Relação China e Africa, em particular o estado de moçambique
Republica Popular da China e os benefícios de cooperação
A cooperação entre a China e Moçambique
Principais produtos que a china importa de Moçambique
Vantagens e desvantagens de Acordos Moçambique e China
Investimento Directo Estrangeiro (IDE) – impacto na economia
O
presente debruça sobre tema, Relação China e Africa, em particular o estado de
moçambique, onde a RPC tem mantido, desde meados do século passado, fortes
relações com os países africanos e considera-os, no âmbito das relações
internacionais, como importantes aliados junto das organizações internacionais.
O
apoio dado, por uma grande parte dos países africanos, aquando dos
acontecimentos da praça de Tiananmen, em 1989, é um bom exemplo deste
relacionamento próximo entre Pequim e as lideranças africanas .
A
China está hoje presente, de forma bem visível, em pelo menos 43 dos 53 países
africanos, com destaque para os países da África Subsariana, e detecta
oportunidades de negócio onde ocidentais, e mesmo africanos, encontram
obstáculos.
A
sua actuação, adaptada e adequada às necessidades e circunstâncias de cada
país, fazem dela um parceiro preferencial de qualquer governo e, em particular,
de governos politicamente fracos ou enfraquecidos pela corrupção, com
populações privadas dos meios de subsistência básica, envolvidas em conflitos
ditados pela tentativa de apropriação de recursos ou de raiz cultural, social,
religiosa ou étnica.
v Compreender
a relação China e Africa, em particular o estado de Moçambique.
v Identificar
Principais produtos que a china importa de Moçambique;
v Descrever
os acordos entre Moçambique e China ;
v CaracterizarRepublica
Popular da China e os benefícios de cooperação.
Para
a elaboração deste trabalho, pesquisa assume a característica de uma pesquisa
indirecta, documental, através do método bibliográfico (LAKATOS, 2004).
Referencial
teórico
Relação
China e Africa, em particular o estado de moçambique
Desde
ano 2003, a China tornou-se o 2º maior consumidor de petróleo do mundo e
prevê-se que a procura de petróleo duplique até 2025, sendo que 30% das suas
importações de petróleo bruto provêm da África. Para além disso, como se disse
antes, a China tem necessidade de outros recursos naturais, minerais e
orgânicos e precisa de novos mercados para as suas exportações. Estas
considerações tornam a África, em particular a região subsariana, um alvo de
especial interesse para a consecussão dos objectivos de Beijing. (MENZIES 2003:
93).
Evolução
dos contactos entre a China e África Desde há muito que a China conhece bem a
costa oriental de África. Tem sido mesmo aventada a teoria de que, pelo menos
desde o reinado de Zhu Di, terceiro imperador da dinastia Ming (1368-1644),
teve contactos também parte com parte da costa ocidental, pelo menos até às
ilhas de Cabo Verde (MENZIES 2003:93).
A
China está hoje presente, de forma bem visível, em pelo menos 43 dos 53 países
africanos, com destaque para os países da África Subsariana, e detecta
oportunidades de negócio onde ocidentais, e mesmo africanos, encontram
obstáculos. A sua actuação, adaptada e adequada às necessidades e
circunstâncias de cada país, fazem dela um parceiro preferencial de qualquer
governo e, em particular, de governos politicamente fracos ou enfraquecidos
pela corrupção, com populações privadas dos meios de subsistência básica,
envolvidas em conflitos ditados pela tentativa de apropriação de recursos ou de
raiz cultural, social, religiosa ou étnica. (MENZIES 2003:93).
A
China analisa o continente africano de forma pragmática: a África, em
particular a região subsariana, sacudiu há pouco tempo as grilhetas do
colonialismo, tem ainda grande necessidade de afirmação no contexto mundial e
vive uma fase de indeterminação política, conflitos, pobreza, nepotismo e
corrupção.
