Índice
2. Os Estados de Moçambique e a penetracao mercantil estrangeira
2.3. A organização político-social
3.2. A organização político-administrativa
3.3. A estrutura socioeconômica
1. Introdução
O presente trabalho vai falar do grande Zimbábue desde a formação,
origem, atividades econômicas, organização política administrativa. E falar do
Estado de Mwenemutapa sua origem, as atividades econômicas, organização
política, administrativa, estrutura sócio econômico e ideológico. Espera-se que
se alcan-se o objetivo de aprender muito com temas acima. Estado do Zimbabwe ou
Grande Zimbabwe existiu aproximadamente entre os anos 1250 e 1450. Da
desintegração do Grande Zimbabwe nascem dois Estados, o de Torwa, com capital
em Khami, na região do Grande Zimbabwe, o de Mwenemutapa, com capital em Dande,
localizada entre os rios Mazoe e Luía.
2. Os Estados de Moçambique e a penetracao mercantil
estrangeira
2.1. Grande Zimbabwe
Nos primeiros séculos da nossa era, antes do século IV, os primeiros
séculos e metalúrgicos bantu chegaram ao sul do Zambeze, vindos da região dos Grandes Lagos. Fixaram-se numa região rica em ouro e misturaram-se
com as populações que viviam, de origem khoisan. Mais tarde, um grupo separou-se deste núcleo
e instalou-se ao sul do Limpopo; com os
Sotho, Tswana, Tong e Nguni, constituíram uma população do região austral de África.
As Como condições geográficas favoráveis - savana sem mosca
tsé-tsé e paludismo, sem grandes florestas nem pântanos, precipitação suficiente
para uma agricultura variada e fácil - permitiram a habituação de agricultores
e pastores, No século XI, uma nova migração trouxe ao planalto entre o
Zambeze e o Limpopo povos pastores
shona, que foram grandes construtores de muralhas de pedra (Zimbabwe.
Este Estado, que se designou
pelo Estado do Zimbabwe ou Grande Zimbabwe, existiu aproximadamente entre os
anos 1250 e 1450. Das características existentes, as mais importantes são como
de Mapungumbwe e de Zimbabwe, Em Moçambique, Manyikeni, que parte do território
de Sendanda, foi um dos vários «centros regionais - do Grande Zimbabwe.
2.2. Atividades econômicas
Os Shonas dedicavam-se fundamentalmente à agricultura, criação de
gado, metalurgia ou mineração e comércio.
De acordo com fontes árabes (Al-Masudi), com a chegada dos primeiros
comerciantes árabes, provavelmente nos séculos IX-X, Intelaranuse as primetras
trocas comerciais.
Sofala foi o principal centro comercial da época. Trocava-se ouro por tecidos, pérolas e outras
quinquilharias, que, com o tempo, adquira o estatuto de bens de prestígio. As vias comerciais utilizadas entre os
séculos XI e XV seriam, provavelmente, o rio Save, navegável durante o período
das chuvas, e a via terrestre que ligava o porto de Quelimane a Sena e Tete,
ambos na margem do Zambeze. Entre os
Shonas, uma das principais forma de exploração econômica era a cobrança do
tributo, que podia ser simbólico, em trabalho ou em gêneros.
2.3. A organização político-social
A sociedade shona encontrava-se organizada da seguinte forma: no
topo estava o rei, que vivia no Grande Zimbabwe, auxiliado por um Conselho de
Anciãos; na base da pirâmide estava a comunidade aldeã, que vivia nos madzimbábwès.
2.4. A decadência
Ainda não são claras como causas da decadência deste Estado.
Aventa-se a hipótese de que as lutas clânicas pelo controlo do comércio a longa
distância (entre o clã Rozwi, chefiado por Mutota, e o clã
Torwa), a seca do rio Save, que dificultava a comunicação com a costa, o
aumento demográfico na região do planalto e a procura de terras férteis e de
sal sido como as razões fundamentais da sua decadência.
3. O Estado do
Mwenemutapa
3.1. Origem
Da desintegração do Grande
Zimbabwe nascem dois Estados:
• o de Torwa, com capital em Khami, na região do Grande
Zimbabwe;
• o de Mwenemutapa, com capltal em Dande, localizada entre os rios
Mazoe e Luía.
