quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Estados de Zimbbwe e Mwenemutapa na fase da penetracao mercantil estrangeira

 

Indice

Introdução. 2

Grande Zimbabwe. 3

Actividades económicas. 3

A organização político-social 3

A decadência. 4

Estado do Mwenemutapa  e origem.. 4

Actividades económicas. 4

A organização político-administrativa. 4

A ideologia. 6

Conclusao. 7

Referencias Bibliograficas. 8

 

 

 

 

Introdução

Trablho que visa falar dos estados de Zimbbwe e Mwenemutapa na fase da penetracao mercantil estrangeira , abordar em todos aspectos desde a origem, que deu-se no secul IV onde sugiram os primeiros agricultores e metalurgicos bantu que chegaram ao sula do zambeze vindos da regiao dos grandes lagos. Actividades economicas  que a principal era a agropecuaria, a organizacao politica administrativa, estrutura socio economica e idiologia que foi um factor integrador fundamental do sistema politico mwenemutapa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grande Zimbabwe

Nos primeiros séculos da nossa era, antes do século IV, os primeiros primeiros séculos e metalúrgicos bantu chegaram ao sul do Zambeze, vindos da  região dos Grandes Lagos.  Fixaram-se numa região rica em ouro e misturatam-se com as populações que viviam, de origem khoisan.  Mais tarde, um grupo separou-se deste núcleo e instalou-se ao sul do Limpopo;  com os Sotho, Tswana, Tong e Nguni, constituiram uma população do região austral de Africa.

As  Como condições geográficas favoráveis ​​- savana sem mosca tsé-tsé e paludismo, sem grandes florestas nem påntanos, precipitação suficlente para uma agricultura variada e fácil-permitiram a habituação de agricultores e pastores, No século XI, uma nova migração trouxe ao planalto entre o Zambeze  e o Limpopo povos pastores shona, que foram grandes construtores de muralhas de pedra (Zimbabwe), de que resquícios hoje de ruínas espalhadas pelo território por eles ocupados. 

Actividades económicas

Os Shonas dedicavam-se fundamentalmente à agricultura, criação de gado, metalurgia ou miração e comércio.  De acordo com fontes árabes (Al-Masudi), com a chegada dos primeiros comerciantes árabes, provavelmente nos séculos IX-X, Intelaranuse as primetras trocas comerciais.

O controlo do comércio a longa distância e a mineração do ouro foram como principais fontes económicas que conduzem ao aumento de poder dos chefes., E preciso destacar que o comércio não criou o Estado do Zimbabwe.

A organização político-social

A sociedade shona encontrava-se organizada da seguinte forma: no topo estava o rei, que vivia no Grande Zimbabwe, auxiliado por um Conselho de Anciãos; na base da pirâmide estava a comunidade aldea, que vivia  nos madzimbábwès.

A decadência

Ainda não são claras como causas da decadência deste Estado. Aventa-se a hipótese de que as lutas clânicas pelo controlo do comércio a longa distância (entre o clã Rozwi, chefiado por Mutota, e o clã Torwa), a seca do  rio Save, que dificultava a comunicação com a costa, o aumento demográ- fico na região do planalto e a procura de terras férteis e de sal sido como as razões fundamentais da sua decadência.

Estado do Mwenemutapa  e origem

 Da desintegração do Grande Zimbabwe nascem dois Estados nomeadmente  o de Torwa, com capital em Khami, na região do Grande Zimbabwe e  o de Mwenemutapa, com capltal em Dande, localizada entre os rios Mazoe e Luía.

Por volta de 1450, Mutota, chefe do clã Rozwi, abandona a região do planalto do Zimbabwe com os seus seguidores em direcção ao vale do Zambeze, fixando-se na região de Dande, criando o Estado do Zimbabwe. 

Actividades económicas

A agricultura continuava a ser a principal base económica. Dedicavam-se também à pastorícia, à mineração do ouro, ao artesanato e ao comércio.  O comércio a longa distância e a mineração -Karanga trocavam o ouro por tecidos e missangas, que, como tempo, ascender à categoria de bens de prestígio. 

A organização político-administrativa

O poder central localizava-se entre os rios Luíare Mazoe e estava circundado por uma cintura de Estados vassalos ou satélites, entre os quais se encontravam Sedanda, Quissanga, Quiteve, Manica e Báruè Maungwe, além de outros. 

As classes dominantes esses Estados, constituidas por parentes dos Mwenemutapas e por estes nomeados, tinham a tendência de se rebelar quando o poder central enfraquecia.  A estrutura político-administrativa pode ser representada da seguinte maneira:

 

 

Figura 1 Estrutura politico administrativa do Estado dos Mwenemutapas

A estrutura socioeconómica

A articulação entre alaristocracia dominante e como comunidades aldeas encerrava relações de exploração de homem pelo homem, materializadas pelas obrigaçoes e direitos que cada uma das partes tinha para com a outra.

 As comunidades aldeas (mushas), sob a direcção dos mwenemushas,  garantiam com o seu trabalho a manutenção e a reprodução da aristocracia, e esta concorrência para o equilíbrio e reprodução social de toda a sociedade shona com o desenvolvimento de operações atividades não diretamente produtivas.

Obrigações das mushas

Impostos em trabalho:

Ø  Mineração do ouro, quer para alimentar o comércio a longa distância, quer para a importação de produtos que, na sociedade shona, ascendiam à categoria de bens de  prestígio.

Ø  Prestação de sete dias de trabalho mensais nas propriedades dos chefes (zunde);

Ø  Construção de casas para membros das classes dominantes;

Ø  Transporte de mercadorias de e para os acessórios comerciais.

Imposto em géneros:

Ø  Primícias das colheitas (tributo simbólico) e uma parte da produção (tributo regular);

Ø  Marfim, peles e penas de alguns animais e aves, respectivamente;

Ø  Materiais para a construção da classe dominante: pedras, palhas, etc.

Obrigações da classe dominante:

Ø  Orientar as cerimónias de invocação das chuvas;

Ø  Garantir a segurança das pessoas e dos seus bens;

Ø  Assegurar a estabilidade política e militar no território;

Ø  Servir de intermediário entre os vivos e os mortos; 

Ø  Orientar as cerimónias mágico-religiosas para evitar chelas, epidemias, calamidades naturais,etc.

A ideologia

A religião foi um fator integrador fundamental do sistema político mwenemutapa. Proprietários do  «Saber», da fecundidade da terra e depositários da ordem do mundo, os Mwenemutapas constituíam os antídotos mais eficazes contra um desordem. A sua morte significava o caos (choriros).

 

 

 

 

 

 

 

 

Conclusão

Apos ter feito o presente trabalho chegou-se a conclusao de que os estados de mocambique resistiram muito mesmo a penetracao mercantil estrangeira visto que dificultaram bastante a cocupacao do estrageiro e interferencia nos asuntos internos do estado porque os estados ja estavam organizados de forma politica-administrativa, tinham uma estrutura socio economica que garantia cada funcão entre os aldeaos dentro dos Estados , a idiologia que tinha um papel muito forte na comunidade onde os  Mwenemutapas constituíam os antídotos mais eficazes contra um desordem. A sua morte significava o caos (choriros). Praticava-se o culto aos espíritos dos antepassados os Muzimus.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referencias Bibliograficas

Jose Pereira, Pre-Universitario – Historia 12 classe , Longman Mocambique , 2010

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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