Organizações sem fins lucrativos
Introdução
Neste presente trabalho aborda-sse-a sobre as
organizações sem fins lucrativos, seus tipos, vantagens, desvantagens, normas
moçambicanas que regem o mesmo e os códigos denteologicos.As organizaçõessem fins lucrativos,
são organizações de
natureza jurídica sem fins de acumulação de capital para o lucro dos seus
diretores. Essas organizações, se
caracterizam por reunirem diversas pessoas que possuem um mesmo objetivo.
Elasnnão possuem fins lucrativos, e o seu patrimônio é constituído pelos seus
associados.
Tipos de organizações sem fins lucrativos Associações
de classe ou de representação de categoria económica ou professional. Associações
de voluntariado com âmbito benemérito ou humanitário.
Instituições religiosas ou associações de fiéis
dedicadas ao apostolado ou disseminação de crenças Entidades que promovam o bem
ou serviços a um determinado grupo de associados. Por exemplo: clubes, centro
de compras, associações de moradores, etc. As organizações sem fins lucrativos
tem suas vantagens assim como desvantagens. As vantagens sao: ajuda financeira,
abordagens inovadoras, melhoria dos padrões de vida, educação saúde, Mais
barato na sua implementação, melhoria de comunicação e protecção contra a
responsabilidade pessoal. Estas organizações
têm como desvantagens publicidade enganosa,
interferênciana administração local, financiamento limitado, Não
haver regras ou regulamentos , não haver
controlo do governos, pressão social, e exames públicos.
Organizacoes
sem fins lucrativos
As organizações sem fins lucrativos, são organizações
de natureza jurídica sem fins de acumulação de capital para o lucro dos seus
diretores. Essas organizações, se
caracterizam por reunirem diversas pessoas que possuem um mesmo objetivo. Elas
não possuem fins lucrativos, e o seu patrimônio é constituído pelos seus
associados.
Tipos
de organizações sem fins lucrativos
Ø Fundações Privadas
Ø Associações de classe ou de representação de categoria
económica ou professional
Ø Associações de voluntariado com âmbito benemérito ou humanitário
Ø Instituições religiosas ou associações de fiéis
dedicadas ao apostolado ou disseminação de crenças
Ø Entidades que promovam o bem ou serviços a um
determinado grupo de associados. Por
exemplo: clubes, centro de compras, associações de moradores, etc
Ø Associações com objetivos sociais que, visam o
princípio da universalização dos serviços. Por exemplo: promoções de
patrimónios históricos, da saúde; preservação do meio ambiente, etc.
Características
de organizações sem fins lucrativos
Ø Constituem
a reunião de diversas pessoas para a obtenção de um fim ideal, podendo este ser
alterado pelos associados;
Ø Ausência
de finalidade lucrativa resultante das atividades que promovem;
Ø O
património é constituído pelos próprios associados ou membros, e donativos que
estes reúnam para o exercício das atividades promovidas pela associação;
Ø Podem
possuir ou não personalidade jurídica. Em caso de pretenderem ter personalidade
jurídica, é necessário que esta seja reconhecida por parte de uma autoridade
competente.
Vantagens das
Organizacoes sem fins lucrativos
Ajuda financeira
É
certo que a maior parte das ONG foram criadas para prestar ajuda a vários
sectores da sociedade e que, para o efeito, são bastante eficazes a fornecer
aos governos locais fundos muito necessários ou a ajudar a
financiar/desenvolver projetos de infra estruturas locais. De modo geral, as
ONG são essenciais em mais do que uma forma, quer se trate do pagamento de
benefícios financeiros a determinados sectores mais pobres da sociedade, quer
de cereais alimentares e outros “bens essenciais” a quem deles necessita.
Abordagens inovadoras
As
ONG são flexíveis para se habituarem às condições locais e responderem às
necessidades locais. Por esse motivo, podem experimentar livremente novas
abordagens e assumir riscos, se necessário. Podem desenvolver projectos
integrados para ajudar a população local.
Melhora os padrões de
vida
As
ONG são mais benéficas do que os programas governamentais porque são geralmente
organizações de base comunitária. Investigam, desenvolvem e trabalham em vários
projetos que podem ajudar as pessoas a mudar as suas vidas. As ONG são capazes
de penetrar em todos os cantos da comunidade para descobrir que tipo de
problemas as pessoas enfrentam e o que podem fazer para melhorar as coisas.
Fornece Educação
Várias
ONG contribuíram e até ajudaram a construir várias instituições educativas em
todo o mundo, principalmente na Ásia e em África. A maioria destas escolas e
instituições superiores de ensino são financiadas por ONG, várias instituições
de caridade e, como tal, oferecem aos residentes locais oportunidades
educativas a baixo custo ou a custo zero.
