1. Introdução 1
2 Objectivos…………………………………………….2
2.1 Objectivo Geral……………………………………….…2
2.2. Metodologia……………………………………….2
3. Desenvolvimento 2
3.1. O evolucionismo…………………………………..2
3.2. Características do Evolucionismo…………………………………3
3.3. Principais pioneiros desta corrente………………………………………..4
3.4. Criticas 4
4. O funcionalismo 4
5. Pioneiros do funcionalismo 5
5.1. O Funcionalsimo de Bronislaw Malinowski 5
5.2. O Funcionalismo de Radcliffe-Brown………………………………………….8
5.3. Características do funcionalis…………………………………………8
6. Postulados Básicos………………………………………….9
7. Crítica da teoria funcionalista 9
8. A teoria do Estruturalismo 10
8.1. Postulados Básicos…………………………………..11
9. Conclusão 12
∙ REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
L
Introdução
A antropologia desenvolveu-se graças a existência de diversas correntes antropológicas que se debruçaram sobre diversos temas referentes à ciência antropológica: o evolucionismo, o difusionismo, o funcionalismo, o estruturalismo.
Este trabalho de investigação visa falar sobre três teorias antropológicas (Evolucionismo, Funcionalismo e a teoria de Estruturalismo. No decorrer destes temas, irá se entender os conceitos das três teorias, os diversos expoentes ou representantes destas correntes, as principais características, que explicam exactamente o pensamento evolucionista antropológica, Partindo de pressuposto de Darwin e Lamark, onde os ambos defendem que são capazes de evoluir duma forma simples para mais complexa.Para o caso do funcionalismo o objectivo principal é de dar a conhecer a sociedade, as acções colectivas e individuais, a partir de causalidades, ou seja de funções e por último falar se á do estruturalismo ajudando a explicar que a cultura corrompe as estruturas elementares da mente, sobretudo por parte das sociedades complexas com culturas quentes onde as mudanças constantes dos hábitos, dos valores e das tradições sujeitam as estruturas mentais inconscientes dos indivíduos à racionalização das suas actuações, provocando uma corrupção das suas estruturas mentais. com este trabalho pretende se esboçar a estrutura que culminara com a elaboração do mesmo, e que apresenta três capítulos, desde a introdução, os objectivos e bem como a metodologia usada para a sua elaboração e que apresenta-se como primeiro capitulo, o segundo capitulo apresentara o desenvolvimento dos temas (evolucionismo, funcionalismo e estruturalismo), terceiro capitulo a conclusão e o quarto e ulmo, a bibliografia fará parte do quarto e ultimo capítulo.
Objectivos
Objectivo Geral
Compreender as teorias de evolucionismo, funcionalismo e estruturalismo,
Objectivo Específicos
Definir conceitos e dar conhecer a sua origem;
Descrever as características do evolucionismo, funcionalismo e estruturalismo;
Identificar os principais representantes das três correntes.
Metodologia
Na realização deste trabalho tornou se como base o uso da seguinte metodologia através da pesquisa na internet e a revisão bibliográfica
Desenvolvimento
O evolucionismo
Segundo Leslie A. White (in Silva, 1982 :443) designa evolução cultural como sendo, ̏( um processo temporal-formal, contínuo e geralmente acumulativo e progressivo por meio do qual os fenómenos sofrem mudanças, uma forma ou estágio sucedendo ao outro)̋.A época em que a antropologia emergiu como ciência, segunda metade do século XIX, foi marcada pelo triunfo das ideias evolucionistas saídas dos escritos de Herbert Spencer, C.harles Darwin, Alfred Wallace (1823 1913) e outros que como eles alimentaram a corrente evolucionista e progressivista dessa época.O evolucionismo de acordo com alguns autores (Colleyn, 2005; Gonzaga, 000; Santos, 2002) foi influenciado pelo darwinismo e pela teoria da evolução das espécies. Esta escola ou corrente antropológica afirma que a es-pécie humana evolui lentamente e que se podem classificar todas as sociedades existentes em função do estádio de desenvolvimento alcançado.
A ideia parte do princípio enunciado por Charles Darwin, segundo o qual, o mundo vivo é resultado de uma longa acumulação de mutações e evolução das espécies, isto é, na visão dos autores representantes desta corrente antropológica, tal como as espécies animais evoluem, as culturas também evoluem com o tempo. As culturas evoluem através de muta-ções, interagindo ou não com o meio exterior.
Pode-se dizer que, o evolucionismo era também a doutrina que melhor servia osinteresses do colonialismo e a ideologia dos administradores coloniais, uma vez que continha uma escala hierarquizada de instituições e valores culturais, no topo da qual se encontravam os valores da “civilização” europeia legitimando assim a colonização “civilizadora”.(Kuper 1996:112).
