segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Salário, nominal e salário real falar dos Tipos de salário Teoria salarial , ética salário E salário estratégico e por fim falar da Nova vantagem competitiva.

 

Índice

1. Introdução. 2

2. Remuneração. 4

2.1. Remuneração Direta. 4

2.2. Remuneração Indireta. 5

2.3. Importância da remuneração. 5

2.3.1. Componentes básicos da remuneração. 6

2.4. Remuneração Estratégica. 6

2.5. Importância da política de remuneração. 7

3. Salário. 7

Teoria salarial 8

Teoria da mais-valia. 9

4. Vantagem competitiva. 10

5. Conclusão. 12

6. Referencias bibliográficas. 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. Introdução

O presente trabalho tem ira abordar os seguintes temas remuneração dar o respectivo Conceito a Importância Componentes da remuneração e o conceito de Salário, nominal e salário real  falar dos Tipos de salário Teoria salarial , ética salário E salário estratégico e por fim falar da Nova vantagem competitiva. Neste sentido a pesquisa cientifica visa procurar identificar os as vantagens que o conhecimento intelectual, os recursos humanos são os principais responsáveis pelo desempenho das empresas e constituem vantagens competitivas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. Remuneração

A palavra remuneração tem sua origem na Antiguidade, antes de Cristo. No reinado de Nabucodonosor, os trabalhadores envolvidos na produção de tecidos recebiam salários de incentivos para desenvolver suas tarefas (RIBEIRO, 2006).

O processo de remuneração, observado no século XX, procurou integrar empresa e produção com os colaboradores e o salário. O trabalho deixou de ser visto apenas como um executor de ordens e através de pesquisas de relações humanas percebeu-se que o salário isolado não estimula o trabalhador, passando então a considerar fatores como motivação e satisfação no momento da remuneração (ARAÚJO, 2006).

Remuneração é o procedimento que não necessita de contrato formal, pois funciona de certa forma como recompensa pelos serviços intelectuais ou/e braçais prestados. Quando este é somado ao salário, obtém-se a remuneração. No entanto, salário é o que recebemos por força de contrato e remuneração é a soma de parcelas que adquirimos e que, ao serem somadas ao salário contratual, torna-se a remuneração total. (FRANCO, 2012) Remuneração e salário

A remuneração tem componentes intrínsecos importantes, como todo processo de valorização. A remuneração traduz em muitas situações a importância relativa da pessoa para empresa e seu status profissional para o mercado. Ao tratarmos a remuneração como um fator objetivo, perdemos a perspectiva de todo o seu valor simbólico em nossa sociedade (DUTRA, 2012, p.181).

Inúmeros colaboradores vendem seus serviços apenas para satisfazerem suas necessidades fisiológicas, como alimentação, moradia e certo conforto. Nesta fase encontramse colaboradores com um mínimo de conhecimento e que realizam trabalhos braçais. Em contrapartida tem-se inúmeros colaboradores em busca de satisfazerem suas necessidades de segurança, estabilidade e aceitação em busca de reconhecimento, autonomia e auto realização, sendo que nesse nível estão colaboradores que realizam trabalhos intelectuais.

2.1. Remuneração Direta

 Para Dutra (2012, p. 182) remuneração direta “é o total de dinheiro que a pessoa recebe em contrapartida ao trabalho realizado”. Na qual o empregador retribui aos seus colaborados pelos serviços prestados tantos os braçais, como os intelectuais ou ambos. Chiavenato (2006) define a remuneração direta como o salário específico para o cargo ocupado, em função da avaliação do cargo ou do desempenho do ocupante. Entende-se por remuneração direta o valor em que o cargo previamente possui, sendo que poderá se modificar pela habilidade do colaborador.

2.2. Remuneração Indireta

 Segundo Dutra (2012), a remuneração indireta é um conjunto de benefícios que a pessoa recebe pelo trabalho realizado, geralmente é um complemento da remuneração direta. Nesta remuneração visa-se oferecer segurança e conforto aos trabalhadores.

