Índice
3. Fundamentos da ética e da organização
3.4. Relação da Ética com a Organização
3.5. Valores ético-morais nas organizações
4.4. Classificações quanto à natureza da pesquisa
1. Introdução
Com a realização do trabalho
pretende-se falar sobre o conhecimento, ética e verdade e os tipos de pesquisa.
Com finalidade de adquirir mais conhecimento a cerca dos temas abordados no
presente trabalho. Desta forma buscando trabalhar a ciência e o conhecimento
cientifica, a metodologia científica, trabalhos e pesquisa, da de forma
sucinta. Sendo a problemática do artigo direcionado sobre as formas que o
presente trabalho na hipótese de que o projeto de pesquisa deve ser a base que
sustenta a construção de um bom trabalho.
Conhecimento é o ato de conhecer, é
ter idéia ou a noção de algo através de informações que lhe são apresentadas. A
palavra conhecimento vem do latim cognoscere, que significa ato de conhecer.
Conhecimento é basicamente olhar para o mundo e os seus elementos e
representá-los a partir de idéias.
O conhecimento é formado por três
elementos básicos:
·
o sujeito (ou cognoscente): a pessoa capaz de obter o conhecimento;
·
o objeto (ou cognoscível): o quê ou aquilo que se pode conhecer;
·
a representação: que é o entendimento do objeto pelo sujeito.
Há também duas teorias principais
que explicam a origem do conhecimento, ou seja, como ele surge:
Empirismo: explica que o conhecimento é adquirido a partir da experiência, do
contato do sujeito com o mundo;
Racionalismo: explica que todo conhecimento vem através da razão, do simples ato
de pensar.
Etimologicamente, ciência significa
conhecimento. Não há dúvida, porém, quanto à inadequação desta definição,
considerando-se o atual estágio de desenvolvimento da ciência. Há conhecimentos
que não pertencem à ciência, como o conhecimento vulgar, o religioso e, em
certa acepção, o filosófico. O fato de não se aceitar a definição etimológica
não significa, porém, que seja possível hoje definir-se de forma bastante clara
o que seja ciência. Poucas coisas em ciência são tão controversas quanto sua
definição, havendo mesmo autores que consideram essa discussão insolúvel. (GIL
2007).
Verificamos, dessa forma, que o
conhecimento científico diferencia- se do popular muito mais no que se refere
ao seu contexto metodológico do que propriamente ao seu conteúdo. Essa
diferença ocorre também em relação aos conhecimentos filosófico e religioso
(teológico).
O conhecimento popular é valorativo
por excelência, pois se fundamenta numa seleção operada com base em estados de ânimo e emoções: como o conhecimento
implica uma dualidade de realidades, isto é, de um lado o sujeito cognoscente
e, de outro, o objeto conhecido, e este é possuído, de certa forma, pelo
cognoscente, os valores do sujeito impregnam o objeto conhecido. É também
reflexivo, mas, estando limitado pela familiaridade com o objeto, não pode ser reduzido,
a uma formulação geral.
O conhecimento filosófico é
valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser
submetidas à observação: "as hipóteses filosóficas baseiam-se na
experiência, portanto, este conhecimento emerge da experiência e não da
experimentação" (Trujillo, 1974:12); por este motivo, o conhecimento
filosófico é não verificável, já que os enunciados das hipóteses filosóficas,
ao contrario do que ocorre no campo
da ciência, não podem ser confirmados
nem refutados. É racional, em virtude de consistir num conjunto de enunciados
logicamente correlacionados.
O conhecimento religioso, isto é,
teológico, apóia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas (valorativas),
por terem sido reveladas pelo sobrenatural e, por esse motivo, tais verdades
são consideradas infalíveis e indiscutíveis (exatas); é um conhecimento sistemático do mundo (origem, significado,
finalidade e destino) como obra de um criador divino; suas evidências não são
verificadas: está sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento
revelado. Assim, o conhecimento religioso ou teológico parte do princípio de
que as “verdades” tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem em
“revelações” da divindade (sobrenatural).
