Indice
2.1 Tipos de creditos, taxas de juros e como os bancos
aplicam as taxas de juros.
2.6 Como funcionam as taxas de juros
2.8 Como é que os bancos aplicam as taxas dejuros
3.0 Como são cobrados os juros dos bancos
3.1 Como funciona a cobrança de juros para alguns segmentos
Este
trabalho aborda sobre tipos de créditos, taxas de juros e como os bancos aplicam as taxas de juros, assim
sendo , podemos entender que o crédito não é apenas o dinheiro vivo, mas também
os recursos disponibilizados por um credor a um tomador para que ele
realize as suas despesas, investimentos ou compras, e Juros são uma
remuneração em forma de percentual paga a quem disponibiliza um empréstimo ou
realiza um investimento.
Ø Compreender
tipos de créditos, taxas de juros e como os bancos aplicam as taxas de juros.
Ø Identificar tipos de
creditos , taxas de juros ;
Ø Caracterizar
tipos de creditos , taxas de juros ;
Ø Descrever como os bancos aplicam as taxas de juros.
Para
a elaboração deste trabalho, pesquisa assume a característica de uma pesquisa
indirecta, documental, através do método bibliográfico (LIBANEO, 2003).
2.0
Referencial teórico
2.1
Tipos de créditos, taxas de juros e como os bancos aplicam as taxas de juros.
Segundo
ALMEIDA (1988) Dos fundamentos económicos e financeiros, podemos entender que o
crédito não é apenas o dinheiro vivo, mas também os recursos disponibilizados
por um credor a um tomador para que ele realize as suas despesas,
investimentos ou compras.
·
Crédito pessoal
O
crédito pessoal, normalmente cedido por instituições financeiras, como bancos ,
é um empréstimo que o tomador pode utilizar da maneira que desejar.
Ele
funciona da seguinte forma: o consumidor pode solicitar uma quantia
(estabelecida nas políticas do credor) sem a necessidade de oferecer uma
garantia para tal. Esse crédito estará sujeito a um prazo (PINTO,2003)
·
Crédito consignado
No
empréstimo consignado, as parcelas são cobradas do tomador de maneira indirecta.
Ou seja, os valores serão descontados directamente na folha de pagamento ou
aposentadoria, limitados a, no máximo, 30% desses rendimentos. (PINTO,2003)
Logo,
isso pode complicar o planejamento financeiro mensal do indivíduo, uma vez que
o desconto é feito antes de ele receber o dinheiro.
Como
vantagens, trata-se de uma das linhas de crédito mais em conta no mercado,
cobrando taxas de juros menores. Além disso, há mais facilidade para contratar
e, por vezes, prazos mais longos. Devido à facilidade proporcionada pela
internet, tanto o crédito pessoal quanto o consignado podem ser
solicitados muitas vezes de maneira online. (PINTO,2003)
·
Crédito estudantil ou
universitário
Destinado
aos estudantes de curso superior, esse tipo de crédito beneficia os alunos que
não têm condições de custear os seus estudos. Ele não limita-se apenas à
graduação, pois funciona como qualquer outro empréstimo feito com um
banco. (PINTO,2003)
O
crédito estudantil pode ser privado, contratados com bancos e empresas
especializadas em nanciamentos de mensalidades. Para isso, cheque sempre as
condições do banco e faça comparativos de taxas e formas de quitação do
empréstimo para tomar a melhor decisão.
O
crédito universitário também pode ser público, concedido pelo governo por
meio do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). O programa do Ministério
da Educação tem foco nos alunos matriculados em IES que tenham avaliação
aprovada nos termos do governo. Atualmente, a taxa de juros é de 6,5% ao ano. (PINTO,2003)
·
Crédito
consolidado
Segundo
NATÁLIA (1998) Também é um serviço de natureza bancária, que possibilita
juntar vários créditos devedores em um só. Os consumidores recorrem a essa
opção em casos de dificuldades e renegociação de dívidas. Também é possível
optar por ele para ter mais folga no planejamento financeiro.
Entre
as suas principais vantagens, podemos destacar:
Ø Redução
da mensalidade;
Ø Comodidade;
Ø Facilidade,
Ø Pois
é preciso lidar com um só credor.
Entretanto,
assim como os outros créditos, ele requer muito cuidado, pois entre as suas
desvantagens estão o pagamento de algumas taxas, a burocracia, o pagamento de
juros por mais tempo, as comissões por amortização etc. Logo, carece de uma
análise com parcimónia.