Fornece Saúde
Várias
ONG-chave estão envolvidas na aquisição de
medicamentos
caros e na sua oferta a preços reduzidos a quem deles necessita. Estas ONG
estão também ativamente envolvidas na gestão de vários campos de saúde e ajudam
a providenciar um check-up médico gratuito.
Mais barato de
implementar
As
ONG são efetivamente organizações sem fins lucrativos, é possível realizar
vários projetos sem ter de utilizar o dinheiro do governo. Isto porque há
muitos doadores privados que apoiam as ONG, o que significa que nunca haverá
falta de recursos.
As
ONG constituem uma boa alternativa à criação de estruturas de acesso em massa.
Estas estruturas de acesso em massa são extremamente pesadas, pouco fiáveis e
dispendiosas.
Melhor comunicação
Têm
a capacidade de comunicar a todos os níveis. Isto significa que podem interagir
facilmente com a população local e transmitir as suas mensagens aos níveis
superiores do governo.
São
também capazes de recrutar pessoal altamente motivado e peritos com menos
restrições do que os funcionários que trabalham para o governo.
Proteção contra a responsabilidade pessoal
A
incorporação como entidade sem fins lucrativos pode proteger os fundadores,
dirigentes e trabalhadores de uma organização da responsabilidade pessoal pelas
dívidas da organização, incluindo multas e processos judiciais. Esta proteção é
particularmente importante para as organizações caritativas que trabalham
diretamente com o público.
As Desvantagens Das Organizações sem fins
lucrativos
Custos Elevados em
Publicidade
As
ONG gastam grande parte do seu dinheiro em campanhas publicitárias e custos
administrativos brilhantes, em vez de ajudarem as pessoas nos países em
desenvolvimento – uma boa percentagem de 25% do dinheiro angariado é gasto em
tais custos.
Publicidade Enganosa
Muitas
campanhas de ajuda retratam imagens de africanos famintos e indefesos, a fim de
gerar simpatia e, consequentemente, donativos. Isto perpetua a ideia de África
como um continente indefeso e incapaz de se ajudar a si próprio, quando, na
verdade, o contrário é verdade – África está cheia de empresários incrivelmente
criativos.
Interferência na
administração local
Ultimamente,
em vez de se concentrarem nas suas operações caritativas, verificou-se que
várias das ONG estão a interferir nas eleições locais para ajudar a eleger o
seu funcionário preferido. É evidente que várias das ONG que são financiadas
por grupos específicos foram orientadas para interferirem nas eleições locais
para uma agenda específica.
Financiamento limitado
O
desenvolvimento e a angariação de fundos pode ser o maior desafio de uma
organização sem fins lucrativos, particularmente durante uma recessão económica
e quando as taxas de desemprego são elevadas. De facto, algumas organizações
sem fins lucrativos são forçadas a interromper os serviços às populações
necessitadas quando a própria organização sem fins lucrativos carece de
financiamento.
O
desenvolvimento de fundos requer também um gestor de fundos competente com uma
taxa de sucesso relativamente elevada. Contratar os serviços de um bolseiro
pode ser dispendioso e transformar o obstáculo ao desenvolvimento de fundos
numa aposta essencial.
Pouco ou nenhum
respeito pelos costumes locais
Há
outra razão pela qual as ONG são vistas menos favoravelmente pelos residentes
locais devido à sua interferência em alguns dos costumes e tradições locais.
Embora se deva salientar que todas as ONG e os seus agentes recebem instruções
específicas do governo para não interferirem em nenhum dos costumes e tradições
locais. Além disso, tem sido sugerido que algumas das ONG têm sido bastante
zelosas na divulgação da sua mensagem de paz de que a linha que separa a caridade
da intervenção direta começa rapidamente a esbater-se.
Não há regras ou
regulamentos
As
ONG não são regidas por nenhum carregador ou acordo internacional e, como tal,
há muito pouco para regular as suas atividades. Como resultado, várias ONG
começaram
a utilizar a sua base de operações para outros fins para além da caridade,
nomeadamente o abuso de crianças. Esta falta de formação adequada, de
verificação dos antecedentes, está a provocar vários escândalos nas ONG,
incluindo o abuso de crianças ao longo dos últimos anos.
Não há controlo
governamental
Os
governos locais não podem processar uma ONG; em vez disso, emitiram um aviso de
causa e pediram para abandonar o país. Embora isto possa parecer um pouco
difícil de aceitar, o facto é que as ONG não estão regulamentadas, pelo menos
não estão regulamentadas da mesma forma que outras organizações têm estado e,
associado ao facto de o país anfitrião pouco poder fazer, exceto proibir a ONG
em questão, torna claro que, quando se trata de ONG, existem algumas discrepâncias
neste assunto.