Finalmente, o conhecimento
científico é real (factual) porque lida
com ocorrências ou fatos, isto é, com toda “forma de existência que se
manifesta de algum modo” (Trujillo, 1974:14). Constitui um conhecimento
contingente, pois suas proposições ou hipóteses tem sua veracidade ou falsidade
conhecida através da experiência e não apenas pela razão, como ocorre no
conhecimento filosófico.
3. Fundamentos
da ética e da organização
Em qualquer dicionário corrente,
podemos ver entre outras respostas quando nos questionamos acerca do que é a
ética, e encontramos inúmeras definições, “moral”, “diferença entre bem e mal”,
“comportamento bom ou mau”, “a ética é a ciência da moral”, para citarmos
apenas as que nos parecem mais adequadas para a reflexão deste texto. Do nosso
ponto de vista, associamos o termo “ética” à ideia de educação, formação
humana, caracter das pessoas, desempenho e postura na organização em termos de
relacionamento (Ferreira & Dias, 2005).
A ética no seu sentido etimológico é
uma palavra que vem do grego ethos e define-se por duas formas (“Trigo (1999,
p.225; Dias, 2004, p.85)” A primeira êthos”, refere-se ao modo de ser, ao caráter,
à realidade interior donde provêm os atos humanos. a segunda éthos, indica os
costumes, os hábitos ou o agir habitual; atos concretos que indicam e realizam
o modo de ser da pessoa.
Ética para os Gregos, significa uma
sociedade bem ordenada, uma boa sociedade. Indica os comportamentos que numa
sociedade, na sua sabedoria e experiência, considera positivos para a ordem
social, para o progresso e o aumento do bem-estar de todos. Tais comportamentos
são precisamente “éticos” ou seja, eticamente honestos (Martini, 1993,
p.9). A palavra ética é usada em sentido
absoluto, isto é: ético não é apenas aquilo que se costuma fazer numa sociedade
identificada como boa, mas sobretudo aquilo que é bom em si mesmo; o que deve
ser feito ou evitado, independentemente das vantagens pessoais, organizacionais
ou sociais que daí possam advir, o que é digno do Homem, ou o que se lhe opõe,
o que não se pode discutir nem transigir (Martini, p.10,11).
Podemos fazer uma reflexão da ética
mais filosófica sobre os comportamentos humanos e sobre o sentido último, onde
a existência de condutas superiores não tem preço porque ultrapassa o prazer, o
lucro e o interesse de qualquer motivação. Podemos então dizer com Trigo (1999,
p.267) que a ética é o estudo filosófico, explicativo dos factos morais, os
quais são apreciações éticas, preceitos, normas, atitudes e manifestações de
consciência.
3.4. Relação
da Ética com a Organização
Sem nos perdermos em grandes
considerações, com o conceito de organização, embora seja para nós apaixonante,
pela sua dinâmica interna e externa, relações e composição, isto é, todo o
conjunto organizacional na sua complexidade, como nós o definimos em Sociologia
das Organizações, achamos que seja útil a sua análise sobretudo para o leitor
menos familiarizado com ele. Se a relacionamos com a ética é preciso
entendermos o que é, tendo em conta a sua base, ou seja, as pessoas e a
coletividade como um fenômeno total, visto como conjunto organizacional
complexo.
De acordo com a literatura existente
podemos resumir a definição de organização do ponto de vista da origem do
seguinte modo: a organização tem origem no Grego “Organon”, que significa
instrumento, utensílio, órgão, ou aquilo com que se trabalha (significados,
sd).
No que se refere à noção de
organização assume dois significados: o primeiro designa unidades e entidades
sociais, conjuntos práticos, como por exemplo bancos, fábricas, administração
pública, escolas, hospitais, prisões, instituições de solidariedade social,
etc. O segundo evidencia a organização como estrutura de realização de
objetivos ou metas a atingir. É mais uma perspectiva instrumental das
organizações.