·
Crédito
auto motivo
Basicamente
é o dinheiro que a pessoa recebe para comprar um veículo. Como os automóveis
têm valores elevados, o consumidor recorre a uma modalidade de crédito
para realizar a compra. As preferidas dos brasileiros actualmente são o
consórcio e o financiamento. (NATÁLIA ,1998)
A
recomendação é que o consumidor tente ao máximo dar um valor maior na entrada
do veículo e que financie o restante, para menos tempo exposto aos juros
compostos do financiamento. Ele também deve desconar de anúncios que
propõem “taxa zero”, pois os custos e as taxas provavelmente estarão
inclusos em alguma outra cobrança. (NATÁLIA ,1998)
·
Crédito
para habitação
O
crédito habitacional disponibiliza recursos às famílias, visando a
construção, a reforma ou a aquisição de imóveis. Também pode ser fornecido
por modalidade de financiamento, ou seja, parcelado conforme uma taxa de juros.
(NATÁLIA ,1998)
O
crédito imobiliário é realizado normalmente por um banco, e a dívida do
consumidor passa a ser com essa instituição. Cabe verificar com as instituições
bancárias quais são as condições de financiamento e os documentos
exigidos. Uma das vantagens é a possibilidade de usar o saldo do FGTS para
solicitar a compra. (NATÁLIA ,1998)
Segundo
SAIAS, (2004) Juros são uma remuneração em forma de percentual paga a quem
disponibiliza um empréstimo ou realiza um investimento.
É
preciso olhar os juros como uma relação entre uma quantidade de dinheiro e um
determinado período de tempo.
2.6 Como funcionam as
taxas de juros
Na
prática, eles funcionam como uma compensação pelo tempo em que o dinheiro cou
emprestado ou investido. (MATEUS, 1999)
·
Juros
simples
De
acordo com SAIAS (2004) Os juros simples são negociados com antecedência e não
mudam com o passar do tempo. Eles se retém apenas no valor inicial do
empréstimo ou do investimento.
·
Juros
compostos
Esse
tipo também é conhecido como "juros sobre juros", isto é, eles
continuam agindo durante todo a duração do empréstimo, débito ou investimento.
Dessa forma, a soma é feita sobre o valor inicial e também sobre os juros dos
meses anteriores.
É
esse tipo de juros que causa pavor em muitas pessoas endividadas, especialmente
no cheque especial, porque provoca um efeito de bola neve em que quanto mais
tempo o débito se mantém maior ca o valor a ser pago. (MATEUS, 1999)
·
Juros
de mora
Juros
de mora ou moratória reincidem sobre o valor de acordo com o período de atraso.
Ou seja, quem não paga o combinado dentro do prazo deve arcar com essa
indenização adicional. (MATEUS, 1999)
·
Juros
nominais
Os
juros nominais envolvem as correcções monetárias sobre o valor em questão. Boa
parte dos financiamentos é calculada levando em conta esse tipo de juros.
(SAIAS ,2004)
·
Juros
reais
Funcionam
de maneira contrária aos nominais — não incluem correcção monetária e inação em
seu cálculo. Consequentemente, se a inação em um período for igual a zero,
tanto os juros nominais quanto os juros reais terão o mesmo valor. (MATEUS,
1999)
·
Juros
rotativos
Nada
mais é do que uma cobrança por atraso no pagamento da factura do cartão de
crédito ou de um financiamento. Se possível, é melhor evitá-lo para car longe
de complicações financeiras. Por isso, não abra mão de um bom planeamento financeiro
pessoal. (SAIAS ,2004)
·
Juros
sobre capital próprio
Esse
tipo de juros é calculado com base no lucro obtido por uma empresa. Geralmente,
empresas distribuem pelo menos parte desse valor a seus acionistas. (MATEUS,
1999)
2.8
Como é que os bancos aplicam as taxas dejuros
Taxa
de juro é o custo cobrado pelo empréstimo de um montante. Ou seja, quanto um
banco cobra para emprestar dinheiro. (MATEUS, 1999)
Esse
cálculo é feito considerando o custo de captação do banco, o risco de crédito
do empréstimo e a margem de retorno que o banco ou instituição considera
vantajosa para realizar o empréstimo.
Sendo
assim, diferentes bancos podem oferecer diferentes condições de empréstimo. E
diferentes clientes, com realidades financeiras distintas, também podem ter
diferentes condições para solicitar empréstimos.
É
por isso que em alguns casos, como o do cheque especial, por exemplo, a taxa de
juro pode variar tanto. Assim como no caso do cálculo de juros para pessoas
físicas ou jurídicas. Uma vez que, legalmente as duas personalidades jurídicas
têm direitos. (MATEUS, 1999)
3.0
Como são cobrados os juros dos bancos
De
acordo com RODRIGUES (2010) É importante salientar que as taxas não são
negociáveis. As taxas cobradas são pré- estabelecidas e podem variar de acordo
com as condições económicas, produtos desejados, ou serviços oferecidos e perfil
económico do cliente.
Quem
pretende requisitar um empréstimo deve, então, pesquisar e ficar atento às
melhores condições para a sua situação particular.