De
acordo com ANDRE ( 2009) É, assim, mais facilmente «aliciável». Por outro lado,
muitos países africanos possuem vastos recursos naturais, minerais e orgânicos,
mas não têm capacidade económica ou financeira, nem uma situação Universidade
Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
política suficientemente estável, que lhes permita explorar e utilizar esses
recursos por si próprios
Republica
Popular da China e os benefícios de cooperação
A
RPC tem mantido, desde meados do século passado, fortes relações com os países
africanos e considera-os, no âmbito das relações internacionais, como
importantes aliados junto das organizações internacionais. O apoio dado, por
uma grande parte dos países africanos, aquando dos acontecimentos da praça de
Tiananmen, em 1989, é um bom exemplo deste relacionamento próximo entre Pequim
e as lideranças africanas (Taylor, 2007, p. 11).
Com
efeito, a RPC tem procurado pautar as suas relações com África no sentido de
garantir benefícios mútuos (para a RPC e para os Estados com que se relaciona)
baseando as suas políticas em dois pressupostos (HWANG, 2010, p. 2):
1. Não
interferência na soberania dos Estados africanos, desde que estes respeitem o
poder único da RPC continental;
2. Execução
de uma política económica com base na ajuda e comércio sem qualquer tipo de
condicionalismos;
3. A
adoção desta postura tem garantido ao governo chinês uma vantagem significativa
perante os seus rivais ocidentais, que têm optado por tentar impor aos governos
africanos contrapartidas políticas e económicas em troca de eventuais ajudas
financeiras ou do estabelecimento de relações comerciais.
A
respeito da segurança e paz regionais, salienta-se a vontade do governo chinês,
em cooperar com os Estados africanos assentando essa parceria em dois vetores
(FOCAC, 2010):
1. Continuando
a apoiar o Conselho de Segurança das Nações Unidas desempenhando um papel
construtivo na resolução dos conflitos em África, continuando a apoiar e
participar nas missões de paz no continente africano e apoiando os países
africanos nos seus processos de reconstrução pós guerra”;
2. Apoiando
o conceito de “Resolução dos problemas africanos por africanos”. Continuando,
neste âmbito, a apoiar os esforços da União Africana (UA), de outras
organizações regionais e de países empenhados na resolução de conflitos
regionais. Intensificando a cooperação com os países africanos, no que respeita
ao desenvolvimento de capacidades, treino e pesquisa teórica de operações de
apoio à paz;
No
âmbito da cooperação económica o mesmo documento expõe as principais linhas de
ação, desenvolvendo aspetos desde a agricultura ao setor dos transportes,
passando por outros como os serviços, as infraestruturas, o comércio, as
finanças e a cooperação empresarial.Neste sentido, destaca-se o compromisso do
governo chinês nos seguintes aspetos (FOCAC, 2010):
1. Formação
e treino de técnicos africanos em várias áreas. Neste âmbito o governo chinês
pretendia garantir a formação de 20000 pessoas até ao final de 2012;
2. Abertura
de uma linha de crédito, em instituições financeiras chinesas, no valor de 1000
milhões de dólares para o desenvolvimento de pequenas e médias empresas
africanas;
3. Ao
nível comercial, estabelecer medidas especiais, entre as quais a diminuição de
taxas aduaneiras, para facilitar o comércio entre os dois países;
4. No
campo das infraestruturas, salienta-se a atribuição de uma verba de 10 000
milhões de dólares, para empréstimo, destinadas ao desenvolvimento
infraestrutural dos Estados africanos;
5. No
apoio ao investimento e cooperação empresarial a RPC pretende ainda aumentar o
valor do fundo, já existente, no valor de 3000 milhões de dólares, para apoio
ao estabelecimento de empresas chinesas em continente africano.
Segundo
ENUKA,(2010, p. 213)A acrescer a estas medidas salienta-se ainda o perdão da
dívida a mais de trinta Estados africanos o que facilita ainda mais a sua
ascensão como parceiro privilegiado dos países africanos.
O
governo chinês tem procurado capitalizar as vantagens decorrentes da sua
política económica para África que, claramente a beneficia em relação a
concorrentes como a UE, os EUA ou a própria Índia. Com efeito, em pouco mais de
dez anos Pequim, garantiu a abertura do continente africano às suas políticas,
expandiu o seu mercado às economias daqueles países e descobriu uma série de
novas oportunidades para expansão da sua forte economia (ENUKA, 2010, p. 216).
