segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

conhecimento, ética e verdade e os tipos de pesquisa

 

Índice

2. Conhecimento. 3

2.1. Tipos de Conhecimento. 3

2.2. Conhecimento popular 3

2.3. Conhecimento filosófico. 4

2.4.Conhecimento Religioso. 4

2.5.Conhecimento Científico. 4

3. Fundamentos da ética e da organização. 5

3.3. A Ética e verdade. 5

3.4. Relação da Ética com a Organização. 6

3.5. Valores ético-morais nas organizações. 6

4. Pesquisa. 7

4.1. Pesquisa exploratória. 8

4.2. Pesquisa descritiva. 9

4.3. Pesquisa explicativa. 10

4.4. Classificações quanto à natureza da pesquisa. 11

4.4.1. Pesquisa qualitativa. 11

4.4.2. Pesquisa quantitativa. 12

5. Conclusão. 14

6. Referencias bibliográficas. 15

 

 

 

 

 

1. Introdução

Com a realização do trabalho pretende-se falar sobre o conhecimento, ética e verdade e os tipos de pesquisa. Com finalidade de adquirir mais conhecimento a cerca dos temas abordados no presente trabalho. Desta forma buscando trabalhar a ciência e o conhecimento cientifica, a metodologia científica, trabalhos e pesquisa, da de forma sucinta. Sendo a problemática do artigo direcionado sobre as formas que o presente trabalho na hipótese de que o projeto de pesquisa deve ser a base que sustenta a construção de um bom trabalho.

 


2. Conhecimento

Conhecimento é o ato de conhecer, é ter idéia ou a noção de algo através de informações que lhe são apresentadas. A palavra conhecimento vem do latim cognoscere, que significa ato de conhecer. Conhecimento é basicamente olhar para o mundo e os seus elementos e representá-los a partir de idéias.

O conhecimento é formado por três elementos básicos:

·         o sujeito (ou cognoscente): a pessoa capaz de obter o conhecimento;

·         o objeto (ou cognoscível): o quê ou aquilo que se pode conhecer;

·         a representação: que é o entendimento do objeto pelo sujeito.

Há também duas teorias principais que explicam a origem do conhecimento, ou seja, como ele surge:

Empirismo: explica que o conhecimento é adquirido a partir da experiência, do contato do sujeito com o mundo;

Racionalismo: explica que todo conhecimento vem através da razão, do simples ato de pensar.

Etimologicamente, ciência significa conhecimento. Não há dúvida, porém, quanto à inadequação desta definição, considerando-se o atual estágio de desenvolvimento da ciência. Há conhecimentos que não pertencem à ciência, como o conhecimento vulgar, o religioso e, em certa acepção, o filosófico. O fato de não se aceitar a definição etimológica não significa, porém, que seja possível hoje definir-se de forma bastante clara o que seja ciência. Poucas coisas em ciência são tão controversas quanto sua definição, havendo mesmo autores que consideram essa discussão insolúvel. (GIL 2007).

2.1. Tipos de Conhecimento

Verificamos, dessa forma, que o conhecimento científico diferencia- se do popular muito mais no que se refere ao seu contexto metodológico do que propriamente ao seu conteúdo. Essa diferença ocorre também em relação aos conhecimentos filosófico e religioso (teológico).

2.2. Conhecimento popular

O conhecimento popular é valorativo por excelência, pois se fundamenta numa seleção operada  com base em estados  de ânimo e emoções: como o conhecimento implica uma dualidade de realidades, isto é, de um lado o sujeito cognoscente e, de outro, o objeto conhecido, e este é possuído, de certa forma, pelo cognoscente, os valores do sujeito impregnam o objeto conhecido. É também reflexivo, mas, estando limitado pela familiaridade com o objeto, não pode ser reduzido, a uma formulação geral.

