terça-feira, 26 de março de 2019

Cultura do pepino ( Cucumis Sativus L. ) - agropecuaria



ÍndiceIntroduçãoCultura do pepino ( Cucumis Sativus L. )Preparação do soloPragasDoenças



Introdução

O presente trabalho da disciplina de agro-pecuária tem como objectivo escrever como surgiu a cultura de pepino, como preparar o solo desta cultura, as pragas e as doenças frequentes nesta cultura.

Cultura do pepino ( Cucumis Sativus L. )

 O pepino e uma planta com características subtropicais , e herbácea anual, podendo cultivar-se como rastejante ou trepadora. Fora da época normal de cultivo desenvolve-se em condições de abrigo ou em estufa.
Constitui um alimento pouco nutritivo mas com apreciáveis qualidades como refrescante. Notam-se-mo entanto, teores razoáveis em cálcio e em ferro, não possuindo grande provimento vitamínico, no entanto, considera-se razoável o teor médio em vitamina C. Apresenta aspectos terapêutico testando-se as suas propriedades refrescantes, diuréticas e contra cólicas intestinais, o suco e usado na preparação de cosméticos destacando-se as suas qualidades de amaciador e de limpeza da pele; finalmente, sob forma de creme ou pomada exerce efeitos benéficos no tratamento de doenças ligeiras da pele, sobretudo irritações acnes e assaduras.
O pepino prefere climas quentes. Em muitas regiões de clima temperado, a planta sobrevive e produz bem. A temperatura mínima do solo e de 12 graus célsius.
A  planta sofre quando a humidade do ambiente se mantém elevada durante períodos prolongados. O pepino também necessita de luminosidade na fase de floração e planta prefere a luz difusa a directa.
A temperatura óptima e de 18-32graus célsius.

Preparação do solo

O pepino sofre sob condições de encharcamento, a cultura precoce prefere terrenos de textura media,  riscos em matéria orgânica, fundo e bem adubados, pois alem de ser planta de curta duração vegetativa e de grande produção.
As aplicações elevadas e ficcionadas de adubos minerais são imprescindíveis para se conseguirem boas produções, no entanto, as formas de adubações variam com a execução de uma analise laboratorial do solo.
Requer um solo mediamente argiloso.
Fazem-se  primeiro em viveiros. C compasso, 15-18cm entre linhas no viveiro para facilitar o arranque e em áreas mais limitadas pode reduzir-se ate 10cm; o transplante faz-se na época quente.
A primeira adubação e feita aos 15-20 dias depois do transplante, e a segunda aplicação e feita 20-40 dias depois da primeira aplicação com adubação.
Para se melhorar a rega fazem-se amontos 20-25 dias após a transplantação. A rega e feita logo após o transplante e sempre que a planta necessitar de agua. O período critico e o da floração, onde não deve faltar agua, pois se assim acontecer tal pode levar a queda das flores e pequenos frutos.
Nos solos pobres em azoto ou com escassez de materiais orgânicos, pode recorrer-se a um adubo complexo; após esta operação procede-se a sementeira.
Normalmente, a sementeira em alfobre só e recomendável para as variedades híbridas que, em geral, são mais dispendiosas, por essa razão a sementeira directa no local definitivo torna-se mais económica e também mais rápida.

Pragas

São pragas de pepino os pulgões (Aphis gossypii e aphis frangulee), os tripés (trips tabaci), a lagarta minera (Liriomyza sp). Estas pragas podem provocar danos que influenciam em grande medida a qualidade e a quantidade da produção. Podem combater-se com pulverizações de inseridas desde que se respeitem os intervalos de segurança em relação ao momento da colheita.
As lesmas e caracóis devem eliminar-se logo no inicio da cultura para não causarem prejuizos as plantas logo nas primeiras fases do seu desenvolvimento, dado que preferem alimentar-se das folhas novas e tenras.
Os nematodos habitam no solo e atacam as raízes. Só podem combater-se por meio de desinfecções do solo.

Doenças

A cladosporiose, ou cancro, causa grandes prejuízos no pepino, e provocada pelo fungo clasdoporium cucumeriurum e ataca todos os órgãos aéreos. Nos ramos origina pequenas zonas cancerígenas e nas folhas manchas oleosas que se tornam acinzentadas e necróticas. Os frutos são mais susceptiveis nas primeiras fases do seu desenvolvimento, chegando a apodrecer por completo. Na cultura em estufa, tem-se verificado uma redução de ataque quando a temperatura mantêm-se acima dos 25 graus célsius. O ramo e os frutos são afectados devendo ser arrancados e queimados para não contaminar os outros.
A antracnose e provocada por um fungo Colletrotrichum lagenarium que ataca outras cucurbitaceas; no pepino ataca os órgãos aéreos em qualquer fase do seu desenvolvimento. Nas folhas as manchas podem agudizar-se chegando a provocar queda das mesmas enquanto nos frutos originam manchas arredondadas com contornos bem definidos que se cobrem de pústulas rosadas.
As chuvas frequentes e as temperaturas superiores a 20-25 graus celsius favorecem os ataques e por vezes estão na origem de graves epidemias; a disseminacao pode ser feita pela agua das chuvas e pelas maquinas e utensilios agricolas. Como medidaaas preventivas preconizam-se as rotações culturais, a irrigacao das cucurbitaceas espontâneas e o arranque imedito das plantas afectadas.
O míldio e provocado por fungo psedoperorospera cubensis e ocorre nas regiões de temperaturas suáveis e valores elevados de humidade atmosférica. Ataca as folhas e com maior intensidade os frutos. Quando ocorrem períodos húmidos na parte inferior das folhas notam-se manchas que se cobrem com uma influrescencia branca cinzenta-violeta mais ou menos densa, entrendo a folha rapidamente num processo de dissecação. Nos frutos o míldio provoca deformações e deficiências no desenvolvimento. Nas zonas com ataques frequentes o tratamento deve ser feito logo que as plantinhas se apresentarem com duas folhinhas verdadeiras.
O oídio e provocado por dois fungos: erysiphe cichoracerum DC e o Sphaerotheca flliginosa, sendo o primeiro mais frequente na cultura ao ar livre e o segundo na cultura de estufa. Ataca os caules e as folhas, onde origina o aparecimento de manchas com extensão variável, esbranquiçadas e pulverulentas. As folhas mais atacadas tomam a cor amarela e secam. Esta doença e combatida por enxofre e permanganato de potássio.

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