Pressão social
Potenciais
efeitos de retrocesso e de debilidade social são uma praga para algumas
organizações sem fins lucrativos, cujas missões são consideradas extremas,
sejam elas baseadas em crenças fundamentalistas ou em atitudes progressistas.
Por exemplo, as organizações sem fins lucrativos com fins religiosos, cujas
acções incitam a uma resposta emocional à privacidade dos soldados caídos e das
suas famílias, recebem pressão social para cessarem as suas actividades.
Organizações progressistas cujo objetivo é esclarecer as comunidades e expandir
o conceito de diversidade através da redefinição da estrutura familiar também
encontram protestos e oposição às suas causas e filosofia.
Exame Público
As
demonstrações financeiras das organizações sem fins lucrativos estão sujeitas
ao escrutínio público. Isto significa que a organização deve colocar as suas
demonstrações financeiras à disposição do público em geral: Embora este tipo de
responsabilização possa ter os seus benefícios, também pode, em alguns casos,
resultar numa cobertura de imprensa pouco lisonjeira, particularmente se a
organização estiver a enfrentar desafios financeiros ou administrativos.
Regras de ética
De
facto a prática da ética é, do nosso ponto de vista, o caminho certo a ser
seguido por aquelas que aspiram ao sucesso e procuram transmitir uma imagem
saudável nas relações que estabelecem.
Das muitas leituras e da análise que fizemos torna-se fácil tirarmos
algumas conclusões. De facto, as organizações além de estarem atentas às suas
responsabilidades económicas, também precisam estar atentas às suas
responsabilidades éticas, morais e sociais (Ashley, 2002). É fundamental a
prática dos princípios éticos, as organizações são construídas pelas pessoas no
seu interior, mas são feitas também com a sociedade, conduzindo a uma
construção mais justa e feliz. É por isso que a ética é infinita nas palavras
de Levinas (1982). As organizações reconhecidas como éticas, e socialmente
responsáveis, gozam de um ambiente interno e externo de maior confiança,
proporcionam uma grande estabilidade, identifica-se com os princípios e valores
que descrevemos, resultando em benefícios efetivos que são visíveis e
reconhecidos por todos. Por outro lado, a ética nas organizações é também um fator
importantíssimo para a sobrevivência das mesmas. Quanto maior consciência pelas
organizações em relação à importância da ética na sua vida e quanto melhor for
aplicada, mais reverterá para o benefício de um maior número de pessoas. Por
isso não nos surpreende que atitudes e comportamentos antiéticos ponham em jogo
não só a qualidade, mas também uma sobrevivência sem moral, sem valores, sem
ética, contribuindo assim para a instabilidade das pessoas e das organizações.
Acresce ainda também, afirmar que é ético poder escolher livremente, eleger o
bem e não o mal. A fonte da ética é a própria realidade humana, o ambiente em
que vivemos. Assim, o ambiente de trabalho, no qual passamos grande parte do
nosso dia, desenvolve-se numa sucessão de escolhas e de prática de virtudes,
que nada mais são que os valores éticos transformados em ação. Resumindo a
ética é uma ciência prática, que para além dos princípios teóricos, exige uma
aplicação prática. Como evidencia Moreira (1996a) não se estuda para saber, mas
estuda-se para atuar. O verdadeiro significado da ética numa organização é
ajudar à excelência das pessoas.
CódigoDeontológico
O
Código Deontológico dos sociólogos é um enunciado de princípios. Nas situações
concretas da prática profissional poderão não ser sempre ou imediatamente
inequívocas, à luz desses princípios as implicações deontológicas. Não é viável
pormenorizar todas as circunstâncias particulares da atividade profissional.
Pode acontecer que, na sua aplicação a determinados casos, diferentes princípios
do Código Deontológico se revelem dificilmente conciliáveis entre si. As
condições e modalidades de exercício da profissão, os conhecimentos disponíveis
e a própria sociedade estão em constante mutação. Nestas condições, o Conselho
de Deontologia, visando pronunciar-se sobre situações de eventual desrespeito,
do Código Deontológico, tem sobretudo como incumbências a sensibilização, o
esclarecimento, o aconselhamento, a arbitragem, a acumulação de exemplos e o
aprofundamento das interpretações, perante problemas deontológicos que lhe
sejam colocados.
