quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Os Estados de Moçambique e a penetracao mercantil estrangeira

 

Índice

2. Os Estados de Moçambique e a penetracao mercantil estrangeira. 3

2.1. Grande Zimbabwe. 3

2.2. Atividades econômicas. 3

2.3. A organização político-social 4

2.4. A decadência. 4

3.  O Estado do Mwenemutapa. 4

3.1. Origem.. 4

3.2. A organização político-administrativa. 5

3.3. A estrutura socioeconômica. 6

3.2.1. Obrigações das mushas. 6

4. A ideologia. 7

5. Conclusão. 8

Referencias bibliográficas. 9

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. Introdução

O presente trabalho vai falar do grande Zimbábue desde a formação, origem, atividades econômicas, organização política administrativa. E falar do Estado de Mwenemutapa sua origem, as atividades econômicas, organização política, administrativa, estrutura sócio econômico e ideológico. Espera-se que se alcan-se o objetivo de aprender muito com temas acima. Estado do Zimbabwe ou Grande Zimbabwe existiu aproximadamente entre os anos 1250 e 1450. Da desintegração do Grande Zimbabwe nascem dois Estados, o de Torwa, com capital em Khami, na região do Grande Zimbabwe, o de Mwenemutapa, com capital em Dande, localizada entre os rios Mazoe e Luía.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. Os Estados de Moçambique e a penetracao mercantil estrangeira

2.1. Grande Zimbabwe

Nos primeiros séculos da nossa era, antes do século IV, os primeiros séculos e metalúrgicos bantu chegaram ao sul do Zambeze, vindos da  região dos Grandes Lagos.  Fixaram-se numa região rica em ouro e misturaram-se com as populações que viviam, de origem khoisan.  Mais tarde, um grupo separou-se deste núcleo e instalou-se ao sul do Limpopo;  com os Sotho, Tswana, Tong e Nguni, constituíram uma população do região austral de África.

As Como condições geográficas favoráveis ​​- savana sem mosca tsé-tsé e paludismo, sem grandes florestas nem pântanos, precipitação suficiente para uma agricultura variada e fácil - permitiram a habituação de agricultores e pastores, No século XI, uma nova migração trouxe ao planalto entre o Zambeze  e o Limpopo povos pastores shona, que foram grandes construtores de muralhas de pedra (Zimbabwe.

 Este Estado, que se designou pelo Estado do Zimbabwe ou Grande Zimbabwe, existiu aproximadamente entre os anos 1250 e 1450. Das características existentes, as mais importantes são como de Mapungumbwe e de Zimbabwe, Em Moçambique, Manyikeni, que parte do território de Sendanda, foi um dos vários «centros regionais - do Grande Zimbabwe. 

2.2. Atividades econômicas

Os Shonas dedicavam-se fundamentalmente à agricultura, criação de gado, metalurgia ou mineração e comércio.  De acordo com fontes árabes (Al-Masudi), com a chegada dos primeiros comerciantes árabes, provavelmente nos séculos IX-X, Intelaranuse as primetras trocas comerciais.

Sofala foi o principal centro comercial da época.  Trocava-se ouro por tecidos, pérolas e outras quinquilharias, que, com o tempo, adquira o estatuto de bens de prestígio.  As vias comerciais utilizadas entre os séculos XI e XV seriam, provavelmente, o rio Save, navegável durante o período das chuvas, e a via terrestre que ligava o porto de Quelimane a Sena e Tete, ambos na margem do Zambeze.  Entre os Shonas, uma das principais forma de exploração econômica era a cobrança do tributo, que podia ser simbólico, em trabalho ou em gêneros. 

2.3. A organização político-social

A sociedade shona encontrava-se organizada da seguinte forma: no topo estava o rei, que vivia no Grande Zimbabwe, auxiliado por um Conselho de Anciãos; na base da pirâmide estava a comunidade aldeã, que vivia  nos madzimbábwès.

2.4. A decadência

Ainda não são claras como causas da decadência deste Estado. Aventa-se a hipótese de que as lutas clânicas pelo controlo do comércio a longa distância (entre o clã Rozwi, chefiado por Mutota, e o clã Torwa), a seca do rio Save, que dificultava a comunicação com a costa, o aumento demográfico na região do planalto e a procura de terras férteis e de sal sido como as razões fundamentais da sua decadência.

3.  O Estado do Mwenemutapa

3.1. Origem

 Da desintegração do Grande Zimbabwe nascem dois Estados:

• o de Torwa, com capital em Khami, na região do Grande Zimbabwe; 

• o de Mwenemutapa, com capltal em Dande, localizada entre os rios Mazoe e Luía.

