.C. financia em Egina as primeiras escavações conhecidas da história, a gripa exige que as obras entesouradas no segredo dos templos sejam expostas a vista de todos, a luz do dia e nos grandes espaços públicos.
Fase antiquisante do quatrocento
Designopor “antiquisante” primeira fase deste desenvolvimento dado que o interesse pelos vestígios do passado enquanto tais se concentra então apenas nos edifícios e obras de arte da antiguidade com exclusão de qualquer outra época. Os historiadores e os historiadores de arte, que se dedicaram aos movimentos artísticos e intelectuais que se desenvolveram na Itália do quatrocento identificaram e distinguiram no séc. xiv duas atitudes originais, características, respectivamente, dos humanistas e dos artistas. Essas duas atitudes contribuíram para uma primeira conceptualização da história enquanto disciplina e da arte enquanto actividade autónoma.
No fim deste todo processo artistas e humanistas traçaram, em conjunto, o território da arte e articularam no com o da história para ai implantar o monumento histórico. Mas, o novo olhar dos humanistas sobre a arquitectura e a escultura da antiguidade clássica não implica por isso um julgamento estético. O saber histórico continua a ser o primeiro e único necessário a instituição das antiguidades.
As duas etapas da génese do monumento histórico, que seria a revolução cultural e a segunda revolução cultural, o conceito de revolução cultural é um instrumento heurístico. É um artificio metodológico do mesmo tipo que a noção de corte epistemológico. Itália foi o pioneiro da primeira revolução cultural europeia explica se não somente pela pregnância da sua herança romana em particular sobre a forma de uma densa rede de cidades mas também pelos factores económicos e políticos ligados a vitalidade das suas cidades estados. A maior parte das outras nações da europa ocidental levou a cabo a sua própria renascença um bom séc.mais tarde é o caso da Franca este atraso explica se ao mesmo tempo pela guerra dos cem anos e, talvez sobretudo, pela sua dupla condição de rural e feudal. A segunda revolução cultural, nascida, desta vez, em Inglaterra durante o último quartel do seculo xviii, esta segunda revolução cultural sensibiliza imediatamente, também ela como a primeira e com os mesmos desfasamentos.

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