2.3. Conhecimento filosófico

O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação: "as hipóteses filosóficas baseiam-se na experiência, portanto, este conhecimento emerge da experiência e não da experimentação" (Trujillo, 1974:12); por este motivo, o conhecimento filosófico é não verificável, já que os enunciados das hipóteses filosóficas, ao contrario do que ocorre no  campo da  ciência, não podem ser confirmados nem refutados. É racional, em virtude de consistir num conjunto de enunciados logicamente correlacionados.

2.4.Conhecimento Religioso

O conhecimento religioso, isto é, teológico, apóia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas (valorativas), por terem sido reveladas pelo sobrenatural e, por esse motivo, tais verdades são consideradas infalíveis e indiscutíveis (exatas); é um conhecimento  sistemático do mundo (origem, significado, finalidade e destino) como obra de um criador divino; suas evidências não são verificadas: está sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento revelado. Assim, o  conhecimento  religioso ou teológico parte do princípio de que as “verdades” tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem em “revelações” da divindade (sobrenatural).

2.5.Conhecimento Científico

Finalmente, o conhecimento científico é real (factual) porque lida  com ocorrências ou fatos, isto é, com toda “forma de existência que se manifesta de algum modo” (Trujillo, 1974:14). Constitui um conhecimento contingente, pois suas proposições ou hipóteses tem sua veracidade ou falsidade conhecida através da experiência e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico.

3. Fundamentos da ética e da organização

3.3. A Ética e verdade 

Em qualquer dicionário corrente, podemos ver entre outras respostas quando nos questionamos acerca do que é a ética, e encontramos inúmeras definições, “moral”, “diferença entre bem e mal”, “comportamento bom ou mau”, “a ética é a ciência da moral”, para citarmos apenas as que nos parecem mais adequadas para a reflexão deste texto. Do nosso ponto de vista, associamos o termo “ética” à ideia de educação, formação humana, caracter das pessoas, desempenho e postura na organização em termos de relacionamento (Ferreira & Dias, 2005).

A ética no seu sentido etimológico é uma palavra que vem do grego ethos e define-se por duas formas (“Trigo (1999, p.225; Dias, 2004, p.85)” A primeira êthos”, refere-se ao modo de ser, ao caráter, à realidade interior donde provêm os atos humanos. a segunda éthos, indica os costumes, os hábitos ou o agir habitual; atos concretos que indicam e realizam o modo de ser da pessoa.

Ética para os Gregos, significa uma sociedade bem ordenada, uma boa sociedade. Indica os comportamentos que numa sociedade, na sua sabedoria e experiência, considera positivos para a ordem social, para o progresso e o aumento do bem-estar de todos. Tais comportamentos são precisamente “éticos” ou seja, eticamente honestos (Martini, 1993, p.9).  A palavra ética é usada em sentido absoluto, isto é: ético não é apenas aquilo que se costuma fazer numa sociedade identificada como boa, mas sobretudo aquilo que é bom em si mesmo; o que deve ser feito ou evitado, independentemente das vantagens pessoais, organizacionais ou sociais que daí possam advir, o que é digno do Homem, ou o que se lhe opõe, o que não se pode discutir nem transigir (Martini, p.10,11).

Podemos fazer uma reflexão da ética mais filosófica sobre os comportamentos humanos e sobre o sentido último, onde a existência de condutas superiores não tem preço porque ultrapassa o prazer, o lucro e o interesse de qualquer motivação. Podemos então dizer com Trigo (1999, p.267) que a ética é o estudo filosófico, explicativo dos factos morais, os quais são apreciações éticas, preceitos, normas, atitudes e manifestações de consciência.

3.4. Relação da Ética com a Organização

Sem nos perdermos em grandes considerações, com o conceito de organização, embora seja para nós apaixonante, pela sua dinâmica interna e externa, relações e composição, isto é, todo o conjunto organizacional na sua complexidade, como nós o definimos em Sociologia das Organizações, achamos que seja útil a sua análise sobretudo para o leitor menos familiarizado com ele. Se a relacionamos com a ética é preciso entendermos o que é, tendo em conta a sua base, ou seja, as pessoas e a coletividade como um fenômeno total, visto como conjunto organizacional complexo.