A remuneração indireta pode ser representada por pacotes de benefícios que não estão diretamente vinculados ao salário fixo ou variável, mas que compõem a remuneração total. Pode ser benefícios do tipo flexível ou definido. Os tipos mais comuns de remuneração indireta são: transporte, alimentação, refeição, assistência medica ou odontológica, entre outros (FRANCO, 2012, p. 137).

 Remuneração indireta são os benefícios complementares do salário fixo, podendo ser rotineira ou temporária, somando ao salário bruto do colaborador. Nela consta os benefícios de transporte, alimentação, saúde, entre outros.

2.3. Importância da remuneração

A remuneração é um fator de extrema importância para a gestão das organizações. Gerir uma organização atualmente significa lidar com inúmeras transformações, quer sejam de pessoal, de produção ou de processo, e isto implica na maneira como os salários se adaptam a essas transformações, pois as pessoas na organização vêem a remuneração como um fator motivacional.

Pode-se observar que a remuneração está diretamente relacionada à agregação de valores que contribuem com o alcance dos objetivos dos empregados dentro da empresa.

A remuneração é o pagamento de um trabalho ou alguma actividade ou ainda constitue a medida  de valor do indivíduo na organização.

2.3.1. Componentes básicos da remuneração

2.4. Remuneração Estratégica

O sistema de remuneração estratégica realiza um estudo prévio no ambiente organizacional, para estabelecendo um plano de remuneração estratégica que se adapte a realidade da empresa levando em consideração o que há de melhor nos sistemas de remuneração fixa e variável.

Para Wood Jr. e Picarelli Filho (1999, p 45) “o sistema de remuneração estratégica é uma combinação equilibrada de diferentes formas de remuneração”.

Individualmente, nem a remuneração fixa, nem a variável tem caráter  estratégico, pois não investem no relacionamento entre o empregado e a empresa, indispensável para que haja comprometimento e resultados dentro da organização.

Com o objetivo de alinhar os interesses dentro da organização, a remuneração estratégica é composta pela remuneração fixa, que compreende a remuneração funcional e o salário indireto; e pela remuneração variável, que compreende a remuneração por habilidades ou competências, os planos de aposentadoria e benefícios (WOOD JR.; PICARELLI FILHO, 1999).

Entendendo a política de remuneração

Remuneração é o conjunto de instrumentos coerentes e alinhados com a estratégia da empresa, de natureza material e imaterial, que constituem a contrapartida da contribuição prestada pelo empregado aos resultados do negócio, através do seu desempenho profissional e se destinam a reforçar a sua motivação e produtividade”. (CÂMARA 2000, apud Rito 2005, p.45).

A ideia de uma política de remuneração se baseia em um sistema de pagamentos adotado por uma empresa, de fora a recompensar o trabalho realizado de acordo com os cargos que ocupam e o desempenho nas funções.

Alguns tipos de abordagem na política de remuneração que são adotadas e podemos citar como exemplo, são:

Remuneração funcional: estruturada a partir das condições financeiras da empresa e também na remuneração praticada no mercado, considerando os cargos da organização;

Remuneração por competência: considera uma análise dos conhecimentos, habilidades e atitudes que um profissional deve ter para ocupar determinado cargo, tendo a qualificação das competências como critério determinante;

Remuneração variável: relaciona o desempenho do colaborador à sua recompensa, se apresentando como uma abordagem considerada como ideal para empresas que buscam manter seus talentos e incentivar o desenvolvimento de habilidades e alcance de metas;

Remuneração estratégica: considera a produtividade do colaborador e retribui seus resultados através de comissões, participação nos lucros, entre outros;

Remuneração por habilidades: nesse modelo o reajuste salarial não está vinculado ao tempo na função, mas sim ao aperfeiçoamento das habilidades profissionais e sua aplicação nos projetos da empresa.

2.5. Importância da política de remuneração

A política de remuneração é um elemento que deve estar alinhado com a estratégia geral da empresa. Ou seja, deve refletir o propósito que o negócio representa, os objetivos que busca alcançar. De nada adianta ter uma estratégia empresarial sem uma política de remuneração, ou vice-versa. A estabilidade de um negócio depende de planejamento e consistência, que devem ser alcançados a partir da integração entre todos os pilares financeiros e operacionais.