Entretanto,
os países africanos têm vindo a tirar importantes dividendos decorrentes da
crescente relação que vêm mantendo e ampliando com a RPC. De facto, devido à
inexistência de grandes exigências para o estabelecimento de relações
comerciais e para a obtenção de financiamento, os países africanos têm vindo a privilegiar
as relações com o gigante asiático, vendo-os como uma vantajosa alternativa aos
tradicionais parceiros ocidentais.
Com
efeito, através das várias plataformas de cooperação criadas pela RPC, os
países do continente africano, em especial aqueles que detêm valiosos recursos
energéticos, têm vindo a crescer significativamente o que representa uma enorme
maisvalia na medida em que lhes garante um acesso mais facilitado a recursos
financeiros importantes.
A
cooperação entre a China e Moçambique
A
cooperação entre a China e Moçambique, decore desde a década de 1960, quando a
China ofereceu apoio à Frelimo na sua luta contra o colonialismo português
(Horta 2007:1). Em Novembro de 2006, Moçambique tornou-se o 13º país africano
incluído na lista oficial chinesa de destinos de «turismo recomendado».
Moçambique
é um dos maiores beneficiários mundiais da APD (PEA 2006/2007: 116), que deverá
ter financiado, em 2008, mais de metade das despesas do estado.
A
opção pelo multipartidarismo e pela economia de mercado permitiu ao país
estabelecer ligações privilegiadas com a comunidade internacional e os países
doadores. Contribui também para este afluxo de apoios o facto de o país ser
considerado um exemplo de transição pós-conflito e a sua aceitação das regras e
condições decorrentes dos financiamentos daquelas instituições internacionais.
A
China não adoptou uma atitude passiva perante esta situação. Dadas as
potencialidades do país em recursos naturais, Beijing tem vindo a reforçar e
alargar os seus laços com Moçambique em todos os sectores que tenham ou possam
vir a ter interesse para a economia chinesa; assim, perdoou parte da dívida que
deveria ter sido paga até 1999 e apoiou vários projectos, como anteriormente se
referiu.
Para
além disso, a RPC pratica activamente a chamada «diplomacia comercial»,
utilizando a sua embaixada em Moçambique para colher toda a informação
disponível sobre oportunidades de negócio.
Em
2006, durante a visita do Presidente Guebuza à China, o Presidente chinês, Hu
Jiantao, anunciou a inclusão de Moçambique na lista de destinos turísticos
aprovados pelo Governo como forma de reforçar a cooperação bilateral entre os
dois países e estimular o desenvolvimento mútuo.
Segundo
ANDRADE(2000) há interesse salientar que, segundo alguns analistas, a
cooperação entre a China e Moçambique, em particular o padrão de relações
comerciais, assume contornos diferentes da cooperação com Angola ou com outros
países africanos, como a Nigéria ou o Sudão. Para esta diferença concorre,
entre outros factores, a circunstância de «numerosos altos funcionários do
Governo terem feito a sua aprendizagem na China e não terem esquecido a
solidariedade revolucionária» oferecida pelo país asiático durante os anos de
luta pela independência. Um outro aspecto não despiciendo desta diferença foi a
decisão do Governo moçambicano, tomada dos finais de 2006, de tornar o
Mandarimlínguaobrigatória no ensino secundário, a par do Inglês e do Francês
Principais
produtos que a china importa de Moçambique
A
China importa de Moçambique principalmente produtos agrícolas, peixe e marisco
e madeiras, e exporta bens manufacturados e maquinaria. (HORTA 2007).
Entre
2004 e 2006, o valor do comércio bilateral entre os dois países triplicou,
passando de 70 milhões de US dólares para 210 milhões de US dólares, tornando a
China o terceiro maior parceiro comercial de Moçambique, logo a seguir à África
do Sul e a Portugal. Este facto é significativo, namedida em que por volta de
2003 a China não estava incluída nos 10 maiores parceiros comerciais de
Moçambique (HORTA 2007:1).