De acordo com a literatura existente podemos resumir a definição de organização do ponto de vista da origem do seguinte modo: a organização tem origem no Grego “Organon”, que significa instrumento, utensílio, órgão, ou aquilo com que se trabalha (significados, sd).

No que se refere à noção de organização assume dois significados: o primeiro designa unidades e entidades sociais, conjuntos práticos, como por exemplo bancos, fábricas, administração pública, escolas, hospitais, prisões, instituições de solidariedade social, etc. O segundo evidencia a organização como estrutura de realização de objetivos ou metas a atingir. É mais uma perspectiva instrumental das organizações.

Assim, na primeira noção a organização é uma entidade social, conscientemente coordenada e controlada, gozando de fronteiras delimitadas, que funcionam numa base relativamente contínua, tendo em vista a realização de determinados objetivos. A segunda designa certas condutas e processos sociais: ato de organizar tais atividades, a disposição de meios relativamente aos fins e a integração dos diversos membros numa unidade coerente (Nunes, 2007; Bilhim, 1996; Guedes, 2009).

3.5. Valores ético-morais nas organizações

O envolvimento das pessoas nas organizações é impossível sem uma ética de responsabilidade individual e coletiva, apoiada na moral e nos valores defendidos pelas regras universais. As funções e os papéis das pessoas nas organizações tornam-se efetivas quando todos se envolvem no seu conjunto, pondo de parte o individualismo, os interesses pessoais e se adotam comportamentos éticos em consonância com os valores presentes nas realidades que as integram.

Os valores associados à ética exigem critérios de coerência, empenhamento, comprometimento e verdade na e com a organização. Os valores são indispensáveis para o desenvolvimento e a confiança entre todos os participantes da organização, cada um sabe qual a sua posição e por isso havendo a obrigação de se comportar conforme as funções e os papéis que possui na estrutura da organização (Rego, 2000). Quanto mais altas as posições na hierarquia da organização, maior é a responsabilidade destas pessoas, maior atenção devem prestar aos valores e aos comportamentos éticos, pois o exemplo é mais forte do que as palavras por mais corretas que elas sejam têm pouco efeito, quanto muito tornam- se inúteis.

Por conseguinte, a ética tem sempre forte ligação aos valores considerados como exemplares no envolvimento globalizado da organização (Pinto, 2003). Neste sentido a ética é cada vez mais pensada, quando o fenômeno organizacional é analisado, tendo merecido uma crescente e especial atenção por escolas e autores que estudam estas matérias. Neste entendimento os valores não são uma opção, são sim uma necessidade sentida pelas pessoas, assim como também a ética. Podemos afirmar que ninguém pode viver bem e feliz quando tanto os  valores como a ética são postos em causa através de qualquer método não aceite universalmente.

Os defensores e preocupados com os valores, com a ética e a moral, adotam atitudes que se identificam com a dignidade humana, assumem a responsabilidade das suas ações. Estes comportamentos respeitam os valores dos outros, aplicam o humanismo, há um envolvimento em causas coletivas dando respostas aos apelos individuais nas organizações, mas também na comunidade. De facto, a ética e os valores, nas sociedades atuais, exigem muito no seu seguimento, porém dão um conforto considerável, uma tranqüilidade, às pessoas que investem em pô-los em prática.

Na realidade, a honestidade, a seriedade obriga-nos muito mais a SER. Este SER existencial que é ser bom, ser correto consigo próprio e com os outros, opção por valores ético-morais e não antiéticos, mesmo que isso seja violento, mesmo que isso traga algum cansaço, em termos psicológicos e sócias, tenha poucos que o acompanhem, mas seguramente capaz de lutar por objetivos, e ideais superiores, que do seu ponto de vista são os melhores, sempre o SER, menos o TER.

4. Pesquisa

Segundo Malhotra (2001), as pesquisas podem ser classificadas, em termos amplos, como exploratórias ou conclusivas. E as pesquisas conclusivas podem ser divididas em descritivas e causais.

Já para Castro (1976), genericamente, as pesquisas científicas podem ser classificadas em três tipos: exploratória, descritiva e explicativa. Cada uma trata o problema de maneira diferente.