A principal ideia do evolucionismo consistia em defender que a cultura e as sociedades evoluem, tal como as espécies e os organismos, a partir de formas mais simples até chegarem a outras mais complexas. Tanto Tylor como Morgan afirmavam que as sociedades passam por estádios de evolução até chegarem às formas mais complexas da vida social. Acreditavam também que era possível encontrar ainda no século XIX sociedades em diferentes estádios e graus de evolução. As sociedades de caçadores recolectores eram vistas como o início de todo o processo evolutivo que, nalguns casos, acabou por levar ao aparecimento das grandes civilizações clássicas e posteriormente à própria sociedade industrial.
Morgan, um advogado norte americano de Nova Iorque, ficou conhecido pelo seu esquema em que dividia o processo evolutivo em três estádios:“selvajaria”, “barbárie” e “civilização”. Uma concepçãoque reflecte perfeitamente o etnocentrismo da burguesia intelectual europeia e norte-americana do final do século XIX.
Características do Evolucionismo
Vastidão do objecto: o objecto do evolucionismo é tão vasto que se confunde
com o da Antropologia no geral, pois, abrange a cultura como um todo ligado à espécie humana.
Factor tempo: o evolucionismo levou em consideração o factor cronológico,
tendo criado uma temporização nova designada “tempo cultural” por meio do qual são caracterizados os estádios de cultura vividos pelos povos.
Uso do método comparativo: o evolucionismo faz interpretações das instituiçõ
do passado através da reconstrução do próprio passado, por intermédio do método comparativo, explicando o desconhecido por aquilo que se conhece.
Introdução de novos temas e conceitos:
os principais temas abordados pelo evolucionismo são a religião e a família e em qualquer destes temas a preocupação é explicar que a cultura obedece a uma evolução universal, isto é, que a cultura surgiu simultaneamente em todas as partes.
Principais pioneiros desta corrente
Na antropologia, as teorias evolucionistas estão associadas a nomes pioneiros, como o britânico Edward BurnettTylor (1832-1917) e o americano Lewis Henry Morgan (1818-1889.
Criticas
As teorias evolucionistas não explicam satisfatoriamente toda a diversidade cultural. Porque é que umas sociedades “evoluíram” para a “civilização” enquanto outras se mantiveram na “selvajaria”? Se existe uma unidade psíquica da humanidade, então como se explica toda a diversidade cultural existente? Mais, existe hoje evidência etnográfica e histórica de que nem todas as sociedades passaram pelas mesmas fases na sua marcha evolutiva para a “civilização”.
O funcionalismo
Na década de 30 a Antropologia foi completada com nova orientação, o funcionalismo cujos os pressupostos básicos imprimiram diferente forma, explicativa dos fenómenos culturais. Não representava o desprezo nem mesmo a negação das orientações que o antecedem, mas sim nova abordagem que teve o perito de inovar o campo da interpretação antropológica.
O funcionalismo opõe-se ao evolucionismo e ao difusionismo privilegiando, já não uma abordagem diacrónica (ao longo do tempo), mas sim uma abordagem sincrónica da socieda-de. Trata-se de compreender como funciona uma sociedade. Para isso, o conhecimento da sua história pode ser útil, mas não necessário. Para se compreender como funciona uma língua, estuda se a gramática, a fonética, a fonologia, etc.; mas não é necessário estudar a história das palavras. Dois são os pólos mais salientes do funcionalismo: o funcionalismo de Bronislaw Malinowski e o funcionalismo de Radcliffe-Brown.
Os mentores desta escola, ao proceder ao estudo de cultura, passaram a preocupar-se não mais com suas origens ou histórias mas com a lógica do sistema focalizado, ou seja, defendiam a visão sincrónica, procurando conhecer a realidade cultural em dado momento e a visão sistémica, relacionado a sociedade a um organismo, a unidade complexa, a um todo organismo.
Pode-se afirmar que os pioneiros da análise funcional em seus postulados mais gerais desenvolveram seus trabalhos no campo da sociologia. Entre eles, os nomes de Hebert Spencer e Émile Durkheim são reconhecidos pelos próprios antropólogos sociais que a dotaram a orientação repensando-a dentro do campo antropológico
Leslie A. White (1978:143) afirma: ˮ A essência a natureza fundamental ou característica do funcionalismo pode ser exposta com rapidez e simplicidade: as sociedades humanas e suas respectivas culturas existem com todos organismos, constituídos de partes interdependentes. As partes não podem ser plenamente compreendidas separadamente do todo e o todo deve ser compreendido em termo de suas partes, suas relações umas com as outras e com o sistema sociocultural em conjunto ˮ.
Pioneiros do funcionalismo
Dois são os pólos mais salientes do funcionalismo: o funcionalismo de Bronislaw Malinowski e o fu
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