3.1
Como funciona a cobrança de juros para alguns segmentos
E os juros do cheque
especial
Esta
modalidade de empréstimo não exige autorização do cliente para ser disponibilizado.
Por isso, o cheque especial é amplamente utilizado.
Para
realizar o cálculo da taxa de juros são consideradas duas variáveis: o valor
utilizado do limite de crédito e a quantidade de dias de uso. Suponhamos que um
banco tem a taxa de juros fixada em 10% ao mês, e o cliente fez um empréstimo de
R$ 200,00 durante um mês. Nesse caso, os juros cobrados deverão ser de R$
20,00. Desse modo, quando a factura for cobrada, o cliente deverá pagar ao
banco R$ 220,00. (MATEUS, 1999)
Financiamento de
veículos
Para pessoa jurídica
Segundo
RODRIGUES (2010) Comprar veículos como pessoa jurídica pode garantir boas
vantagens para o cliente, devido às garantias que uma empresa pode oferecer e a
possibilidade de compra recorrente. A principal diferença legal nesse tipo de
compra é a venda com o uso do CNPJ e não do CPF. É muito comum que montadoras
ofereçam descontos diretos para empresas que compram seus veículos. Geralmente,
o desconto depende da marca e do modelo do automóvel, assim como do número de
unidades compradas.
Normalmente,
os modelos mais baratos recebem descontos maiores. Porém, as condições de
pagamento são as mesmas da venda regular. Lembrando que a taxa ,ainda pode
variar de banco para banco.
Para pessoa física
De
acordo com RODRIGUES (2010) Para pessoas físicas, a taxa de juros para
financiamento de veículos, assim como outras taxas, irá variar de banco para
banco. Cada instituição oferece condições e vantagens diferentes. Para
descobrir qual a que melhor se adequa às suas necessidades, o mais recomendado
é pesquisar as condições em cada uma delas.
Alguns
bancos oferecem financiamento de 100% do valor do veículo, sem necessidade de
entrada. Outros vão exigir entrada mínima de 20% do valor total e um prazo
maior para quitar a dívida. Financiamento de imóveis Para o financiamento de
imóveis para pessoas físicas ou jurídicas, aplica-se o mesmo que vemos no caso
dos veículos.
Pessoas
jurídicas, devido às suas atribuições legais e nível de confiabilidade económica,
geralmente conseguem melhores vantagens para tais aquisições quando comparados
às pessoas físicas.
Porém,
tudo isso vai depender dos banco e das condições oferecidas. Sendo o mais
recomendado, tanto para pessoa física como jurídica, pesquisar até encontrar o
banco que oferecerá as melhores condições para o seu caso em particular.
Financiamento de
imóveis
Segundo
RODRIGUES (2010) Para o financiamento de imóveis para pessoas físicas ou
jurídicas, aplica-se o mesmo que vemos no caso dos veículos. Pessoas jurídicas,
devido às suas atribuições legais e nível de confiabilidade económica,
geralmente conseguem melhores vantagens para tais aquisições quando comparados
às pessoas físicas.
Porém,
tudo isso vai depender dos banco e das condições oferecidas. Sendo o mais
recomendado, tanto para pessoa física como jurídica, pesquisar até encontrar o
banco que oferecerá as melhores condições para o seu caso em particular.
ALMEIDA, J. Da teoria a investigação empírica. Problemas metodológicos gerais. In: 1988
PINTO, J. M. ; SILVA, A. S. ‐ Metodologia das ciências sociais (Vol.6). 2003
BELL, J. ‐ Como realizar um projecto de investigação: um guia para a pesquisa em ciências socias e educação. 5ª ed. Lisboa: Gradiva, 2010.
CADILHE, M. ‐ Matemática Financeira Aplicada. 4ª ed. Porto: Edições Asa, 1995.
NATÁLIA ‐ A Matemática do Financiamento e das Aplicações de Capital. 1ª ed. Lisboa: Plátano Editora, S.A., 1998.
LÓPEZ, A. P. ‐ Matemática de las operaciones financieras: prestamos, empréstitos, otras operaciones financieras. 3ª ed. Madrid: UNED, 2009. MATEUS, J. M. A. ‐ Cálculo Financeiro. 5ª ed. Lisboa: Edições Sílabo, 1999.
MATIAS, ROGÉRIO ‐ Cálculo Financeiro Teoria e Prática. . 3ª ed. Lisboa: Escolar Editora, 2009.
RODRIGUES. Elementos de Cálculo Financeiro. 9ª ed. Lisboa: Áreas Editora, 2010.
SAIAS, L.; CARVALHO, R.; AMARAL, M., C. ‐ Instrumentos Fundamentais de Gestão Financeira. 4ª Ed. Lisboa: Universidade Católica Portuguesa, 2004.