Assim, na primeira noção a organização
é uma entidade social, conscientemente coordenada e controlada, gozando de
fronteiras delimitadas, que funcionam numa base relativamente contínua, tendo
em vista a realização de determinados objetivos. A segunda designa certas
condutas e processos sociais: ato de organizar tais atividades, a disposição de
meios relativamente aos fins e a integração dos diversos membros numa unidade
coerente (Nunes, 2007; Bilhim, 1996; Guedes, 2009).
3.5. Valores
ético-morais nas organizações
O envolvimento das pessoas nas
organizações é impossível sem uma ética de responsabilidade individual e
coletiva, apoiada na moral e nos valores defendidos pelas regras universais. As
funções e os papéis das pessoas nas organizações tornam-se efetivas quando
todos se envolvem no seu conjunto, pondo de parte o individualismo, os
interesses pessoais e se adotam comportamentos éticos em consonância com os
valores presentes nas realidades que as integram.
Os valores associados à ética exigem
critérios de coerência, empenhamento, comprometimento e verdade na e com a
organização. Os valores são indispensáveis para o desenvolvimento e a confiança
entre todos os participantes da organização, cada um sabe qual a sua posição e
por isso havendo a obrigação de se comportar conforme as funções e os papéis
que possui na estrutura da organização (Rego, 2000). Quanto mais altas as
posições na hierarquia da organização, maior é a responsabilidade destas
pessoas, maior atenção devem prestar aos valores e aos comportamentos éticos,
pois o exemplo é mais forte do que as palavras por mais corretas que elas sejam
têm pouco efeito, quanto muito tornam- se inúteis.
Por conseguinte, a ética tem sempre
forte ligação aos valores considerados como exemplares no envolvimento
globalizado da organização (Pinto, 2003). Neste sentido a ética é cada vez mais
pensada, quando o fenômeno organizacional é analisado, tendo merecido uma
crescente e especial atenção por escolas e autores que estudam estas matérias.
Neste entendimento os valores não são uma opção, são sim uma necessidade
sentida pelas pessoas, assim como também a ética. Podemos afirmar que ninguém
pode viver bem e feliz quando tanto os
valores como a ética são postos em causa através de qualquer método não
aceite universalmente.
Os defensores e preocupados com os
valores, com a ética e a moral, adotam atitudes que se identificam com a
dignidade humana, assumem a responsabilidade das suas ações. Estes
comportamentos respeitam os valores dos outros, aplicam o humanismo, há um
envolvimento em causas coletivas dando respostas aos apelos individuais nas
organizações, mas também na comunidade. De facto, a ética e os valores, nas
sociedades atuais, exigem muito no seu seguimento, porém dão um conforto
considerável, uma tranqüilidade, às pessoas que investem em pô-los em prática.
Na realidade, a honestidade, a
seriedade obriga-nos muito mais a SER. Este SER existencial que é ser bom, ser
correto consigo próprio e com os outros, opção por valores ético-morais e não
antiéticos, mesmo que isso seja violento, mesmo que isso traga algum cansaço,
em termos psicológicos e sócias, tenha poucos que o acompanhem, mas seguramente
capaz de lutar por objetivos, e ideais superiores, que do seu ponto de vista
são os melhores, sempre o SER, menos o TER.
Segundo Malhotra (2001), as
pesquisas podem ser classificadas, em termos amplos, como exploratórias ou
conclusivas. E as pesquisas conclusivas podem ser divididas em descritivas e
causais.
Já para Castro (1976),
genericamente, as pesquisas científicas podem ser classificadas em três tipos:
exploratória, descritiva e explicativa. Cada uma trata o problema de maneira
diferente.
Adotando classificação semelhante à
de Castro (1976), Lakatos & Marconi (2001) consideram que existem,
basicamente, três tipos de pesquisa cujos objetivos são diferentes: pesquisa
exploratória, descritiva e experimental.
Enfim, apesar de os autores usarem
nomes diferentes para os três tipos básicos de pesquisa, elas retratam os
mesmos objetivos. Sendo assim, um dos tipos é a exploratória, o outro é a
descritiva e um terceiro é a explicativa, que também pode ser denominada de
causal ou experimental.
