Universidade Licungo Faculdade de Letras e Humanidade Curso de Educação de Infância 3º ano I Semestre Sustentabilidade de
uma empresa ou organização Beira 2022
nome: Sustentabilidade de
uma empresa ou organização Trabalho
a ser entregue no departamento de letras e humanidade curso de Educação de
Infância, servira de objecto de avaliação na cadeira de Teoria de Gestão e
administração de Instituições de desenvolvimento da primeira Infância Docente:
Bernardino Mateus Manuel Beira 2022
Índice
2.1. Origem e
características da empresa
2.5. Diferença entre
empresa e sociedade
5. Sustentabilidade de
uma empresa ou organização
5.1 A importância do
tripé da sustentabilidade para empresas
1.Introdução
No presente trabalho ira-se destacar
como tema meio o ambiente organizacional, e discutir destacando os principais
aspectos que ditam o desenvolvimento e surgimento das organizações para se
tornem desenvolvidas e autónomas e com identidade própria., Constituição de uma empresa, organograma de uma empresa,
actividade empresarial está um passo adiante de organização por ela está sendo
planejada e organizada pelo empresário que suporta todos os riscos do negócio e
gere a empresa de forma administrativa como contratar empregados para melhor
desenvolvimento da produção pretendida, e planeja toda a distribuição de
produtos aos diversos tipos de mercado buscando um objectivo comum o lucro.
2. Conceito de empresa
Segundo Araújo (2008), o instituto jurídico de empresa não foi
mencionado no código civil de 2002 por se tratar de grandes dificuldades
encontradas por seus doutrinadores em dar uma definição correta do assunto.
Araújo (2008), ainda afirma que as definições de empresa
evidenciam o meio de produção, a organização e repetições de atos de trabalhos
alheios, com um fim comum o de obter lucro, desta forma deve-se evidenciar de
fato que o que caracteriza a empresa é a forma como a atividade é destrinchada,
e não o que de fato é exercido. Curtis Eaton e Diane Eaton (apud FERNANDEZ,
2010) convergem com Araújo ao mencionar que empresa poderia ser definida por
uma entidade que usa da obtenção de insumos e os transforma em bens ou serviços
para revenda.
Enzo Rulanni (apud FERNANDEZ, 2010) destaca outro ponto, ao
salientar que o conceito de empresa está mais além de ser apenas um lugar onde
pessoas, organização e ambiente se confrontam e interagem e entra em
contradição com Araújo, ao dizer que a empresa está no âmbito da economia como
um sujeito que pensa de forma externa, por se tratar de um meio organizado que
vislumbra algo maior, no sistema econômico-social.
De acordo com o exposto acima compreende-se que para ter
características de fato de estabelecimento empresarial, um estabelecimento deve
ser composto de um conjunto de peças, tendo o empresário como principal,
gerindo bens, que serão indispensável para esta caracterização.
2.1. Origem e
características da empresa
A empresa é uma instituição relativamente nova no mundo econômico.
Nasceu com a Revolução Industrial, ou melhor, é a expressão econômica dessa
revolução. Esquematicamente, pode-se afirmar que até o surgimento da indústria
a atividade econômica se processava, precipuamente, no campo (relações
feudais), na oficina do artesão ou no comércio (feiras, mercados, lojas).
O comércio - que sempre existiu na sociedade humana - ganhou
impulso e foros de cidade na Idade Média. É nessa fase histórica que vamos
encontrar singular desenvolvimento da atividade dos agentes comerciais -
negociantes, martes de loire, armadores, e tantos outros - que, por imposição
do tipo de vida que levavam, e crescente importância de atividade que exerciam,
acabaram por modelar suas próprias leis, e instituições.
Havendo se afirmado como "a classe mais apta e a mais
ágil" para a vida econômica, o comerciante liderou a revolução industrial,
adotando na exploração das novas forças então descobertas ou inventadas e
postas a serviço do homem (a máquina a vapor, depois o petróleo, a eletricidade,
e recentemente a energia atômica) as mesmas instituições que se habituara a
utilizar em sua vida comercial.
Formou-se, assim, a empresa - até chegar aos nossos dias, como a
unidade de produção típica da economia moderna - sob a égide do comerciante, e
das instituições comerciais, vale dizer sob o domínio do empresário titular do
capital (que adquiria o maquinário), com a vida regulada pela disciplina
contratual.
Submetidas a um processo de competição selvagem (início do
capitalismo industrial) as empresas, a serviço dos donos de seu capital,
viram-se obrigadas a um esforço de racionalização e redução de custos que as
permitissem lutar e sobreviver - o que fez muito às custas da mão-de-obra
explorada até seu ponto de ruptura. Nasce, assim, a questão social, com a luta
pela sindicalização, as greves~ o abandono dos campos, e a entrada em cena do
proletariado (homens cuja força de trabalho era vendida como insumo para o
melhor funcionamento da máquina).