Adotando classificação semelhante à de Castro (1976), Lakatos & Marconi (2001) consideram que existem, basicamente, três tipos de pesquisa cujos objetivos são diferentes: pesquisa exploratória, descritiva e experimental.

Enfim, apesar de os autores usarem nomes diferentes para os três tipos básicos de pesquisa, elas retratam os mesmos objetivos. Sendo assim, um dos tipos é a exploratória, o outro é a descritiva e um terceiro é a explicativa, que também pode ser denominada de causal ou experimental.

4.1. Pesquisa exploratória

Segundo Selltiz et al. (1965), enquadram-se na categoria dos estudos exploratórios todos aqueles que buscam descobrir idéias e intuições, na tentativa de adquirir maior familiaridade com o fenômeno pesquisado. Nem sempre há a necessidade de formulação de hipóteses nesses estudos. Eles possibilitam aumentar o conhecimento do pesquisador sobre os fatos, permitindo a formulação mais precisa de problemas, criar novas hipóteses e realizar novas pesquisas mais estruturadas. Nesta situação, o planejamento da pesquisa necessita ser flexível o bastante para permitir a análise dos vários aspectos relacionados com o fenômeno.

De forma semelhante, Gil (1999) considera que a pesquisa exploratória tem como objetivo principal desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Segundo o autor, estes tipos de pesquisas são os que apresentam menor rigidez no planejamento, pois são planejadas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato.

Segundo Malhotra (2001), a pesquisa exploratória é usada em casos nos quais é necessário definir o problema com maior precisão. O seu objetivo é prover

Critérios e compreensão. Tem as seguintes características: informações definidas ao acaso e o processo de pesquisa flexível e não-estruturado. A amostra é pequena e não-representativa e a análise dos dados é qualitativa. As constatações são experimentais e o resultado, geralmente, seguido por outras pesquisas exploratórias ou conclusivas.

Para Aaker, Kumar & Day (2004), a pesquisa exploratória costuma envolver uma abordagem qualitativa, tal como o uso de grupos de discussão; geralmente, caracteriza-se pela ausência de hipóteses, ou hipóteses pouco definidas.

Segundo Mattar (2001), os métodos utilizados pela pesquisa exploratória são amplos e versáteis. Os métodos empregados compreendem: levantamentos em fontes secundárias, levantamentos de experiências, estudos de casos selecionados e observação informal.

Para Zikmund (2000), os estudos exploratórios, geralmente, são úteis para diagnosticar situações, explorar alternativas ou descobrir novas idéias. Esses trabalhos são conduzidos durante o estágio inicial de um processo de pesquisa mais amplo, em que se procura esclarecer e definir a natureza de um problema e gerar mais informações que possam ser adquiridas para a realização de futuras pesquisas conclusivas. Dessa forma, mesmo quando já existem conhecimentos do pesquisador sobre o assunto, a pesquisa exploratória também é útil, pois, normalmente, para um mesmo fato organizacional, pode haver inúmeras explicações alternativas, e sua utilização permitirá ao pesquisador tomar conhecimento, se não de todas, pelo menos de algumas delas.

4.2. Pesquisa descritiva

Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas aparece na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.

Esse tipo de pesquisa, segundo Selltiz et al. (1965), busca descrever um fenômeno ou situação em detalhe, especialmente o que está ocorrendo, permitindo abranger, com exatidão, as características de um indivíduo, uma situação, ou um grupo, bem como desvendar a relação entre os eventos.

Vergara (2000, p. 47) argumenta que a pesquisa descritiva expõe as características de determinada população ou fenômeno, estabelece correlações entre variáveis e define sua natureza. "Não têm o compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação". Cita como exemplo a pesquisa de opinião.

De acordo com Aaker, Kumar & Day (2004), a pesquisa descritiva, normalmente, usa dados dos levantamentos e caracteriza-se por hipóteses especulativas que não especificam relações de causalidade.