O Código Deontológico
vincula os membros da A.P.S., e todos os que a ele queiram aderir enquanto
referência para o exercício da atividade profissional de sociólogo. A condição
mais importante para a aplicação apropriada do Código Deontológico, bem como o
seu progressivo aperfeiçoamento e continuada adequação, é o compromisso para
com ele e a discussão crítica das implicações deontológicas da prática
profissional, por parte dos sociólogos.
O Código Deontológico
tem como principal preocupação fundamental explicitar os principais tipos de
responsabilidades dos sociólogos para com financiadores e clientes, alunos e
colegas, inquiridos e entrevistados, grupos e instituições alvo de pesquisa ou
intervenção, outras fontes de informação e contextos sociais que possam ser
afetados; em termos gerais, responsabilidades para com a sociologia e a
sociedade.
Ø Prática
da Sociologia
Ø Recolha
de Informação
Ø Relações
Profissionais
Ø Ensino
e Orientação
Ø Autoria
e Publicações
Ø Relações
entre Colegas
Ø Conselho
de Deontologia
Regulamentos que regem
essas organizações
AMOFAC -Associação
Moçambicana Para Fortalecer a Comunidade
ARTIGO UM
(Denominação e natureza)
É
adoptada a denominação de AMOFAC- Associação Moçambicana Para Fortalecer a Comunidade
adiante designada por AMOFAC.
ARTIGO DOIS
(Sede)
A
MOFAC– Associação Moçambicana Para Fortalecer a Comunidade , tem a sua sede em
Maputo, no Bairro de Hulene-A, Quarteirão treze, Rua vinte e um barra vinte e
dois ,número trinta e um , podendo criar delegações ou outro tipo de
representação em qualquer ponto do território nacional.
ARTIGO TRÊS
(Natureza)
AMOFAC
– Associação Moçambicana Para Fortalecer a Comunidade é uma associação
voluntária e não – governamental, sem fins lucrativos, dotada de personalidade
jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial própria.
ARTIGO QUATRO
(Objectivos)
1. São objectivos gerais
da associação:
Ø Criar
condições materiais e psicossociais para um desenvolvimento são e harmonioso da
família moçambicana, em especial das comunidades;
Ø Aumentar
a possibilidade de as crianças nascerem e crescerem numambiente social seguro,
como base fundamental para uma boa aprendizagem escolar.
2. Os objectivos
específicos da associação
Compreendem:
Ø
A geração de
rendimentos e segurança alimentar – compreende o apoio e capacitação às
crianças órfãs e as famílias desprotegidas e vulneráveis, bem como a criação e
exploração pelas comunidades de vários campos de actividades de geração de
rendimentos;
Ø
Integração e
reintegração escolar - tem como finalidade o oferecimento de educação e apoio
material às crianças órfãs e vulneráveis, de forma a aumentar a possibilidade
de as crianças nascerem e crescerem num ambiente social seguro, como base
fundamental para uma aprendizagem escolar e desenvolvimento total da criança;
Ø
Prestação de cuidados
básicos domiciliários – tem a finalidade de melhorar a saúde dos responsáveis
das famílias das comunidades, bem como sensibilizar e mobilizar, no sentido de
prevenir as doenças de transmissão sexual, HIV/SIDA, e outras doenças crónicas
, assim como reduzir a estigmatização, melhorar as referências dos doentes para
as unidades sanitárias competentes, fornecimentos de alimentos nutritivos
(proteínas, hidratos de carbono, líquidos) para tratamento da má nutrição
reduzindo assim as doenças de gerais;
Ø
Treinamento vocacional –
tem a finalidade de prestar apoio educacional e profissional às comunidades,
jovens e responsáveis da família menos privilegiadas e desprotegidas, visando a
proporcioná-las o desenvolvimento e alcance das suas necessidades no futuro,
proporcionar a formação dos membros das comunidades envolvidas, nas mais
diversas actividades, tais como, latoaria, costura, sapataria, artes plásticas,
de forma a proporcionar o seu auto sustento;
Ø Jardins infantis comunitários – tem a finalidade de oferecer a
educação para as crianças comunitárias, como um dos direitos da
criança, oferecer uma pré educação
e assistência nutricional às crianças das comunidades, com a idade detrês a cinco anos, em especial;Construção
e melhoramento decasas,temcomo finalidadeapoiar asfamílias beneficiáriasna construção e reconstrução de casas de beneficiários
em condições precários na
comunidade;
Ø
Programadealfabetização
–temcomo finalidade dar oportunidade as crianças e adultos a integrarem-
se na educação como forma depreparar
o seufuturo;
Ø
Desporto e cultura tem
como finalidadeproporcionaraeducação
através de actividades desportivas criando momentos, de
paz, amizade, tolerância entre
crianças e adolescentes de diferentes classes sociais, idades,
ereligiões.
