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ÍndiceIntroduçãoCultura do pepino ( Cucumis Sativus L. )Preparação do soloPragasDoenças
Introdução
O presente trabalho da disciplina de
agro-pecuária tem como objectivo escrever como surgiu a cultura de pepino, como
preparar o solo desta cultura, as pragas e as doenças frequentes nesta cultura.
Cultura do pepino (
Cucumis Sativus L. )
O pepino e uma planta com características
subtropicais , e herbácea anual, podendo cultivar-se como rastejante ou
trepadora. Fora da época normal de cultivo desenvolve-se em condições de abrigo
ou em estufa.
Constitui
um alimento pouco nutritivo mas com apreciáveis qualidades como refrescante. Notam-se-mo
entanto, teores razoáveis em cálcio e em ferro, não possuindo grande provimento
vitamínico, no entanto, considera-se razoável o teor médio em vitamina C.
Apresenta aspectos terapêutico testando-se as suas propriedades refrescantes, diuréticas
e contra cólicas intestinais, o suco e usado na preparação de cosméticos
destacando-se as suas qualidades de amaciador e de limpeza da pele; finalmente,
sob forma de creme ou pomada exerce efeitos benéficos no tratamento de doenças
ligeiras da pele, sobretudo irritações acnes e assaduras.
O
pepino prefere climas quentes. Em muitas regiões de clima temperado, a planta
sobrevive e produz bem. A temperatura mínima do solo e de 12 graus célsius.
A planta sofre quando a humidade do ambiente se
mantém elevada durante períodos prolongados. O pepino também necessita de
luminosidade na fase de floração e planta prefere a luz difusa a directa.
A
temperatura óptima e de 18-32graus célsius.
Preparação do solo
O
pepino sofre sob condições de encharcamento, a cultura precoce prefere terrenos
de textura media, riscos em matéria orgânica,
fundo e bem adubados, pois alem de ser planta de curta duração vegetativa e de
grande produção.
As
aplicações elevadas e ficcionadas de adubos minerais são imprescindíveis para
se conseguirem boas produções, no entanto, as formas de adubações variam com a execução
de uma analise laboratorial do solo.
Requer
um solo mediamente argiloso.
Fazem-se primeiro em viveiros. C compasso, 15-18cm
entre linhas no viveiro para facilitar o arranque e em áreas mais limitadas
pode reduzir-se ate 10cm; o transplante faz-se na época quente.
A
primeira adubação e feita aos 15-20 dias depois do transplante, e a segunda aplicação
e feita 20-40 dias depois da primeira aplicação com adubação.
Para
se melhorar a rega fazem-se amontos 20-25 dias após a transplantação. A rega e
feita logo após o transplante e sempre que a planta necessitar de agua. O período
critico e o da floração, onde não deve faltar agua, pois se assim acontecer tal
pode levar a queda das flores e pequenos frutos.
Nos
solos pobres em azoto ou com escassez de materiais orgânicos, pode recorrer-se
a um adubo complexo; após esta operação procede-se a sementeira.
Normalmente,
a sementeira em alfobre só e recomendável para as variedades híbridas que, em
geral, são mais dispendiosas, por essa razão a sementeira directa no local definitivo
torna-se mais económica e também mais rápida.
Pragas
São
pragas de pepino os pulgões (Aphis
gossypii e aphis frangulee), os tripés (trips
tabaci), a lagarta minera (Liriomyza
sp). Estas pragas podem provocar danos que influenciam em grande medida a
qualidade e a quantidade da produção. Podem combater-se com pulverizações de inseridas
desde que se respeitem os intervalos de segurança em relação ao momento da
colheita.
As
lesmas e caracóis devem eliminar-se logo no inicio da cultura para não causarem
prejuizos as plantas logo nas primeiras fases do seu desenvolvimento, dado que
preferem alimentar-se das folhas novas e tenras.
Os
nematodos habitam no solo e atacam as raízes. Só podem combater-se por meio de desinfecções
do solo.
Doenças
A
cladosporiose, ou cancro, causa grandes prejuízos no pepino, e provocada pelo
fungo clasdoporium cucumeriurum e ataca todos os órgãos aéreos. Nos ramos
origina pequenas zonas cancerígenas e nas folhas manchas oleosas que se tornam
acinzentadas e necróticas. Os frutos são mais susceptiveis nas primeiras fases
do seu desenvolvimento, chegando a apodrecer por completo. Na cultura em
estufa, tem-se verificado uma redução de ataque quando a temperatura mantêm-se
acima dos 25 graus célsius. O ramo e os frutos são afectados devendo ser arrancados
e queimados para não contaminar os outros.
A
antracnose e provocada por um fungo Colletrotrichum lagenarium que ataca outras
cucurbitaceas; no pepino ataca os órgãos aéreos em qualquer fase do seu
desenvolvimento. Nas folhas as manchas podem agudizar-se chegando a provocar
queda das mesmas enquanto nos frutos originam manchas arredondadas com
contornos bem definidos que se cobrem de pústulas rosadas.
As
chuvas frequentes e as temperaturas superiores a 20-25 graus celsius favorecem
os ataques e por vezes estão na origem de graves epidemias; a disseminacao pode
ser feita pela agua das chuvas e pelas maquinas e utensilios agricolas. Como
medidaaas preventivas preconizam-se as rotações culturais, a irrigacao das
cucurbitaceas espontâneas e o arranque imedito das plantas afectadas.
O
míldio e provocado por fungo psedoperorospera cubensis e ocorre nas regiões de
temperaturas suáveis e valores elevados de humidade atmosférica. Ataca as
folhas e com maior intensidade os frutos. Quando ocorrem períodos húmidos na
parte inferior das folhas notam-se manchas que se cobrem com uma influrescencia
branca cinzenta-violeta mais ou menos densa, entrendo a folha rapidamente num
processo de dissecação. Nos frutos o míldio provoca deformações e deficiências
no desenvolvimento. Nas zonas com ataques frequentes o tratamento deve ser
feito logo que as plantinhas se apresentarem com duas folhinhas verdadeiras.
O
oídio e provocado por dois fungos: erysiphe
cichoracerum DC e o Sphaerotheca flliginosa, sendo o primeiro mais
frequente na cultura ao ar livre e o segundo na cultura de estufa. Ataca os
caules e as folhas, onde origina o aparecimento de manchas com extensão variável,
esbranquiçadas e pulverulentas. As folhas mais atacadas tomam a cor amarela e
secam. Esta doença e combatida por enxofre e permanganato de potássio.
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