A elaboração das questões de pesquisa exige um profundo conhecimento do problema a ser pesquisado. “O pesquisador precisa saber exatamente o que pretende com a pesquisa, ou seja, quem (ou o que) deseja medir, quando e onde o fará, como o fará e por que deverá fazê-lo” (MATTAR, 2001, p. 23).

Para Triviños (1987, p. 110), “o estudo descritivo pretende descrever “com exatidão” os fatos e fenômenos de determinada realidade”, de modo que o estudo descritivo é utilizado quando a intenção do pesquisador é conhecer determinada comunidade, suas características, valores e problemas relacionados à cultura.

4.3. Pesquisa explicativa

Segundo Gil (1999), a pesquisa explicativa tem como objetivo básico a identificação dos fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência de um fenômeno. É o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, pois tenta explicar a razão e as relações de causa e efeito dos fenômenos.

Para Lakatos & Marconi (2001), este tipo de pesquisa visa estabelecer relações de causa-efeito por meio da manipulação direta das variáveis relativas ao objeto de estudo, buscando identificar as causas do fenômeno. Normalmente, é  mais realizada em laboratório do que em campo.

A pesquisa causal (explicativa) baseia-se, muitas vezes, em experimentos, envolvendo hipóteses especulativas, definindo relações causais. Como os requisitos para a prova de causalidade são muito exigentes, as questões de pesquisa e as hipóteses relevantes têm que ser muito específicas (AAKER, KUMAR & DAY, 2004).

De acordo com Mattar (2001), na prática, as relações de causa e efeito não são simples como a maioria das pessoas pensa. O senso comum acredita que uma única causa é responsável pelo efeito, o que recebe o nome de causação determinística. Entretanto, o cientista sabe que é difícil a atribuição de causalidade e raramente espera encontrar uma única causa. Ele tem consciência de que pode ter várias causas possíveis para o efeito pressuposto.

“Inclusive, jamais chega a afirmar categoricamente a relação de causalidade, mas sim em termos de probabilidade, com afirmações do tipo: ‘se ocorrer isto, provavelmente deverá ocorrer aquilo’. É a chamada causação probabilística” (MATTAR, 2001, p. 31).

Ainda segundo este autor,  são três os critérios para inferir causalidade:

·         A variação concomitante – é o estabelecimento de uma hipótese em que há uma ocorrência de uma variação conjunta entre uma possível causa (x) e um efeito (y);

·         0rdem de ocorrência das variáveis no tempo – a causa (x) deve anteceder o efeito (y), para que se possa estabelecer relação entre os dois;

·         Eliminação de outros fatores – nesta fase, diferentemente dos dois casos anteriores, não existe regra para aplicação deste critério. O pesquisador deve usar sua experiência e sensibilidade para encontrar e eliminar outros fatores.

O objetivo destes três critérios é proporcionar uma base razoável para que se possa inferir sobre o resultado. Jamais se deve tomar como absolutamente verdadeiros. Obtém-se mais confiabilidade quando repetidas experimentações com as mesmas variáveis dão resultados semelhantes.

Segundo Malhotra (2001), os experimentos evidenciam de modo mais convincente estes três critérios. Forma-se um experimento quando uma ou mais variáveis independentes são manipuladas ou controladas pelo pesquisador, medindo-se seu efeito sobre uma ou mais variáveis dependentes.

 4.4. Classificações quanto à natureza da pesquisa

As pesquisas científicas podem ser classificadas, quanto à natureza, em dois tipos básicos: qualitativa e quantitativa e um misto dos dois tipos.

4.4.1. Pesquisa qualitativa

A pesquisa qualitativa é entendida, por alguns autores, como uma “expressão genérica”. Isso significa, por um lado, que ela compreende atividades ou investigação que podem ser denominadas específicas.

Segundo Triviños (1987), a abordagem de cunho qualitativo trabalha os dados buscando seu significado, tendo como base a percepção do fenômeno dentro do seu contexto. O uso da descrição qualitativa procura captar não só a aparência do fenômeno como também suas essências, procurando explicar sua origem, relações e mudanças, e tentando intuir as conseqüências.