2.2. Tipos de Empresas
Após o plano de negócio demonstrar viabilidade, o próximo passo do
empreendedor é abrir a sua empresa. No entanto, é preciso analisar e estudar
qual o tipo mais adequado, pois para cada um existem direitos e deveres.
Contudo, muitos empreendedores possuem dúvidas sobre os tipos de empresas previstos
na legislação e suas principais diferenças.
2.3. Surgimento das
empresas
Araújo (2008) defende que, de acordo com pesquisas, o início das
normas relativas as actividades comerciais advieram de maneiras fragmentadas no
início da Idade Média. Afirma ainda que apesar de tudo não chegaram a formar
uma unidade estruturada, por se tratar de haver uma resistência das sociedades
que eram contrários a actividade comercial, principalmente por conta da
cobrança de juros.
Araújo (2008) ainda afirma que o surgimento das sociedades
capitalistas deram início a criação de uma nova figura, o empresário,
responsável agora por uma produção em uma escala ampliada e uma elevada
movimentação de capital. O início da fixação do direito empresarial tal qual
temos conhecimento hoje teve como partida o Código Comercial Alemão de 1897, do
qual modernizou o conceito subjectivista conhecido.
O autor ainda destaca que a explicação para empresa se consagrou
na Itália, onde o referenciado país na data de 1942 desenvolveu um novo sistema
de implantar as atividades econômicas e não somente mercantis.
Diante da tamanha complexidade das relações comerciais o Código
teve de sofrer várias modificações, e teve parte do seu contexto revogado,
visto que há necessidade de revisão por uma defasagem das matérias inseridas no
Código
Comercial criou-se o Código Civil de 2002 no qual estariam
inseridas todas as matérias apartadas (ARAÚJO, 2008).
Junior, Ribeiro e Féres (2015) convergem com Araujo (2008) ao
afirmar que com o tempo deu-se início as discussões em unificar os direitos
privados, em exceção o direito do trabalho, diante disto criou-se no Brasil o
Código Civil de 2002, restando assim apenas a segunda parte do Código Comercial
que ainda vigora.
2.4. Conceito de actividade empresarial
Araujo (2008) afirma que actividade empresarial está um passo
adiante de organização por ela está sendo planejada e organizada pelo
empresário que suporta todos os riscos do negócio e gere a empresa de forma
administrativa como contratar empregados para melhor desenvolvimento da
produção pretendida, e planeja toda a distribuição de produtos aos diversos
tipos de mercado buscando um objetivo comum o lucro.
Fernandez (2010) converge com Araujo ao esclarecer que do ponto de
vista da legislação uma atividade econômica e considera empresaria se atender
os devidos requisitos conforme no texto do art. 966 do Código Civil, deve ser
atividade econômica, com uma organização, exercida de forma profissional para a
circulação de bens ou serviços.
Desta forma pode compreender que a atividade empresarial e o
processo que do qual o empresário usa recursos tais como, insumos, capital,
matéria prima, mão- de-obra, e tecnologias para geração de outros produtos ou
serviços com o objetivo de auferir lucro no final do processo.
2.5. Diferença entre
empresa e sociedade
Segundo Araújo (2008) empresas não se confunde com sociedade
empresaria. Esta última e sujeito de direitos e pertence a categoria de pessoa
jurídica, possuindo capacidade para ter direitos e obrigações. Há seu ver,
empresa e, tão somente, a atividade produtiva, podendo ser considerada como
objeto, mas sujeito de direito.
Araújo (2008) ressalta que a diferenciação entre as duas reside no
campo antológico: de um lado temos um sujeito de direito e, de outro, um objeto
de direito. Afirma também que a empresa pode se enquadra em individual ou
coletiva, não. Pressupondo a necessariamente a existência de uma sociedade
empresaria de outra forma pode haver sociedade sem empresa, e mais frequente
quando o empresário reúnem capital e tomam todas as providencias necessárias
para o funcionamento da sociedade, porém não exercem qualquer atividade no qual
deixa a empresa em estado de inatividade.
Desta forma o tratamento de sociedade e empresa na mesma
equivalência não está adequado.
3. Constituição de empresa
Caracteriza-se empresa a pessoa jurídica, constituída de um ou
mais empresários, sócios ou acionistas, visando o lucro. Considera-se
empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços (artigo 966 do Código Civil).Os
sócios ou acionistas podem ser tanto empresários (pessoa física), quanto outras
empresas (pessoa jurídica).
A constituição de uma empresa obriga que seus atos constitutivos
sejam registrados no Registro do Comércio ou no Registro Civil das Pessoas
Jurídicas.
Quando dois ou mais empresários ou sócios constituem uma empresa,
esta denomina-se"sociedade". Quanto somente um empresário a
constitui, denomina-se "empresa individual".
Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se
obrigam a contribuir, com bensou serviços, para o exercício de atividade
econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios
determinados.
3.1. Nome empresarial
Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada
para o exercício de empresa.