3. Salário

No entendimento de Nascimento (2009), o salário é o conjunto de prestações econômicas devidas pelo empregador ao empregado em função da contraprestração do trabalho, do período que o empregado fica a disposição do empregador aguardando ordens, do descanso semanal remunerado, das interrupções legais que ocorrerem na vigência do contrato de trabalho e por força de lei.

Para Delgado (2009, p. 635) “salário é o conjunto de parcelas contraceptivas pagas pelo empregador ao empregado em função do contrato de trabalho”.

Salário Nominal é o salário medido em quantidade de moeda, no padrão monetário vigente.

Salário Real: é o salário medido em termos de poder de compra (de bens e serviços) do salário nominal, em um dado período. Se há uma alta geral de preços dos bens e serviços (inflação), sem que os salários subam na mesma proporção e no mesmo ritmo, o poder de compra do salário nominal cai, isto é, o salário real diminui.

Teoria salarial

Marx, contrariamente a Adam Smith, considerava que o salário de subsistência (o salário natural para Smith e Ricardo) evoluía ao longo da história, o que Ricardo também considerava. Marx enfatizou, também, que o salário real dos trabalhadores poderia ser aumentado através da sua luta: “Ele (o trabalhador) não tem outro recurso senão tentar impor, em alguns casos, um aumento dos salários, ainda que seja apenas para compensar a baixa em outros casos.

Falar da luta pelos salários independentemente de todas as circunstâncias; não senão a variação dos salários; não ter em conta as outras variações das quais ela resulta, é partir de premissas falsas para chegar a conclusões falsas.”14.

 Esta posição de Marx contrasta com a posição de Lassalle, que ficou conhecida por lei de bronze dos salários, segundo a qual os salários deviam cair, inevitavelmente, para o nível mínimo de subsistência física dos trabalhadores.

Também segundo a tese do “fundo de salários” defendida por John Stuart Mill, segundo a qual, em cada situação dada, existe um fundo pré-fixado para os salários, pelo que seria inútil tentar alterá-lo e obter maiores salários reais por meio do aumento dos salários nominais.

Estas posições de Lassalle e de Stuart Mill são determinísticas levando, se aceites, a que os trabalhadores se conformem com a situação em cada momento, permitindo uma sobre-exploração, quer através da criação de mais-valia extensiva – com o prolongamento do horário de trabalho mantendo os mesmos salários – quer com a criação da mais-valia relativa, traduzida numa maior intensidade de trabalho dentro do mesmo horário de trabalho.

De acordo com Marx, a luta dos trabalhadores pode levar a um aumento dos salários reais, dentro do sistema capitalista, nomeadamente, de forma a manter a repartição relativa do rendimento entre os trabalhadores e os capitalistas.

Teoria da mais-valia

Com base na teoria do valor-trabalho que, como já referido, foi desenvolvida por Adam Smith e David Ricardo, e que já vem de Aristóteles, Marx desenvolveu a teoria da mais-valia. Para compreender esta teoria é necessário que se tenha em conta que o valor criado no processo produtivo é superior ao valor da força de trabalho, dividindo-se em duas partes:

a) Uma que corresponde ao valor da força de trabalho, como mercadoria, que se traduz, em termos concretos, no salário, e que constitui o custo de produção da força de trabalho na óptica do capitalista (e que constitui rendimento para o trabalhador);

b) Outra parte do valor criado no processo produtivo que excede o valor da força de trabalho e que é propriedade do capitalista. A este excedente do valor criado pelo trabalhador sobre o valor recebido chama Marx a mais-valia e que, através da sua realização (venda das mercadorias) se transforma em lucro em sentido lato, tomando as formas de lucro em sentido restrito, de juros e de rendas. Por realização da mais-valia, sua transformação em lucro, entende-se a venda dos bens e serviços produzidos. Sem realização da mais-valia não existe lucro, o que explica a busca de mercados para as mercadorias por parte das empresas.