Vantagens
e desvantagensde Acordos Moçambique
eChina
Moçambique
assinou com a República Popular da China vários acordos de cooperação técnica e
económica, de que se salienta a concessão de crédito a taxas de juro muito
baixas ou mesmo a taxa zero.Com base nos elementos recolhidos, parece razoável
admitir que destes acordos poderão resultar benefícios reais para Moçambique. (HORTA
2007)
Dado
o enorme interesse manifestado pela China na melhoria da produção agrícola
moçambicana – traduzido, por exemplo, na promessa de investimento de cerca de
800 milhões de US dólares para modernização da agricultura a fim de estimular a
produção de arroz, no apoio à construção de barragens e infrastruturas de
transporte, no financiamento de um instituto de investigação agrícola e de
várias escolas agrícolas ou a construção de diversas redes de irrigação – esta
será decerto uma área onde Moçambique poderá alcançar vantagens significativas
do apoio chinês. (HORTA 2007)
A
entrada de divisas resultante da exportação agrícola – facilitada pela isenção
de taxas de importação sobre 400 produtos agrícolas moçambicanos, entre os
quais o arroz, concedida pela China – permitirá a Moçambique adquirir manufacturas
chinesas, e outras, nos mercados internacionais. (HORTA 2007)
De
acordo com o investigador Loro Horta, se implementados com cuidado e atenção à
sensibilidade das populações, em particular no que respeita à propriedade das
terras e à fixação de mão-de-obra e técnicos chineses, os planos da China para
incentivar a produção agrícola moçambicana, de que se salientam os projectos
para o vale do rio Zambeze, anteriormente referidos, poderão significar enormes
vantagens para os dois países.
Entre
estes acordos inclui-se um crédito de cerca de 3 mil milhões de US dólares a
juros muito baixos para implementação de grandes projectos de realização de
infrastruturas, como se referiu, entre os quais o projecto da barragem de
Mpanda Nkuwa (com um custo estimado em 2,3 mil milhões de US dólares). (HORTA
2007)
No
entanto, este projecto, como afirmam Anabela Lemos e Daniel Ribeiro, é um bom
exempo da pouca preocupação da China quanto ao problema dos direitos humanos e
do impacto ambiental dos projectos que financia a países possuidores de
recursos que interessam à RPC. A barragem de Mpanda Nkuwa tem sido objecto de
grande discussão e controvérsia em Moçambique. (HORTA 2007)
Investimento
Directo Estrangeiro (IDE) – impacto na economia
De
acordo com BOSTEN (2006, 7)É evidente que o velho paradigma da ajuda ligada
ainda é dominante: a China protege os seus negócios o Ocidente zela pelos seus.
O IDE da China em Moçambique passou de 9 milhões de US dólares em 2005 para
cerca de 12,2 milhões de US dólares em 2006.
O
investimento chinês é já bastante patente, sobretudo no que diz respeito à
gestão e exploração de recursos naturais, o que, em caso de incapacidade de
pagamento em tempo, coloca a China, como credora, em situação de vantagem
perante o país africano, permitindo-lhe accionar cláusulas de compensação pelas
quais pode ser ressarcida dos seus créditos em matérias-primas e recursos
naturais ou através da sua exploração (Carriço 2008 : 10-12).
Outros
analistas, como Loro Horta, sublinham também o ritmo do crescimento do IDE da
China em Moçambique, que terá aumentado de 500 000 US dólares em 2004 para 12
milhões de US dólares em meados de 2007, o que faz da China o sexto maior
investidor directo no país africano (Horta 2007: 2)
Em
2 anos, Beijing passou de 26º para 6º maior investidor em Moçambique fazendo
uso da concessão de empréstimos “sem condicionalidades”. Estes empréstimos têm
sido a porta de entrada em Moçambique de várias empresas e consórcios chineses
(e macaenses). Entre estes últimos, salientam-se a Geocapital que, com o Moza
Bank, pretende investir, para já, no desenvolvimento do vale do Zambeze. A
Henan International, chinesa, vai ser responsável pela maior parte das obras de
reabilitação das estradas de ligação entre as províncias e as principais
capitais de distrito.
Também
para a China, hoje mais afluente que há algumas décadas, o baixo custo da
mão-de-obra moçambicana constitui um atractivo para implantação das suas
empresas, já que o aumento dos salários reduz a margem de competitividade que
existia nos custos de produção das suas exportações.