Por volta de 1450, Mutota, chefe do cla Rozwi, abandona a região do planalto do Zimbabwe com os seus seguidores em direcção ao vale do Zambeze, fixando-se na região de Dande, criando o Estado do Zimbabwe.  A partir de Dande e através de guerras de conquista, Mutota e, mais tarde, o seu filho Matope dominam os reinos vizinhos, formando um império comum se limites se estendendo do Zambeze ao Limpopo e do oceano Índico ao deserto do Kalaari.

As atividades econômicas A agricultura continuava a ser a principal base econômica.  Era como parente que o indivíduo-tinha acesso à terra que não podia ser vendida nem alienada.  Dedicavam-se também à pastorícia, à mineração do ouro, ao artesanato e ao comércio.  O comércio a longa distância e a mineração-Karanga trocavam o ouro por tecidos e missangas, que, como tempo, ascender à categoria de bens de prestígio.  A principal forma de exploração era a cobrança do tributo. 

3.2. A organização político-administrativa

O poder central localizava-se entre os rios Luíare Mazoe e estava circundado por uma cintura de Estados vassalos ou satélites, entre os quais se encontravam Sedanda, Quissanga, Quiteve, Manica e Báruè Maungwe, além de outros. 

As classes dominantes esses Estados, constituídas por parentes dos Mwenemutapas e por estes nomeados, tinham a tendência de se rebelar quando o poder central enfraquecia.  A estrutura político-administrativa pode ser representada da seguinte maneira:

Figura 1 Esstrutura politico-administrativa do estado de Mwenemutapa

3.3. A estrutura socioeconômica

 A articulação entre aristocracia dominante e como comunidades aldeãs encerrava relações de exploração de homem pelo homem, materializadas pelas obrigações e direitos que cada uma das partes tinha para com a outra.

 As comunidades aldeãs (mushas), sob a direcção dos mwenemushas,  garantiam com o seu trabalho a manutenção e a reprodução da aristocracia, e esta concorrência para o equilíbrio e reprodução social de toda a sociedade shona com o desenvolvimento de operações atividades não diretamente produtivas.

3.2.1. Obrigações das mushas

Impostos em trabalho

§  Mineração do ouro quer para alimentar o comércio a longa distância, quer para a importação de produtos que, na sociedade shona, ascendiam à categoria de bens de prestígio (os jazigos auríferos situavam-se, sobretudo nas terras planálticas-Chidima, Dande, Butua e Mônica); 

§  Prestação de sete dias de trabalho mensais nas propriedades dos chefes (zunde);

§  Construção de casas para membros das classes dominantes;

§  Transporte de mercadorias de e para os acessórios comerciais.

Imposto em gêneros

§  Primícias das colheitas (tributo simbólico) e uma parte da produção (tributo regular);

§  Marfim, peles e penas de alguns animais e aves, respectivamente;

§  Materiais para a construção da classe dominante: pedras, palhas.

Obrigações da classe dominante

§  Orientar as cerimônias de invocação das chuvas;

§  Garantir a segurança das pessoas e dos seus bens;

§  Assegurar a estabilidade política e militar no território;

§  Servir de intermediário entre os vivos e os mortos; 

§  Orientar as cerimônias mágico-religiosas para evitar cheias, epidemias, calamidades naturais.

4. A ideologia

A religião foi um fator integrador fundamental do sistema político mwenemutapa. Proprietários do «Saber», da fecundidade da terra e depositários da ordem do mundo, os Mwenemutapas constituíam os antídotos mais eficazes contra uma desordem. A sua morte significava o caos (choriros).

 Praticava-se o culto aos espíritos dos antepassados ​​- os Muzimus. Os Muzimus mais respeitados e temidos eram o dos reis. Os especialistas que garantiam a ligação entre os vivos e os mortos chamados eram swikiros.

5. Conclusão

Fim do trabalho conclui-se que Origem Nos primeiros séculos da nossa era, antes do século IV, os primeiros séculos e metalúrgicos bantu chegaram ao sul do Zambeze, vindos da região dos Grandes Lagos. E que Estados de Moçambique Grande Zimbabwe e Estado de Mwenemutapa eram estados organizados economicamente, socialmente e politicamente, e a penetração mercantil estrangeira foi a causa da decadência das lutas e o fim dos estados que estavam localizados nas regiões moçambicanas assim eliminando todos eles na resistência a colonização dos estrangeiros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referencias bibliográficas

Jose Luis Barbosa Pereira, pré-universitário  Historia 12 classes, Longman Moçambique, 1ª edição, Maputo 2010.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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