Segundo Selltiz et al. (1965),
enquadram-se na categoria dos estudos exploratórios todos aqueles que buscam
descobrir idéias e intuições, na tentativa de adquirir maior familiaridade com
o fenômeno pesquisado. Nem sempre há a necessidade de formulação de hipóteses
nesses estudos. Eles possibilitam aumentar o conhecimento do pesquisador sobre
os fatos, permitindo a formulação mais precisa de problemas, criar novas
hipóteses e realizar novas pesquisas mais estruturadas. Nesta situação, o
planejamento da pesquisa necessita ser flexível o bastante para permitir a
análise dos vários aspectos relacionados com o fenômeno.
De forma semelhante, Gil (1999)
considera que a pesquisa exploratória tem como objetivo principal desenvolver,
esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista a formulação de
problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores.
Segundo o autor, estes tipos de pesquisas são os que apresentam menor rigidez
no planejamento, pois são planejadas com o objetivo de proporcionar visão
geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato.
Segundo Malhotra (2001), a pesquisa
exploratória é usada em casos nos quais é necessário definir o problema com
maior precisão. O seu objetivo é prover
Critérios e compreensão. Tem as
seguintes características: informações definidas ao acaso e o processo de
pesquisa flexível e não-estruturado. A amostra é pequena e não-representativa e
a análise dos dados é qualitativa. As constatações são experimentais e o resultado,
geralmente, seguido por outras pesquisas exploratórias ou conclusivas.
Para Aaker, Kumar & Day (2004),
a pesquisa exploratória costuma envolver uma abordagem qualitativa, tal como o
uso de grupos de discussão; geralmente, caracteriza-se pela ausência de
hipóteses, ou hipóteses pouco definidas.
Segundo Mattar (2001), os métodos
utilizados pela pesquisa exploratória são amplos e versáteis. Os métodos
empregados compreendem: levantamentos em fontes secundárias, levantamentos de
experiências, estudos de casos selecionados e observação informal.
Para Zikmund (2000), os estudos
exploratórios, geralmente, são úteis para diagnosticar situações, explorar
alternativas ou descobrir novas idéias. Esses trabalhos são conduzidos durante
o estágio inicial de um processo de pesquisa mais amplo, em que se procura
esclarecer e definir a natureza de um problema e gerar mais informações que
possam ser adquiridas para a realização de futuras pesquisas conclusivas. Dessa
forma, mesmo quando já existem conhecimentos do pesquisador sobre o assunto, a
pesquisa exploratória também é útil, pois, normalmente, para um mesmo fato
organizacional, pode haver inúmeras explicações alternativas, e sua utilização
permitirá ao pesquisador tomar conhecimento, se não de todas, pelo menos de algumas
delas.
Segundo Gil (1999), as pesquisas
descritivas têm como finalidade principal a descrição das características de
determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre
variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título
e uma de suas características mais significativas aparece na utilização de
técnicas padronizadas de coleta de dados.
Esse tipo de pesquisa, segundo
Selltiz et al. (1965), busca descrever um fenômeno ou situação em detalhe,
especialmente o que está ocorrendo, permitindo abranger, com exatidão, as
características de um indivíduo, uma situação, ou um grupo, bem como desvendar
a relação entre os eventos.
Vergara (2000, p. 47) argumenta que
a pesquisa descritiva expõe as características de determinada população ou
fenômeno, estabelece correlações entre variáveis e define sua natureza.
"Não têm o compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva
de base para tal explicação". Cita como exemplo a pesquisa de opinião.
De acordo com Aaker, Kumar & Day
(2004), a pesquisa descritiva, normalmente, usa dados dos levantamentos e
caracteriza-se por hipóteses especulativas que não especificam relações de
causalidade.
A elaboração das questões de
pesquisa exige um profundo conhecimento do problema a ser pesquisado. “O
pesquisador precisa saber exatamente o que pretende com a pesquisa, ou seja,
quem (ou o que) deseja medir, quando e onde o fará, como o fará e por que
deverá fazê-lo” (MATTAR, 2001, p. 23).