Assim, a pesquisa qualitativa ou naturalista, segundo Bogdan & Biklen (2003), envolve a obtenção de dados descritivos, obtidos no contato direto do pesquisador com a situação estudada, enfatiza mais o processo do que o produto e se preocupa em retratar a perspectiva dos participantes. Entre as várias formas que pode assumir uma pesquisa qualitativa, destacam-se a pesquisa do tipo etnográfico e o estudo de caso.

4.4.2. Pesquisa quantitativa

 

Segundo Richardson (1999), a pesquisa quantitativa é caracterizada pelo emprego da quantificação, tanto nas modalidades de coleta de informações quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas.

Para Mattar (2001), a pesquisa quantitativa busca a validação das hipóteses mediante a utilização de dados estruturados, estatísticos, com análise de um grande número de casos representativos, recomendando um curso final da ação. Ela quantifica os dados e generaliza os resultados da amostra para os interessados.

Segundo Malhotra (2001, p.155), “a pesquisa qualitativa proporciona uma melhor visão e compreensão do contexto do problema, enquanto a pesquisa quantitativa procura quantificar os dados e aplica alguma forma da análise estatística”. A pesquisa qualitativa pode ser usada, também, para explicar os resultados obtidos pela pesquisa quantitativa.

4.3. Pesquisa em administração

De acordo Daft (1999) a formação do profissional em administração de empresas requer um grande empenho, tendo em vista que este profissional irá se deparar com muitas situações adversas, tendo que constantemente se adequar a mudanças internas dentro de uma organização em como a mudanças externas, incluindo o mercado, concorrência, demanda de novos produtos e serviços, funcionários em fase de adaptação e evolução, adequar a metodologias novas, reciclagem de conhecimento constante, tanto quanto o uso da pesquisa científica dentro da matéria administrativa e dos métodos de melhoria e controle em relação ao gerenciamento da organização.

Segundo Maximiano (2000) este profissional precisa deter alta capacidade de raciocínio lógico e preparo o que é exigido e indispensável para a estrutura organizacional de qualquer empresa, seja privada, seja publica.

Ainda segundo Maximiano (2000) um administrador deve estar constantemente preparado para a abordagem de conhecimentos que possa lhe competir administrar os ambientes da empresa, para tanto, o administrador que e vale com da pesquisa científica tem a possibilidade de realizar previsões assertivas e deter o traçar para desenhar o futuro em busca de melhorias para a organização.

 

 

5. Conclusão

Fim do trabalho conclui-se que Conhecimento é o ato de conhecer, é ter ideia ou a noção de algo através de informações que lhe são apresentadas. Conhecimento é basicamente olhar para o mundo e os seus elementos e representá-los a partir de ideias. O conhecimento é formado por 3 elementos básicos, Pode-se aprender que a ética para os Gregos, significa uma sociedade bem ordenada, uma boa sociedade. Indica os comportamentos que numa sociedade, na sua sabedoria e experiência, considera positivos para a ordem social, para o progresso e o aumento do bem-estar de todos, por fim Segundo Malhotra (2001), as pesquisas podem ser classificadas, em termos amplos, como exploratórias ou conclusivas. E as pesquisas conclusivas podem ser divididas em descritivas e causais.

 

 

6. Referencias bibliográficas

SOUZA, Aluísio José Maria de et. Al. Iniciação à lógica e à metodologia da ciência. São Paulo: Cultrix, 1976. Capítulo 1.

 

TRUJILLO FERRARI, Alfonso. Metodologia da ciência. 2 ed. Rio de Janeir: Kennedy, 1974. Capítulo 1.

 

Maria Olívia Dias, ÉTICA, ORGANIZAÇÃO E VALORES ÉTICO-MORAIS EM CONTEXTO ORGANIZACIONAL,  Gestão e Desenvolvimento, (2014)

Prof. Maxwell Ferreira de Oliveira, METODOLOGIA CIENTÍFICA, um manual para a realização de pesquisas em administração, CATALÃO-GO 2011.

 

 

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