A
empresa Lenovo, que adquiriu à IBM a unidade de computadores pessoais, está em
fase de instalação de uma fábrica de montagem em Moçambique; várias empresas
têxteis já deslocalizaram as suas fábricas para o pais. O mundo empresarial
chinês expressou o interesse em construir nos arredores de Maputo um parque
industrial à semelhança dos que foram implantados nas primeiras ZEE chinesas,
no início da década de 1980.
No
início de 2007, com o objectivo de intensificar o comércio bilateral, a RPC
aumentou de 190 para 442 o número de produtos moçambicanos isentos de taxas
alfandegárias nas exportações para a China continental. Outros gestos de boa
vontade incluíram o perdão de quase 70% da dívida moçambicana – 22 milhões de
US dólares em 2001 e um perdão adicional de cerca de 30 milhões de US dólares
em 2007 (HORTA 2007: 2).
Tal
como em Angola e, possivelmente, em outros países de África, a forte presença
chinesa começa a provocar algum descontentamento na população local, em
particular nas cidades. Os jornais noticiam com frequência situações de
exploração de moçambicanos e casos de incumprimento da lei por parte de
empresários chineses que, em geral, acabam por não ser penalizados. (CARRIÇO
,2008 )
Se
bem que a qualidade da construção chinesa seja, segundo técnicos de outras
nacionalidades, acima da média, o baixo custo das obras (devido, em parte,
àutilização de materiais de menor qualidade) vai ter reflexos a médio prazo,
originando problemas nos acabamentos e canalizações de edifícios ou uma mais
rápida degradação das estradas. Surgem também queixas em relação a empresas chinesas
que, desafiando a legislação moçambicana, utilizam exclusivamente mão-de-obra
chinesa, não fazendo formação nem qualificação técnica de quadros locais
(BOSTEN 2006: 6)
Outra
provável área de conflito diz respeito ao abate de árvores. Pedro Mangue, dos
Serviços Nacionais de Inspecção de Terras e Florestas denuncia: “Eles (os
madeireiros) não querem saber das florestas. A madeira rende um bom preço e com
uns litros de gasolina e uma moto-serra arranjam uma árvore grande. (CARRIÇO ,2008 )
Conclusão
Conclui
se que a cooperação entre a China e Moçambique, decore desde a década de 1960,
quando a China ofereceu apoio à Frelimo na sua luta contra o colonialismo
português (Horta 2007:1). Em novembro de 2006, Moçambique tornou-se o 13º país
africano incluído na lista oficial chinesa de destinos de turismo recomendado.
Moçambique
é um dos maiores beneficiários mundiais da APD (PEA 2006/2007: 116), que deverá
ter financiado, em 2008, mais de metade das despesas do estado. O apoio dado,
por uma grande parte dos países africanos, aquando dos acontecimentos da praça
de Tiananmen, em 1989, é um bom exemplo deste relacionamento próximo entre
Pequim e as lideranças africanas.
Referencias
bibliográficas
HORTA.
Sociedade Civil em Moçambique: Expectativas e Desafios. IN: DE BRITO, Luís et
al. Desafios para Moçambique 2007.
BOSTEN.
Informe sobre as Atividades das ONG’S que Operam em Moçambique . 2006
MENZIES.
Moçambique na Rota da China: Uma oportunidade para o Desenvolvimento. 2003:93
HWANG:,
Paul A. Why are the Institutions they ‘Carriers the History’? Path Dependence
and the Evolutions of Conventions, Organizations and Institutions. Oxford
University Press, , 2010, p. 2.
CARRIÇO.
Theotonio. Teoria de Dependência: Balanço e Perspectivas, Obras Escolhidas,
Vol. 1, Florianópolis: Insular. Reedição ampl. e atual, 2008 : 10-12.
FOCAC,
A Índia e suas Contradições, 1ª Edição, Tradução de Ricardo Doninelli Mendes e
Laila Countinho, Editora Companhia das Letras, São Paulo, 2010.
ANDRADE.
Cooperação china África .2000
TAYLOR,
D. O Neoliberalismo: História e Implicações. Edições Loyola, Tradução: Adail
Sobral e Maria Stela Gonçalves, 4ª edição, São Paulo, 2013.
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