Para Triviños (1987, p. 110), “o
estudo descritivo pretende descrever “com exatidão” os fatos e fenômenos de
determinada realidade”, de modo que o estudo descritivo é utilizado quando a
intenção do pesquisador é conhecer determinada comunidade, suas
características, valores e problemas relacionados à cultura.
Segundo Gil (1999), a pesquisa
explicativa tem como objetivo básico a identificação dos fatores que determinam
ou que contribuem para a ocorrência de um fenômeno. É o tipo de pesquisa que mais
aprofunda o conhecimento da realidade, pois tenta explicar a razão e as
relações de causa e efeito dos fenômenos.
Para Lakatos & Marconi (2001),
este tipo de pesquisa visa estabelecer relações de causa-efeito por meio da
manipulação direta das variáveis relativas ao objeto de estudo, buscando
identificar as causas do fenômeno. Normalmente, é mais realizada em laboratório do que em
campo.
A pesquisa causal (explicativa)
baseia-se, muitas vezes, em experimentos, envolvendo hipóteses especulativas,
definindo relações causais. Como os requisitos para a prova de causalidade são
muito exigentes, as questões de pesquisa e as hipóteses relevantes têm que ser
muito específicas (AAKER, KUMAR & DAY, 2004).
De acordo com Mattar (2001), na
prática, as relações de causa e efeito não são simples como a maioria das
pessoas pensa. O senso comum acredita que uma única causa é responsável pelo
efeito, o que recebe o nome de causação determinística. Entretanto, o cientista
sabe que é difícil a atribuição de causalidade e raramente espera encontrar uma
única causa. Ele tem consciência de que pode ter várias causas possíveis para o
efeito pressuposto.
“Inclusive, jamais chega a afirmar
categoricamente a relação de causalidade, mas sim em termos de probabilidade,
com afirmações do tipo: ‘se ocorrer isto, provavelmente deverá ocorrer aquilo’.
É a chamada causação probabilística” (MATTAR, 2001, p. 31).
Ainda segundo este autor, são três os critérios para inferir
causalidade:
·
A variação concomitante – é o estabelecimento de uma hipótese em
que há uma ocorrência de uma variação conjunta entre uma possível causa (x) e
um efeito (y);
·
0rdem de ocorrência das variáveis no tempo – a causa (x) deve
anteceder o efeito (y), para que se possa estabelecer relação entre os dois;
·
Eliminação de outros fatores – nesta fase, diferentemente dos dois
casos anteriores, não existe regra para aplicação deste critério. O pesquisador
deve usar sua experiência e sensibilidade para encontrar e eliminar outros
fatores.
O objetivo destes três critérios é
proporcionar uma base razoável para que se possa inferir sobre o resultado.
Jamais se deve tomar como absolutamente verdadeiros. Obtém-se mais
confiabilidade quando repetidas experimentações com as mesmas variáveis dão
resultados semelhantes.
Segundo Malhotra (2001), os
experimentos evidenciam de modo mais convincente estes três critérios. Forma-se
um experimento quando uma ou mais variáveis independentes são manipuladas ou
controladas pelo pesquisador, medindo-se seu efeito sobre uma ou mais variáveis
dependentes.
4.4. Classificações quanto à natureza da
pesquisa
As pesquisas científicas podem ser
classificadas, quanto à natureza, em dois tipos básicos: qualitativa e
quantitativa e um misto dos dois tipos.
A pesquisa qualitativa é entendida,
por alguns autores, como uma “expressão genérica”. Isso significa, por um lado,
que ela compreende atividades ou investigação que podem ser denominadas
específicas.
Segundo Triviños (1987), a abordagem
de cunho qualitativo trabalha os dados buscando seu significado, tendo como
base a percepção do fenômeno dentro do seu contexto. O uso da descrição
qualitativa procura captar não só a aparência do fenômeno como também suas
essências, procurando explicar sua origem, relações e mudanças, e tentando intuir
as conseqüências.