4. Organograma Geral da Organização
Cury (2007, p. 219) conceitua o organograma como a “representação
gráfica e abreviada da estrutura da organização” e Chiavenato (2001, p.251) diz
que ele “representa a estrutura formal da empresa”. Assim vê-se que a estrutura
organizacional e os cargos que a compõe são devidamente representados pelo
organograma. Ele deve representar os órgãos componentes da empresa, as funções
por eles desenvolvidas, os níveis administrativos e a via hierárquica (CURY,
2007).
4.1.Tipos de
Organograma
Tipos
de Organograma |
Características |
Estrutural,
tradicional ou clássico |
Utilizado
para representar a maioria das organizações conhecidas elaborado de forma
clássica tem a pretensão de realçar exatamente os vários graus hierárquicos. |
Circular
ou radial |
Reduz
a possibilidade de conflitos entre superiores e subordinados, pois as linhas
de autoridade ficam difíceis de serem identificadas. |
Funcional
(a |
Não
é apenas uma simples representação gráfica de uma estrutura que se articula
tal e qual as demais estruturas conhecidas; demonstra uma maneira
diferenciada das unidades se relacionarem. |
Funcional
(b) |
É
voltado apenas às funções de organização; aplicado em organizações de pequeno
porte, com poucos chefes para uma série de atividades (funções). |
Estrutural-funcional |
Alia
a estrutura da organização às funções básicas ou principais de cada uma das
unidades integrantes da organização. |
Matricial |
É
a soma da estrutura tradicional com a formulação estrutural; fundamenta-se no
planejamento e execução de projetos; é uma das técnicas mais recentes de
organogramação. |
Fonte: Araújo (2009).
O tipo de organograma adoptado na Costa Leste Imóveis seria o
funcional (b), em virtude do pequeno porte da organização. Em virtude de sua
natureza familiar e do tamanho da empresa as diversas funções da organização
muita vezes são desenvolvidas por uma mesma pessoa. Embora o tipo de organograma
funcional (b) seja o que mais traduz a realidade da Costa Leste vale lembrar
que, no período do estágio, não havia organograma estabelecido para a
organização.
5. Sustentabilidade de uma empresa ou organização
O desenvolvimento sustentável é um tema
cada vez mais debatido em diferentes ambientes, inclusive no meio corporativo.
Assim, a sustentabilidade organizacional não é apenas uma questão de
responsabilidade ambiental e social, mas também deve ser tratada como um factor
de decisão estratégica na empresa.
A sustentabilidade organizacional pode
ser definida como o conjunto de acções realizadas pelas empresas com o objectivo
de actuar de maneira consciente em relação ao meio ambiente e à sociedade. Esse
conjunto de práticas também contribui para o posicionamento da empresa com seu
público, ou seja, todos os envolvidos na organização se beneficiam das acções
sustentáveis.
Adorar uma postura consciente e praticar
acções sustentáveis deixou de ser apenas um status e passou a gerar inúmeros
benefícios para as organizações, como a redução de custos, melhora no clima
organizacional, diminuição de multas e aumento da credibilidade no mercado.
Dessa forma, ao observar o próprio
processo, a organização pode encontrar novas formas de executar suas actividades
de um jeito mais sustentável sem prejudicar a eficiência dos negócios.
5.1 A importância do tripé da sustentabilidade para empresas
Para colocar em prática a
sustentabilidade organizacional, é preciso considerar o tripé da
sustentabilidade, um conceito que abrange os aspectos social, ambiental e
económico da organização.
Nos últimos anos a sustentabilidade
ganhou importância no âmbito corporativo, à medida que o público se tornou mais
consciente das consequências do consumo para o meio ambiente. Assim, o tripé da
sustentabilidade representa um novo modelo de negócios, em que a organização
passa a considerar seu desempenho social, ambiental e financeiro com o objectivo
de se desenvolver sem causar danos ao planeta e às futuras gerações.
3. Conclusão
Fim
do trabalho concluísse que a sustentabilidade de uma empresa ou instituição a
empresa é uma instituição relativamente nova no mundo econômico. Nasceu com a
Revolução Industrial, ou melhor, é a expressão econômica dessa revolução.
Esquematicamente, pode-se afirmar que até o surgimento da indústria a atividade
econômica se processava, precipuamente, no campo (relações feudais), na oficina
do artesão ou no comércio. e que constituição de empresa se caracteriza empresa a pessoa jurídica,
constituída de um ou mais empresários, sócios ou acionistas, visando o lucro
por fim conclui-se que um organograma de uma
empresa pode ser definido de forma muito simples isto quer dizer a forma como a
sua empresa organiza seus grupos, áreas, departamentos, cargos e hierarquias.
Mas porque essa organização é feita? Com um simples objetivo: para garantir que
seus funcionários realizem suas funções da melhor forma possível.
4. Referências bibliográficas
Cinara
Ourique do Nascimento, Organização Empresarial, Cuiabá , 2015.
Ariel
Eugenio, Et all, empresas breve contextualização histórica e tipologia, 2017.
Alfredo
lamy filho, a função social da empresa e o imperativo de sua reumanização, rio
de janeir, 1992.
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