Por volta de 1450, Mutota, chefe do cla Rozwi, abandona a região do
planalto do Zimbabwe com os seus seguidores em direcção ao vale do Zambeze,
fixando-se na região de Dande, criando o Estado do Zimbabwe. A partir de Dande e através de guerras de
conquista, Mutota e, mais tarde, o seu filho Matope dominam os reinos vizinhos,
formando um império comum se limites se estendendo do Zambeze ao Limpopo e do
oceano Índico ao deserto do Kalaari.
As atividades econômicas A agricultura continuava a ser a principal
base econômica. Era como parente que o indivíduo-tinha
acesso à terra que não podia ser vendida nem alienada. Dedicavam-se também à pastorícia, à mineração
do ouro, ao artesanato e ao comércio. O
comércio a longa distância e a mineração-Karanga trocavam o ouro por tecidos e
missangas, que, como tempo, ascender à categoria de bens de prestígio. A principal forma de exploração era a
cobrança do tributo.
3.2. A organização político-administrativa
O poder central localizava-se entre os rios Luíare Mazoe e estava
circundado por uma cintura de Estados vassalos ou satélites, entre os quais se
encontravam Sedanda, Quissanga, Quiteve, Manica e Báruè Maungwe, além de
outros.
As classes dominantes esses Estados, constituídas por parentes dos
Mwenemutapas e por estes nomeados, tinham a tendência de se rebelar quando o
poder central enfraquecia. A estrutura
político-administrativa pode ser representada da seguinte maneira:
Figura 1 Esstrutura politico-administrativa
do estado de Mwenemutapa
3.3. A estrutura socioeconômica
A articulação entre aristocracia
dominante e como comunidades aldeãs encerrava relações de exploração de homem
pelo homem, materializadas pelas obrigações e direitos que cada uma das partes
tinha para com a outra.
As comunidades aldeãs
(mushas), sob a direcção dos mwenemushas,
garantiam com o seu trabalho a manutenção e a reprodução da
aristocracia, e esta concorrência para o equilíbrio e reprodução social de toda
a sociedade shona com o desenvolvimento de operações atividades não diretamente
produtivas.
3.2.1. Obrigações das mushas
Impostos em trabalho
§ Mineração do ouro quer para alimentar o comércio a longa distância,
quer para a importação de produtos que, na sociedade shona, ascendiam à
categoria de bens de prestígio (os jazigos auríferos situavam-se, sobretudo nas
terras planálticas-Chidima, Dande, Butua e Mônica);
§ Prestação de sete dias de trabalho mensais nas propriedades dos
chefes (zunde);
§ Construção de casas para membros das classes dominantes;
§ Transporte de mercadorias de e para os acessórios comerciais.
Imposto em gêneros
§ Primícias das colheitas (tributo simbólico) e uma parte da produção
(tributo regular);
§ Marfim, peles e penas de alguns animais e aves, respectivamente;
§ Materiais para a construção da classe dominante: pedras, palhas.
Obrigações da classe dominante
§ Orientar as cerimônias de invocação das chuvas;
§ Garantir a segurança das pessoas e dos seus bens;
§ Assegurar a estabilidade política e militar no território;
§ Servir de intermediário entre os vivos e os mortos;
§ Orientar as cerimônias mágico-religiosas para evitar cheias, epidemias,
calamidades naturais.
4. A ideologia
A religião foi um fator integrador fundamental do sistema político
mwenemutapa. Proprietários do «Saber», da fecundidade da terra e depositários
da ordem do mundo, os Mwenemutapas constituíam os antídotos mais eficazes
contra uma desordem. A sua morte significava o caos (choriros).
Praticava-se o culto aos
espíritos dos antepassados - os Muzimus. Os Muzimus mais respeitados e
temidos eram o dos reis. Os especialistas que garantiam a ligação entre os
vivos e os mortos chamados eram swikiros.
5. Conclusão
Fim do trabalho conclui-se que Origem Nos primeiros séculos da
nossa era, antes do século IV, os primeiros séculos e metalúrgicos bantu
chegaram ao sul do Zambeze, vindos da região dos Grandes Lagos. E que Estados
de Moçambique Grande Zimbabwe e Estado de Mwenemutapa eram estados organizados
economicamente, socialmente e politicamente, e a penetração mercantil
estrangeira foi a causa da decadência das lutas e o fim dos estados que estavam
localizados nas regiões moçambicanas assim eliminando todos eles na resistência
a colonização dos estrangeiros.
Referencias bibliográficas
Jose Luis Barbosa Pereira, pré-universitário Historia 12 classes, Longman Moçambique, 1ª
edição, Maputo 2010.
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