ARTIGO CINCO
(Membros)
A
AMOFAC – Associação Moçambicana Para Fortalecer a Comunidade é constituída
pelos membros fundadores, efetivos e participantes, que a seguir se
discriminam:
Ø
Membros fundadores –
são todos aqueles, incluindo os membros e estruturas das comunidades que
participam na constituição da associação;
Ø
Membros efetivos – são
todos os profissionais de diferentes áreas do saber que pertencem e queiram
voluntariamente se candidatar como membros singulares ou coletivos, e que
cumpram com os objectivos da associação;
Ø
Membros participantes –
são os que participam e todos os que querem participar na realização dos
objectivos da associação.
ARTIGO SEIS
(Admissão)
A
AMOFAC– Associação Moçambicana Para Fortalecer a Comunidade aceita a prioridade
como membro, as pessoas singulares ou colectivas, profissionais de diferentes
áreas do saber, independentemente da sua etnia, tribo, religião e ideologia
política.
ARTIGO SETE
(Direitos dos membros)
São
direitos dos membros:
Ø Elegerem
e serem eleitos para os órgãos da associação; com excepção dos membros
participantes;
Ø Serem
informados periodicamente sobre as actividades da associa- ção;
Ø Contribuírem
com ideias e soluções para os problemas que a associação enfrentar, de forma a
serem sanadas no sentido de manter firme a associação;
Ø Participar
nas reuniões e actividades da associação, quando solicitados;
Ø Participar
nas discussões e decisões relacionadas com a vida desta, sempre que para tal
forem solicitados pelos órgãos directivos.
ARTIGO OITO
(Deveres dos membros)
São
deveres dos membros:
Ø Cumprir
com o estabelecido nos presentes estatutos, regulamentos e programas da
associação;
Ø Difundir,
defender e enriquecer os ideais da associação;
Ø Desempenhar
com zelo, dignidade, eficiência e responsabilidade o cargo da associação para o
qual for designado;
Ø Respeitar
todos os titulares dos cargos dos órgãos da associação e comportar-se com
responsabilidade e idoneidade;
Ø Prestar
ao órgão competente da associação as informações que lhe sejam solicitadas para
o melhor funcionamento da associação;
Ø Manter
sigilo e denunciar todos os actos tendentes a denegrir a boa imagem da
associação.
Após a conclusão do presente trabalho concluiu-se que
as organizações sem fins lucrativos são na verdade organizações que tem como
finalidade angariar fundos monitarios. Estas organizações obedecem regras de
organização e éticaque de uma forma resumida baseia-se em
refletir sobre um conjunto de
questões éticas, tecendo algumas considerações, que nos permitem
perceber como a ética e os princípios a ela
associados se envolvem na prática
das ações e dos comportamentos humanos nas organizações. Os comportamentos éticos, mas também
antiéticos, aparecem em discursos
orientados para as relações entre os seus participantes e
as consequências para o sucesso
ou
insucesso das pessoas e das organizações.
Cada vez mais se fala de ética, de moral, de cidadania
e de valores em todas as
organizações sejam elas empresariais, governamentais, de solidariedade social ou
outras mas todas com o objetivo
da justiça e dos direitos das pessoas. Os fundamentos
da ética estão nas pessoas, nos
aspetos essenciais da natureza do ser humano, na sua consciência e na dignidade.
O texto analisa num primeiroponto
os fundamentos da ética e da organização; o Segundo trata a dimensão dos valores ético-morais; o
terceiro presta atenção à ética
como expressão dos direitos humanos; o quarto diz respeito
à forma como percecionamos a
construção do discurso em torno da ética e da organização, por fim, o quinto e
último ponto procura fazer uma
abordagem à importância dos códigos de ética nas organizações.
Da revisão sistemática que fizemos da
literatura foi possível evidenciar
a relevância atribuída à ética quando posta em
prática pelos membros
das organizações. Os princípios ligados à ética:
justiça, honestidade, verdade, respeito, dignidade
e os direitos humanos, são
violados constantemente pelas organizações com riscos prejudiciais para as pessoas. Ética que não
é apenas pessoal mas é tudo
coletiva. É na senda deste conjunto de questões que sistematizamos alguns desafios éticos que
podem contribuir para uma discussão
reflexiva dos valores ético-morais em contexto organizacional. As organizações não governamentais (ONG) foram
consideradas como grupos
altruístas que tinham por objetivo
influenciar imparcialmente as políticas públicas, sem interesses particulares. No
entanto, esta percepção mudou.
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