Assim, a pesquisa qualitativa ou
naturalista, segundo Bogdan & Biklen (2003), envolve a obtenção de dados
descritivos, obtidos no contato direto do pesquisador com a situação estudada,
enfatiza mais o processo do que o produto e se preocupa em retratar a
perspectiva dos participantes. Entre as várias formas que pode assumir uma
pesquisa qualitativa, destacam-se a pesquisa do tipo etnográfico e o estudo de
caso.
Segundo Richardson (1999), a
pesquisa quantitativa é caracterizada pelo emprego da quantificação, tanto nas
modalidades de coleta de informações quanto no tratamento delas por meio de
técnicas estatísticas.
Para Mattar (2001), a pesquisa
quantitativa busca a validação das hipóteses mediante a utilização de dados
estruturados, estatísticos, com análise de um grande número de casos
representativos, recomendando um curso final da ação. Ela quantifica os dados e
generaliza os resultados da amostra para os interessados.
Segundo Malhotra (2001, p.155), “a
pesquisa qualitativa proporciona uma melhor visão e compreensão do contexto do
problema, enquanto a pesquisa quantitativa procura quantificar os dados e
aplica alguma forma da análise estatística”. A pesquisa qualitativa pode ser
usada, também, para explicar os resultados obtidos pela pesquisa quantitativa.
4.3. Pesquisa em administração
De acordo Daft (1999) a formação do
profissional em administração de empresas requer um grande empenho, tendo em
vista que este profissional irá se deparar com muitas situações adversas, tendo
que constantemente se adequar a mudanças internas dentro de uma organização em
como a mudanças externas, incluindo o mercado, concorrência, demanda de novos
produtos e serviços, funcionários em fase de adaptação e evolução, adequar a
metodologias novas, reciclagem de conhecimento constante, tanto quanto o uso da
pesquisa científica dentro da matéria administrativa e dos métodos de melhoria
e controle em relação ao gerenciamento da organização.
Segundo Maximiano (2000) este
profissional precisa deter alta capacidade de raciocínio lógico e preparo o que
é exigido e indispensável para a estrutura organizacional de qualquer empresa,
seja privada, seja publica.
Ainda segundo Maximiano (2000) um
administrador deve estar constantemente preparado para a abordagem de
conhecimentos que possa lhe competir administrar os ambientes da empresa, para
tanto, o administrador que e vale com da pesquisa científica tem a
possibilidade de realizar previsões assertivas e deter o traçar para desenhar o
futuro em busca de melhorias para a organização.
Fim do trabalho conclui-se que Conhecimento
é o ato de conhecer, é ter ideia ou a noção de algo através de informações que
lhe são apresentadas. Conhecimento é basicamente olhar para o mundo e os seus
elementos e representá-los a partir de ideias. O conhecimento é formado por 3
elementos básicos, Pode-se aprender que a ética para os Gregos, significa uma
sociedade bem ordenada, uma boa sociedade. Indica os comportamentos que numa
sociedade, na sua sabedoria e experiência, considera positivos para a ordem
social, para o progresso e o aumento do bem-estar de todos, por fim Segundo
Malhotra (2001), as pesquisas podem ser classificadas, em termos amplos, como
exploratórias ou conclusivas. E as pesquisas conclusivas podem ser divididas em
descritivas e causais.
SOUZA, Aluísio
José Maria de et. Al. Iniciação à lógica e à metodologia da ciência. São Paulo: Cultrix, 1976.
Capítulo 1.
TRUJILLO
FERRARI, Alfonso. Metodologia da ciência. 2 ed. Rio de Janeir: Kennedy, 1974.
Capítulo 1.
Maria Olívia Dias, ÉTICA,
ORGANIZAÇÃO E VALORES ÉTICO-MORAIS EM CONTEXTO ORGANIZACIONAL, Gestão e Desenvolvimento, (2014)
Prof. Maxwell Ferreira de Oliveira,
METODOLOGIA CIENTÍFICA, um manual para a realização de pesquisas em
administração, CATALÃO-GO 2011.
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