Por exemplo, se o custo de produção de um trabalhador for equivalente a 5 horas de trabalho diário (traduzidos nos salários) e este trabalhador trabalhar 8 horas por dia, o valor criado é de 8 horas de trabalho, que corresponde a um determinado valor monetário superior ao salário recebido pelo trabalhador.

Deste modo, a mais-valia é a fonte do lucro, em sentido lato (englobando o lucro em sentido restrito, os juros e as rendas). Com efeito, o valor da força de trabalho, que tendencialmente é expressa pelo preço de mercado, corresponde apenas ao nível de subsistência cultural e historicamente determinado. Dado que o trabalhador é capaz de produzir o valor da sua subsistência em menos tempo do que o da jornada de trabalho, o restante valor criado sobre o recebido constitui a mais-valia, que é criada pelo trabalhador e apropriada pelo capitalista. Por outras palavras, a mais-valia é a diferença entre o valor criado pela força de trabalho e o valor dessa força de trabalho, ou seja, o valor total criado no processo produtivo (VC) é constituído pelo equivalente do valor pago pelo capitalista ao trabalhador sob a forma de salário que, na terminologia de Marx, é o capital variável (v) e pela mais valia (s), pelo que a mais–valia é dada pela seguinte expressão:

s = VC – v,

 sendo v o que Marx denominou como capital variável, consubstanciando o valor da força de trabalho e que se expressa no salário pago, em termos monetários.

4. Vantagem competitiva

De acordo com Chiavenato as organizações e o Capital Intelectual tem se evidenciado como um desafio de mudanças e transformações. Os papeis as- sumidos pelos profissionais exigem um posicionamento que envolve e adiciona valores as organizações que o conduz a servir aos seus objetivos e a criação de vantagem competitiva. Os fatores que impulsiona as mudanças dentro das organizações são desempenhadas pela Gestão de Pessoas que direciona o potencial humano das Empresas.

Segundo Chiavenato (2010, p.49), “As mudanças que ocorrem nas empresas não são somente estruturais. São acima de tudo mudanças culturais e comportamentais transformando o papel das pessoas que delas participam”.

Na visão de Kraemer (2004), as organizações estão sendo desafiadas    a disseminar o grau de conhecimento e inteligência adquiridos, evidenciando os sistemas abertos, honestos e igualitários. Os colaboradores a desenvolver o pensamento em conjunto resgatando a exploração das oportunidades, serviços e resolução dos problemas, adequando a organização ao novo padrão da rea- lidade.

Analisando o novo padrão no quadro 3.1 procuramos evidenciar as estratégias a serem seguidas pela organização e pelos colaboradores, a investir no fornecimento das informações proporcionando a estruturação e construção da estratégia empresarial e a vantagem competitiva.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5. Conclusão

Fim do trabalho cientifica chegou-se a conclusão, Para as organizações, o sistema de remuneração constitui um custo-benefício, porém necessário para atingir seus objetivos, e pelo ponto de vista do empregador constituem uma forma de recompensa que contribui para satisfação básica, pessoal e profissional. Visto que Remuneração é o procedimento que não necessita de contrato formal, pois funciona de certa forma como recompensa pelos serviços intelectuais ou/e braçais prestados. Com p passar do tempo A palavra remuneração passou a indicar a totalidade dos ganhos do empregado decorrentes do vínculo empregatício, pagos diretamente ou não pelo empregador e a palavra salário, para indicar os ganhos recebidos diretamente pelo empregador pela contraprestação do trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6. Referencias bibliográficas

Ludymilla Sabino, REMUNERAÇÃO E SALÁRIO NUMA ABORDAGEM ADMINISTRATIVA, 2016.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

ARLINDO ALEGRE DONÁRIO et all, A TEORIA DE KARL MARX, Universidade Autónoma de Lisboa, Maio de 2016.

Flavia Favarim , Remuneração e salário , Uma abordagem Jurídico / administrativa , 2011.

Florinda Matos, COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E GESTÃO, 2008

Idalberto Chiavenato, Gestão de pessoas o novo papel dos recursos humanos nas organizações / Idalberto Chiavenato. 4ª. ed. Barueri, SP : Manole, 2014.

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